
Depois de soar duas vezes o alarme de pressão do combustível, o motor esquerdo do 767 parou. A tripulação decidiu então desviar o vôo para Winnipeg e prepararam-se para um pouso com apenas um motor. Enquanto comunicavam os controladores de Winnipeg, um novo alarme do sistema de alerta indicou que o motor direito também havia parado. Com ambos motores apagados o avião perdeu toda sua potência e umas poucas baterias mantiveram operacionais alguns instrumentos de reserva analógicos.
Um instrumento chamado RAT (ram air turbine), acoplado embaixo da aeronave e aproveitando a força eólica produzida pela velocidade do avião, foi capaz de proporcionar ao 767 a energia elétrica suficiente para manter o altímetro, o velocímetro, os sistemas hidráulicos e as rádios operacionais.
A partir dai, o comandante Bob Pearsons(foto ao lado) controlou para que a aeronave planasse enquanto descia os 12.000 metros até o pouso em Gimli. O travamento de uma das rodas ainda fez com que o avião terminasse se arrastando pela pista até que finalmente parasse.
Na época do acidente, o sistema métrico acabava de ser introduzido no Canadá, e o Gimli Glider foi um dos primeiros aviões da frota da Air Canada em ser calibrado para utilizar litros e quilos ao invés de galões e libras. Um erro de cálculo fez que abastecessem 10.000 kg (22.300 libras) de combustível, no lugar dos 22.300 kg necessários. Menos da metade do combustível necessário.
Você pode ler mais sobre o acidente, e as complicadas manobras dos dois pilotos para pousar a aeronave no site do Wade Nelson.
Visitem e comentem também no Amigos. Tem bastante coisa interessante por lá.
Faça o seu comentário
Comentários
Foi a manobra mais incrível que de tudo na aviação já pude conferir! Parabens ao comandante e ao co-piloto!
...apos este acidente todas as empresas áéreas encontraram uma SOLUÇÃO:
"CONTRATAR BONS MATEMATICOS!"
ah e taum dizendo ai q a culpa foi do Lasdq
Perai... tudo bem, o piloto teve sangue frio e foi bastante habilidoso. Mas se você fosse em um posto de gasolina, pedisse para encher o tanque, e quando ligasse o carro o ponteiro estava na metade???
Eu disse
a culpa fou do Ldasq
Ldasq, você é um desorientado...rsrsrs...
Pára de tomar êsse chopinho Belco (eca...) porque êle é que te faz ser culpado de tudo...
Cade novos poosstsssss !?!?!?!
UUUUUUUUUUUUUUuuuuuuuuuuuuu
Ainda bem que não foi na cidade do sol ultravioleta, senão iriam dizer que a culpa tinha sido minha. Tudo aqui é minha culpa.
Piloto nota dez!
Evil tem razão
erro de cálculo q garantiu menos da metade do combustível necessário.
será ironia do destino!
Esse é o limite entre a tragédia e o milagre.
Histórias como essas demonstram que a capacidade profissional e o domínio das emoções são capazes de gerar verdadeiros milagres.
Pena que isso não ocorra com mais frequência.
Curiosamente a cagada foi no Canadá e não na terrinha...
Isso e a prova deque a competencia e o controle emocional fzem a diferença ,, entre a vida e a morte.;.;.;.boa Paulinha ;.;.;....;.
Graças a um cara suuper inteligente e competente neehh !!!
segundâo
esse tinha sangue nos olhos viu
primeiro..
Parabéns ao piloto!