+10 coisas a fazer para combater o aquecimento global

Não podemos esperar que os políticos e burocratas decidam o que fazer com respeito ao aquecimento global. Nós mesmos podemos e devemos tomar a iniciativa, aplicando algumas recomendações bastante simples, que além disso podem gerar uma poupança e também a nos manter mais saudáveis.

Nós já fizemos uma lista aqui no tópico 10 coisas a fazer para combater o aquecimento global e aqui vai uma outra só como um exemplo das muitíssimas coisas que podemos realizar para reduzir a emissão de CO2 e colaborar para manter em melhores condições o nosso planeta.

• Evitar o uso da eletricidade para aquecer, mesmo que seja para calefações, torneiras com água quente, máquinas de secar roupa, etc. O desperdicio energético é enorme além de ser uma opção bem custosa. Sempre que possível devemos recorrer a fontes de energia alternativas e renováveis como painéis solares, por exemplo, uma opção cada vez mais interessante e barata se pensarmos que a médio prazo resulta em economia.
• Tirar o plug da tomada de aparelhos elétricos que não estejam em uso. Se você não sabe, muitos eletrodomésticos, inclusive as Tvs, consomem eletricidade ainda que estejam desligados. Só para se ter uma idéia nos Estados Unidos são gastos anualmente mas de 1 bilhão de dólares em eletricidade de aparelhos desligados.
• Evitar o consumo excessivo de energia tanto para aquecer quanto para refrigerar a casa. Revisar todos os filtros, tampar buracos ou gretas por onde possa escapar o calor ou o frio, especialmente em portas e janelas. Usar ventiladores de teto conjuntamente com o ar acondicionado, e não colocar os termostatos a temperaturas muito baixas nem tão altas.
• Estima-se que 11% do consumo de energia no lar é dedicado á iluminação. O uso de lâmpadas fluorescentes compactas de baixo consumo otimiza muitíssimo este aspecto, favorecendo a poupança de eletricidade e distanciando os períodos de troca de lâmpadas. Estas lâmpadas já foram bem mais caras, ainda assim justificando a sua relação custo/economia num breve período. Hoje seus preços estão bem mais em conta, mas evite comprar marcas com procedência chinesa, é jogar dinheiro fora. A adoção de sensores de movimento para a acender automáticamente as luzes em alguns locais da casa pode também representar uma poupança considerável.
• Utilizar preferencialmente aparelhos que estejam em acordo com o selo Procel de economia de energia (especialmente, eletrodomésticos). A poupança de eletricidade é significativa ao aumentar drasticamente a eficiência deste tipo de aparelhos.
• As geladeiras representam um caso especial, já que é um eletrodoméstico que tem um consumo considerável de eletricidade. O consumidor dever observar quanto for comprar geladeira ou freezer se o produto tem o mesmo Selo Procel de Economia de Energia e em casa evitar abrí-la a todo momento.
• Preferir os produtos envasados em vidro ao invés dos de plásticos; evitar no possível os alimentos fracionados em bandejas de isopor ou poliestireno expandido para desanimar a produção desses materiais. Pedir sacolas de papel nos supermercados e panificadoras em lugar de sacolas plásticas, até que por insistência dos clientes em algum dia o estabelecimento abandone o uso do segundo.
• Caminhar mais, andar mais de bicicleta para distâncias mais longas, tratar de utilizar os transportes públicos sempre que seja possível, compartilhar o carro com vizinhos ou amigos para ir trabalhar ou levar os filhos à escola. É bom para nossa saúde e nossa vida social.
• Aproveitar ao máximo o papel das impressoras, imprimindo em ambas faces de cada folha antes de jogá-las no lixo. Utilizar cartuchos de tinta ou toner reciclados e papel de menor gramatura.

Como podem ver, trata-se em sua maioria de práticas que além de beneficiar ao meio-ambiente, têm um benefício direto para quem as adotam. São medidas simples que podem ajudar e muito a moderar o problema do aquecimento.

No final de janeiro, enlevado com o tópico 10 coisas a fazer para combater o aquecimento global me comprometi a mudar radicalmente alguns hábitos. Um dos mais simples foi comprar 3 bolsas daquelas antigas de linha de nylon reforçadas. Quando entrei no mercado, notei alguns olhares espantados; ainda mais quando recusei as sacolas plásticas para colocar as compras. Não foi preciso muito tempo para que outras pessoas do bairro tomassem a mesma iniciativa, tanto que o próprio mercado começou a comercializar as bolsas. Eu fico imaginando hoje a quantidade de lixo plástico que deixei de gerar nestes quase nove meses.