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Comentários

Isabela em 30 de abril de 2014 às 19:55:48»
Em tempo: não gostei desses bonequinhos.
Isabela em 30 de abril de 2014 às 19:54:06»
Considero ridícula esta obsessão por móveis,porcelanas, cristais e companhia, que "foram de mamãe" ou "de vovó". Já presenciei cenas dantescas por causa desses objetos. Detesto todos. Cada um que trabalhe e vá comprar suas coisas,urubus!
Chibrila em 19 de abril de 2013 às 14:56:32»
Eu também faço arte barroca em porcelana! hahahah
Edgar Rocha em 06 de abril de 2013 às 00:14:03»
Quanto à sua frustração, não esquenta. Memória é um dado coletivo. Se você é brasileiro, sua história se mistura à minha e a de todos que moram nesta terra. Basta procurar e vai ter mais pistas disto do que pode imaginar. Tua gente ajudou a construir isto. quer você goste (eu nem sempre gosto) ou não.
Edgar Rocha em 06 de abril de 2013 às 00:08:38»
E aí, Moonwalker? Como foi de férias?
Não é que a gente tenha o costume de guardar antiguidades. Elas é que se acumulam e, como algumas tem enorme valor afetivo, vão ficando. Mas, não adquirimos nada com finalidade de colecionar. A família é velha mesmo (bota velha nisto). E mineiros, que gostam de causos e de falar do passado, não negligenciam certas memórias. Às vezes por isto, me sinto meio anacrônico, ou mais velho do que deveria ser de fato. Vai outro causo: minha avó morreu com 99 anos. Nasceu em 1902. Ela, por sua vez, conheceu a própria bisavó e conviveu com ela um bom tempo, já que a dita cuja viveu 116 anos! Ela contava coisas que, pra maioria, seriam conhecidas apenas por livros didáticos ou teses de História. Don'Ana de Paiva, esta bisavó de minha vó, já era adolescente quando foi proclamada a Independência do Brasil. Isto, pra mim é um privilégio. Claro, não conheci esta matrona (famosa pela crueldade com os escravos), mas o que me separou dela foi apenas uma pessoa, já que a última a conhecê-la ainda viveu o suficiente pra me contar sobre esta figura que sempre andava de preto, com uma sombrinha de cetim e uma almofada na bunda, falando um dialeto quase esquecido que é o galego-português. Fico arrepiado só de pensar que por tão pouco, não conheci alguém do Brasil colônia! É outra perspectiva, tão próxima de minha vivência que me assusta às vezes. E, se escarafuncharmos um pouco as canastras espalhadas pelas casas dos parentes, com certeza ficaríamos ainda mais surpresos com o fato de que nossa história é tão recente, que é quase impossível nos desapegarmos de certos valores: racismo, autoritarismo familiar, discriminação de classe, violência... tudo isto ainda é eco deste "ontem" que teimamos em chamar de passado. Talvez, por isto, seja legal preservarmos esta memória. Percebemos o quanto ainda somos influenciados por uma mentalidade que julgamos extinta.
ANDREAAG em 05 de abril de 2013 às 22:47:20»
Desculpem mas achei mais ou menos... as carinhas das figuras são bem feitas mas fazer uma coleção desse tipo tem que ter cuidado para não parecer bonecos comprados no Natal na casa China. Prefiro coisas de cristal mas que tenham utilidade.
Politico Honesto em 05 de abril de 2013 às 22:24:14»
Minha família tinha alguns: a maioria "se perdeu" e o restante eu destruí, acidentalmente.
LukeSchimmel em 05 de abril de 2013 às 17:20:42»
Não achei legal.
Moonwalker em 05 de abril de 2013 às 14:33:02»
Edgar, você até tem sorte de ao menos ter vivido um pouco essa herança familiar. Minha família não se apega a nada, não guarda nada, mal tira fotos.
