80 mil Volts disparados através de plantas brilhantes (10 fotos)

O fotógrafo Robert Buelteman utiliza milhares de volts de eletricidade para criar suas fotos literalmente energizadas. Para capturar a luz brilhando através de cada flor, Buelteman primeiro esculpe nas plantas com instrumentos cirúrgicos até que estejam bem finas. Em seguida, coloca uma folha de película transparente abaixo de uma folha de metal que flutua em silicone líquido. Então coloca as plantas em cima da película e conecta-as com grampos a uma fonte de tensão de 80.000 volts que são disparados através da planta para capturar o brilho resultante no filme.

Estas plantas brilhantes são um exemplo impressionante de técnicas fotográficas que não necessitam de qualquer manipulação digital, segundo o fotógrafo:

- "Eu fiquei fascinado pelo design orgânico das flores e plantas e assim me tornei cada vez mais atraído pelo poder de abstração disponibilizado através da manipulação da cor, forma e luz!".

Na verdade não há nenhuma novidade neste processo, conhecido como fotografia Kirliana, descoberta pelo padre Landell de Moura em 1904 e popularizada mais tarde por Seymon Kirlian, um eletricista e inventor amador de Krasnodar, Rússia.

Como sempre, quando pisamos no terreno do desconhecido, inventaram um monte de coisas para o que chamam de bioeletrografia: esotéricos acreditam que o método revela a aura dos seres vivos -qualquer bobagem assim-, ainda que o processo tenha sido usado sim como fonte de estudos sérios e legítimos. O caso é que alguém com um pouco mais de senso crítico descobriu que a tal aura não aparece se a fotografia for realizada no vácuo. E como a suposta aura defendida pelos esotéricos deveria continuar existindo no vácuo ou em qualquer outra condição, os professores de explicação mística ficaram com cara de bunda.

Fonte: Huff Post.