Se você já visitou o Louvre, pode ter testemunhado a comoção em torno da Mona Lisa. Multidões cercam a pintura a óleo de Leonardo da Vinci, com telefones balançando no ar enquanto as pessoas tentam tirar uma foto. Enquanto isso, a miríade de obras-primas circundantes é completamente ignorada. Mas esses dias podem acabar em breve, graças à confirmação do museu de que limitou -e continuará limitando- os visitantes diários a 30.000. É uma redução significativa em relação às 45.000 pessoas que visitavam o museu todos os dias antes da pandemia.

Hong Kong implementou alguns dos protocolos de segurança mais rígidos do mundo durante a pandemia de covid-19. Agora, o conselho de turismo espera que um novo plano, chamado "Hello Hong Kong", atraia os visitantes a voltarem em massa. Nos próximos seis meses, Hong Kong distribuirá 500.000 passagens aéreas gratuitas de ida e volta a turistas, anunciou o governo em comunicado. John Lee, o executivo-chefe de Hong Kong, revelou a oferta em um evento de lançamento no início deste mês, dizendo que esta é provavelmente a maior recepção do mundo de todos os tempos.

O Washington Post, um dos diários mais prestigiosos e respeitados do mundo, publicou um duríssimo editorial questionando a maneira que o regime chinês não permite aos pesquisadores chegarem até o fundo das origens do coronavírus, em uma tentativa por separar responsabilidades por seu péssimo manejo do surto em Wuhan, o epicentro da pandemia. A covid-19 já causou a morte de 1.857.852 pessoas, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, a entidade educacional que desde o começo faz um rastreamento detalhado das estatísticas da praga.

A pandemia do movo cornavírus tem sua primeira vítima global: a Organização Mundial da Saúde (OMS). Este organismo internacional surgido da pós guerra, que tem entre suas responsabilidades prevenir e agir sobre as epidemias, está sendo acusada por especialistas e governos de agir por trás do vírus e de não atuar adequadamente para moderar sua propagação. As críticas assinalam que a OMS dilatou a tomada de decisões essenciais e ignorou recomendar medidas sanitárias essenciais para combater o vírus.

Seria difícil exagerar a proeminência, no final do século XX, do tema de "Carruagens de fogo" de Hugh Hudson. A maioria das pessoas com menos de 60 anos já o ouviu muitas vezes como paródia antes de vê-lo em seu contexto original, vencedor do Oscar. Infelizmente, encontrar a peça em quase todas as cenas humorísticas em câmera lenta por duas ou três décadas seguidas tem uma maneira de amortecer seu impacto. Mas, em 1981, compor um drama de época dos anos 1920 com sintetizadores digitais novinhos em folha marcou um afastamento descarado da convenção e do main stream.

Se alguma vez o capital teve pátria, a verdade é que em nosso tempo esse ideal perdeu validade. Especialmente nos últimos vinte ou trinta anos, os anos da globalização, os grandes capitais tornaram-se "multinacionais" ou "transnacionais", como são chamados, termos que aludem ao fato de que as fronteiras políticas entre os países deixaram de ser um obstáculo para a livre movimentação financeira. No mundo globalizado existe um grande fluxo de capital de transações financeiras, como compra e venda de ações, títulos e moedas.

Em uma pequena aldeia indiana, um bando de macacos começou uma verdadeira guerra com os caninos locais. Ao redor de 250 cães, geralmente filhotes, foram arrastados ao topo de edifícios ou copa de árvores e jogados por um grupo de primatas que aparentemente estão furiosos com os cães após estes terem matado um de seus bebês. Os moradores do distrito Beed, no estado de Maharashtra, a uns 500 quilômetros a leste de Bombaim, disseram que os macacos estão a procura de vingança e na próxima aldeia de Lavool, nenhum cão sobreviveu à purga.

Um vídeo em que a primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, aparece em uma festa viralizou nas redes sociais e gerou polêmica no país escandinavo. Nas imagens, que não se sabe quando e onde foram filmadas, Sanna é vista rindo, dançando e se divertindo na companhia de amigos, entre os quais se destacam várias figuras públicas finlandesas, como a cantora Alma e sua irmã Anna, a fotógrafa Janita Autio, a apresentadora Karoliina Tuominen, a estilista Vesa Silver ou a deputada Ilmari Nurminen.

Ninguém vivo experimentou um evento viral do tamanho e escopo da covid-19. Talvez a natureza sem precedentes da pandemia explique parte da resistência à vacina. Doenças de tal virulência tornaram-se raras em locais com fácil acesso às vacinas e, portanto, ironicamente, com o tempo, passaram a parecer menos perigosas. Mas ainda há muitas pessoas em países ricos que se lembram da poliomielite, uma epidemia que se arrastou pela primeira metade do século 20 antes de Jonas Salk aperfeiçoar sua vacina em meados dos anos cinquenta.

Ainda antes da pandemia de covid-19 a ideia de usar um banheiro público causava enorme ansiedade: são lugares escuros e, em ocasiões, fedorentos e até sujos. Muitas vezes o mero fato de ver a fila para esperar junto aos cubículos em um show ou em um parque desalentava o mais ousado. E ainda que o Japão seja um dos países do mundo com padrões mais altos de higiene, o banheiro público nunca teve ali melhor fama que na América Latina ou Estados Unidos. Então, o arquiteto Shigeru Ban teve uma ideia: fazê-lo transparente.