Saltador de base leva a insanidade do esporte a um outro nível

Provavelmente temos mais de uma dezena de vídeos que mostram temerários se lançando de encostas e voando morro abaixo usando um wingsuit. Todos ou a maioria provocam -só de ver- um friozinho na barriga que é de dar medo, mas até hoje eu não tinha visto nada igual ao que fez Scotty Bob na rachadura entre as montanhas suíças, da região de Lauterbrunnen, conhecido como Crack.

O local parece ser a preferência desses loucos do céu e tem um penhasco e terreno acidentado que favorecem a atividade do salto base, mas Scotty empurra os níveis da insanidade para um novo nível. Vejam só como ele passa praticamente lambendo as pedras e o solo. Se ele sofrer um acidente nessa velocidade não vão achar nem o pó dos ossos do sujeito. Muito louco!

Conforme avança a popularidade do esporte, aumentam mais seus praticantes. O problema é que isto não é uma atividade para qualquer pessoa e então começam os acidentes e mortes. Somente este ano já morreram 23 pessoas fazendo salto base, uma no Brasil: o paraquedas da Argentina Stella Moix não abriu quando ela saltou na Pedra da Onça, no limite entre Cachoeiro de Itapemirim e Castelo, no sul do Espírito Santo.

O sueco Espen Fadnes, um dos ases do esporte ao lado de Jeb Corliss, diz que o segredo é não perder o medo nunca. Ele conta que a cada salto praticamente se borra. Isso faz com que se cerque da maior segurança possível e que coloque um limite nas loucuras que há de fazer, limite que parece não fazer parte do dicionário deste pessoal.