Pense em como isso é frustrante para mim, que gosto tanto de coisas antigas... sad
Moonwalker em 05 de abril de 2013 às 14:30:52»
Haha, a história é melhor do que o post... Eu não sou um "colecionador", sabe? Mas sempre que vejo uma coisa bonitinha eu compro. Carrinhos, livros e algumas antiguidadezinhas. Mas como minha esposa gosta também, na hora de limpar nós nos revezamos. É que eu sou controlado, não fico comprando bugigangas.
Mas a história engraçada ( mrgreen ) do Luisão me lembrou uma coisa triste e reflexiva ao mesmo tempo.
Minha sogra respira com auxílio de oxigênio mecânico há uns dois anos. Ela, como a maioria das mulheres, tinha coisas do enxoval de 30 anos atrás guardadas na embalagem, sem ter usado sequer uma vez.
Um dia ela foi internada, e depois de algumas semanas nós achamos que ela não iria sair com vida de lá. Mas ela saiu, não saudável, mas saiu.
E ela saiu do hospital com o pensamento de nunca mais deixar as coisas guardadas sem usar, porque a gente nunca sabe quando será o nosso último dia de vida, e assim as coisas bonitas que nós temos ficam lá, não aproveitadas por nós em vida, e provavelmente não tão bem cuidadas quanto cuidariamos se estivessemos ali.
Edgar Rocha em 05 de abril de 2013 às 00:30:20»
Divertido o causo no texto. Achei também as peças lindas. Mas, colecionar estes objetos, acho que não o faria. Primeiro por falta de hábito. Aqui em casa sempre tivemos objetos baratos e horrendos, mas nunca comprados. Tinha um certo valor afetivo, já que foram dados de presente (falo daquelas coisas do tipo "galo de Barcelos", cachorro sentado, quadros da sagrada família... coisa de mineiros). Enfim, nenhuma sofisticação. E todo mundo achava que eram feias e que enchiam o saco pra limpar. Pra mim, obras de artes como estas do post são muito lindas e de valor inestimável, a ponto que preferi-las num museu ou qualquer local de apreciação pública. Mesmo quadros, hoje não teria em casa (meu pai falava que as paredes ficam com cara de "pendurar cu", por causa dos pregos). Uma relíquia familiar, acredito, faz sentido se tiver história e memória. É isto que confere valor aos objetos caseiros, não o valor de mercado. Minha família não abre mão de certas coisas: uma canastra centenária para guardar roupa que minha mãe ganhou quando se casou (está na família a umas três gerações), algumas ferramentas que restaram de meu pai e que são muuuito velhas, a máquina de costura movida a manivela, vinda no primeiro lote depois da primeira guerra mundial (da Singer) e que minha mãe criou os filhos com ela, uma mesa italiana ganhada de segunda mão de uns vizinhos recém chegados da Itália na década de 60, de uma madeira linda. Além de pequenos objetos religiosos, tipo um livro de reza brava do século XIX. São mais que antiguidades, são minha história também. Legais eram os móveis coloniais da minha avó. Mas foram todos doados por ela no fim da vida, para o Museu Artur Bernardes, em Minas. Fiquei orgulhoso quando isto aconteceu. Mas, adoraria ter ficado com um oratório barroco, lindo que eu nem sei a idade. Enfim, foi bem empregado.
Politico Honesto em 05 de abril de 2013 às 00:14:36»
Não aprecio esse tipo de coisa, mas legalzinha.
Curti mais a história do Luisão.
revolt4d4 em 04 de abril de 2013 às 23:03:53»
Esses trecos acumulam muita poeira e é difícil de limpar.
Angelina em 04 de abril de 2013 às 22:18:57»
Gosto muito de arte barroca, principalmente de pintura.
A história de vida de Admin Luisão foi uma maravilha. mrgreen
holyghost em 04 de abril de 2013 às 19:14:10»
gostei. muito talento em uma só pessoa.
revolt4d4 em 04 de abril de 2013 às 18:10:59»
Gostei das cenas.
msp1500 em 04 de abril de 2013 às 18:07:25»
Simplesmente genial, artista maravilhoso e talentosíssimo.