 | O mundo têm um problema com o lixo. Os brasileiros produzimos mais de 1 kg de lixo, ainda que seja um número modesto em comparação com os americanos que batem o recorde de mais de 4 kg de lixo por dia. Isso é mais do que o dobro da quantidade produzida na década de 60, e devido a explosão demográfica e o consumismo desenfreado estes números só fazem aumentar a cada ano que passa. |
Em janeiro, o fotógrafo Gregg Segal decidiu colocar algumas imagens desses números na sua série em curso, "7 Dias de Lixo", que mostra alguns amigos, vizinhos e estranhos deitados no lixo que eles criaram durante uma semana.
Alguns dos temas de Segal se ofereceram para ser parte do projeto, porque acreditaram na idéia por trás dele. Outros foram compensados pela participação. Geralmente, Segal se esforçou para incluir pessoas de uma variedade de origens socioeconômicas. E, conquanto a quantidade de lixo variava de acordo com a pessoa, havia algumas pessoas que produziram mais lixo do que eles estavam dispostos a mostrar:
- "É claro que algumas pessoas “editaram” as suas coisas. Aí eu perguntei: “Seu lixo é realmente isso?” Eu acho que eles não queriam incluir algumas coisas que delatassem sua vida, sei lá... Outras pessoas não mexeram e havia algumas coisas desagradáveis que tornou a fotografia mais forte", disse Segal.
Segal utilizou materiais naturais para transformar seu quintal em ambientes artificiais, como um chão de floresta ou uma praia ou um corpo de água, onde ele fotografou a série. Naturalmente, algumas pessoas tiveram alguma hesitação sobre deitar sobre o lixo:
- "Acho que pensaram que seria meio nojento. Eu acho que há algo levemente humilhante sobre isso, mas feito de uma forma construtiva", disse Segal. - "Algo assim como uma experiência única de vida, para que as pessoas sejam fotografados com todas as suas coisas. Eu acho que no final o fator da sujeira foi atenuado pelo fator novidade."
Segal também posou para uma foto, com sua esposa e filho, e continua a trabalhar na sua série. Ele pretende clicar seus temas em uma maior variedade de ambientes naturais construídas para reforçar a idéia de que o lixo está em toda parte e que nenhum ambiente é deixado intocado por ele.
- "Obviamente, o intuito da série é orientar as pessoas em direção a um confronto com o excesso que faz parte de suas vidas. Eu estou trabalhando para que reconheçam que a grande quantidade de lixo que produzimos é desnecessária", disse ele. - "Não é necessariamente culpa dessa ou daquela pessoa. Nós somos apenas peças de uma máquina, mas ao mesmo tempo isto tudo está acontecendo porque ninguém faz nenhum esforço para evitar. Existem alguns pequenos passos que a gente pode tomar para diminuir a quantidade de lixo que produzimos."
Fonte: Peta Pixel.
O MDig precisa de sua ajuda.
Não conseguirmos fazer frente aos custos este mês porque o AdSense zerou. Cada contribuição, seja grande ou pequena, faz uma diferença real para o nosso futuro. Por favor, apóie o MDig com o valor que você puder e isso leva apenas um minuto. Obrigado!
Meios de fazer a sua contribuição:
- Faça um doação pelo Paypal clicando no seguinte link: Apoiar o MDig.
- Seja nosso patrão no Patreon clicando no seguinte link: Patreon do MDig.
- Pix MDig ID: c048e5ac-0172-45ed-b26a-910f9f4b1d0a
- Depósito direto em conta corrente do Banco do Brasil: Agência: 3543-2 / Conta corrente: 17364-9
- Depósito direto em conta corrente da Caixa Econômica: Agência: 1637 / Conta corrente: 000835148057-4 / Operação: 1288
Faça o seu comentário
Comentários
Eu, heim ????
Não junto tanto assim....
:-/
A alimentação dos americanos é à base de enlatados,engarrafados e "encaixados" (até o famoso leitinho das crianças, servido nas escolas). O pior é que muitos desses alimentos são viciantes, como pizzas, refrigerantes e biscoitos recheados. Resultados: população doente e muito lixo!
P.S: Os brasileiros estão indo pelo mesmo caminho.
"Os brasileiros produzimos mais de 1 kg de lixo, ainda que seja um número modesto em comparação com os americanos que batem o recorde de mais de 4 kg de lixo por dia."
Em época de eleição, produzimos uma quantidade de "lixo" bem maior.
Não sei se achei tão interessante as fotos, mas há algo nesse contato com seu próprio lixo que me parece revelador.
Achei tudo uma merda.