 | A Yemeksepeti, uma empresa de encomendas on-line de alimentos, alcançou o sonho de muitas startups: foi vendida por nada menos que 589 milhões de dólares para a Delivery Hero, uma empresa alemã de alimentos on-line. O CEO da Yemeksepeti, o empresário turco Nevzat Aydin, sentiu que precisava de agradecer a todos que trabalharam para ele e comemorou o sucesso de uma maneira incomum: com a distribuição de um bônus no total de 27 milhões para seus 115 funcionários. |
Nevzat diz que tomou esta medida a fim de mostrar a sua gratidão a todos e a cada um deles, pois sabia que só tinha sido capaz de alcançar tal sucesso, porque tinha uma equipe trabalhando duro para que a empresa fosse bem sucedida.
O salário médio mensal na empresa variava entre 1.000 e 1.800 dólares (4.000 e 7.300 reais). Todos os trabalhadores receberam um bônus de 200.000 dólares (cerca de 810 mil reais). Isso corresponde a mais ou menos 11 anos de trabalho remunerado.
Nevzat disse que chegou a este montante após ler um artigo no qual os autores sugeriam que 200 mil dólares é um valor suficiente para que alguém já não considere o dinheiro a principal fonte de sua motivação.
Algumas funcionários choraram, outros gritaram e alguns até mesmo escreveu cartas de agradecimento ao ex-patrão.
- "Eles tiveram essas emoções porque fui capaz de afetar significativamente as suas vidas com esse dinheiro", diz o turco. - "Agora eles são capazes de comprar casas e carros. Podem pagar tudo o que queriam antes, mas eram incapazes de comprar com seus salários. Acho que fiz a coisa certa. Gostaria de dar-lhes mais."
Formalmente, um CEO não tem nenhuma obrigação legal para com seus empregados em termos de lhes pagar esse tipo de compensação. Esta decisão foi a primeira de seu tipo na Turquia.
Nevzat Aydin não está sozinho: no começo do mês de dezembro de 2015, o CEO da Hilcorp, uma empresa privada de exploração e produção de petróleo e gás natural, Jeff Hildebrand, deu a todos os 1.381 funcionários da empresa um brinde considerável de 100 mil dólares.
Fonte: Quartz.
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Comentários
Roooaaarrr... INCORPORAÇÃO... é verdade Eduardo... triste realidade onde um agrado se torna obrigação.
Bacana, se fosse aqui no brasil, ia incorporar ao salario, ele seria processado e teria que desembolsar pelo menos o dobro alem de se aporrinhar em processos e reclamações trabalhistas!!