![]() | Os mais jovens podem não acreditar, mas antigamente o filhote deficiente de uma ninhada era prontamednte descartado. Não era incomum também que colocassem toda a ninhada dentro de um saco de ráfia e jogassem em um rio. Certa vez mergulhei atrá e levei oito gatinhos para casa, para a felicidasde da minha mãe, que tionha até um urubu como animal de estimação. A mudança no conceito de criação de animais com deficiência, passando do descarte para a criação com amor e carinho, ocorreu gradualmente ao longo do tempo, acelerando significativamente nas últimas décadas. |

Muito disso tem am ver com o reconhecimento precoce do vínculo humano-animal. Já no final do século XVIII e início do século XIX, animais eram utilizados em contextos médicos, como no York Retreat, na Inglaterra, onde se constatou que sua presença reduzia a agitação e o sofrimento dos pacientes, destacando os benefícios terapêuticos do vínculo humano-animal.
Embora os cães fossem usados informalmente para guiar cegos há séculos, as primeiras escolas formais de treinamento de cães-guia surgiram no início do século XX, especialmente após a Primeira Guerra Mundial na Alemanha. Isso formalizou a ideia de animais fornecendo assistência específica a pessoas com deficiência.
Tudo isso ajudou a mudar a percepção do papel dos animais, indo além da utilidade e incluindo também o apoio emocional tanto para os humanos quanto para os próprios animais.
O pequeno Walter, por exemplo, algumas décadas atrás, acabaria dentro de um saco com uma pedra e seria jogado de uma ponte, mas hoje ele foi acolhido por pessoas que realmente se importam.
Ele é produto de criadores de animais que só visam o lucro com a venda deles. Animais como Walter, que não poderás ser vendido, acabam em abrigos ou são sacrificados.
Ele não cresceu, não conseguia andar, mas nunca desistiu. Com amor e terapia, ele está começando a se locomover sozinho e juá há uma fila com centenas de pedidos para adotá-lo.
Como vemos, A mudança geral nas atitudes da sociedade em relação às pessoas com deficiência, caminhando em direção à inclusão e se afastando da institucionalização e do estigma, acompanhou a mudança de visão sobre animais com deficiência.
A crescente visibilidade de animais de estimação com "necessidades especiais" nas redes sociais normalizou e incentivou ainda mais sua adoção e cuidados.
Em última análise, a mudança está enraizada em uma evolução cultural que reconhece o valor intrínseco dos animais como seres sencientes e membros da família, aliada a avanços médicos e sociais que permitem o seu cuidado e inclusão na vida humana.
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