O que os exércitos do mundo comem

Um dos maiores desafios enfrentado por qualquer militar está no fornecimento para cada soldado de uma refeição leve, autossuficiente, de alto teor calórico, na frente de uma zona de combate. Estas refeições de campo individuais chamadas rações operacionais são projetadas para proporcionar aos soldados refeições bem equilibradas que possam durar um dia inteiro, diferente da comida enlatada, utilizada nas duas grandes guerras mundiais, que hoje cedeu lugar a novas formas e tecnologias na preparação da refeição militar.

Cada país tem a sua ração específica que geralmente é baseada nas preferências alimentícias locais e também no tipo de tecnologia disponível. Mas algo de comum entre quase todas as rações operacionais: elas são acondicionadas de forma que possam ser consumidas em qualquer local e que o preparo seja rápido e fácil.

A fotógrafa Fabrizia Parisi e o curador Giulio Iacchetti mostram vários tipos de rações desenvolvidas por cada exército em sua exposição: "Razione K: Meals for Soldiers in Action".

Rússia


Nova Zelândia


Reino Unido


Suécia


Dinamarca


Ucrânia




Itália


Estados Unidos


França


Espanha


Israel




Estônia


Eslovênia


Alemanha


Tailândia


Lituânia


Polônia


Holanda


Brasil

Esta foto não pertence a coleção acima e mostra a ração brasileira que, segundo um site especializado, é uma refeição baseada em itens desidratados, liofilizados, termoprocessados e ademais com complementos industrializados, como doces e biscoitos.

As FFAA optaram por rações operacionais termoprocessadas, alimentos prontos para o consumo, cozidos, esterilizados em embalagens flexíveis, com 3 tipos de ração: a de combate que deve suprir as necessidades de um soldado por 24 horas; a de emergência para uma campanha de 12 horas; a ração de adestramento, para exercícios de instrução de 6 horas.