Assim veríamos outras estrelas se ocupassem o lugar do Sol

Ainda que seja, com diferença, a estrela que nos parece a maior de todas, nosso Sol não é mais que uma anã amarela muito mequetrefe. E este vídeo, que mostra como seriam vistas outras estrelas de primeira grandeza no lugar do Sol, deixa isso bem claro. As protagonistas são o Sol, com seus 695.700 quilômetros de raio; Alfa Centauri A, com 851.000; Sírio, com 1.190.000; Vega, com 1.960.000; Polux, com 5.560.000; Arturo, com 17.670.000; Aldebarã, com 30.750.000; Rigel, com 54.260.000; Antares, com 640.300.000 e Betelgeuse com 820.900.000.

Dado, que o Sol está a uns 150 milhões de quilômetros da Terra as estrelas estão colocadas de tal forma que sua borda mais próxima à Terra coincida com a do Sol, pois se sua posição fosse baseada no centro do mesmo Antares e Betelgeuse engoliriam a Terra e a maioria das outras nos converteria em churrasquinho.

O Sol é a principal fonte de energia para o sistema climático e para a vida na Terra. Com um diâmetro de cerca de 1,39 milhão de quilômetros, e uma massa de cerca de 1,9885×10³⁰ kg (330.000 vezes a da Terra , representando cerca de 99,86% da massa total do Sistema Solar ), pode ser a maior coisa nesta vizinhança, mas na verdade é apenas uma estrela de tamanho médio entre as centenas de bilhões de estrelas da Via Láctea.

O Sol é classificado como uma estrela da sequência principal do tipo G, ou estrela anã G, ou mais imprecisamente, uma anã amarela. Na verdade, o Sol, como outras estrelas do tipo G, é branco, mas parece amarelo na atmosfera da Terra. O Sol não tem massa suficiente para explodir como uma supernova. Em vez disso, sairá da sequência principal dentro de aproximadamente 5 bilhões de anos e começará a transformar-se numa gigante vermelha. Como uma gigante vermelha, o Sol crescerá tanto que engolirá Mercúrio, Vênus e provavelmente a Terra. Mesmo antes de se tornar uma gigante vermelha, a luminosidade do Sol terá quase duplicado e a Terra receberá tanta luz solar como Vênus recebe hoje.