A primeira vez que a gente vê esta imagem produz uma sensação estranha. A fotografia pertence aos cartazes da grande exposição dedicada a Darwin no Museu de História Natural de Londres e ilustra o site oficial. A atmosfera, e a atitude do protagonista, parecem muito atuais para ter sido imortalizadas no século XIX, por isso logo questionamos se é o autêntico Darwin, um ator ou uma edição de Photoshop.

Nunca é tarde para corrigir um erro. Isso é o que devem pensar os membros da Igreja anglicana que decidiram pedir perdão a Charles Darwin, morto em 1882, pela contundente rejeição que esta instituição sempre demonstrou por sua famosa teoria da evolução, na obra "A origem das espécies por meio da seleção natural", publicada em 1859.

A justificativa da escolha do padre Adelir Antonio de Carli, que morreu voando preso a balões de festa em abril deste ano, pode ser vista na página principal do Darwin Awards, site do prêmio que homenageia o criador da teoria da seleção natural, como você já viu em outros tópicos aqui do MDig.

Certamente triste para a família, amigos e conhecidos do padre Adelir Antonio de Carli, mas ironicamente para o resto do mundo o sumiço do padre virou motivo de piada e com certeza deve entrar no rol, caso se confirme, das mortes mais estúpidas da história. Tanto que o site Darwin Awards já selecionou o caso que é forte concorrente a vencedor do ano.

Quando fez sua famosa viagem a bordo do HMS Beagle em 1932, Charles Darwin aportou no Chile, descobriu duas rãs que lhe deixaram boquiaberto. Hoje nomeadas rã-de-Darwin-do-Sul (Rhinoderma darwinii) -em perigo de extinção- e rã-de-Darwin-do-Norte (Rhinoderma rufum) -provavelmente extinta-. As rãs-de-Darwin são mais conhecida por seu métodos únicos de chocar: os machos são ótimos pais exibindo comportamento de ninhada na boca, cuidando de seus girinos em suas bocas ou, mais especificamente, em seus sacos vocais! Mas a coisa toda é bem bizarra.

O escaravelho de Darwin (Chiasognathus granti) é uma criatura fascinante e temível. Batizado assim após que o naturalista inglês o descobrisse em sua viagem pela América do Sul, este coleóptero destaca-se por suas poderosas mandíbulas e os combates corpo a corpo dos machos durante o acasalamento. Neste fragmento da série "Life", da BBC, sir David Attenborough descreve uma destas lutas épicas sobre o tronco de uma árvore.

Em meados da década de 1820, o naturalista Charles Darwin começou sua carreira de pesquisa estudando botânica na universidade e comprou um microscópio portátil de latão para ajudá-lo em seus estudos. O microscópio foi transmitido às gerações de sua família e recentemente foi vendido em um leilão por aproximadamente 4,6 milhões de reais, com um lance inicial de 1,9 milhões. Um dos apenas seis microscópios existentes de propriedade de Darwin foi o primeiro a ser leiloado, e possivelmente um que o ajudou a encontrar sua vocação.

O documento de 1865 é um raro exemplo da assinatura completa do naturalista inglês, pois ele costumava assinar seu nome com abreviações como Ch, Ch. Darwin ou C. Darwin, segundo a Sotheby's, que está vendendo o documento como parte de seu leilão Age of Wonder que começa em novembro. A existência da nota em si também é rara porque Darwin muitas vezes jogava fora suas notas e rascunhos ou os usava como papel de rascunho; seus filhos também desenhavam ou escreviam nas páginas manuscritas descartadas do pai.

Dois ladrões receberam o prestigioso prêmio Darwin 2009 à estupidez! O prêmio Darwin confere postumamente àqueles que conseguem dar cabo da própria vida em ações verdadeiramente estúpidas.