Em maio de 1945, o Terceiro Reich estava em caos. Adolf Hitler estava morto, a rendição alemã era iminente e as tropas aliadas já haviam começado a dividir o território alemão. Mas o engenheiro nazista de alta patente Wernher von Braun não estava preocupado. Na verdade, ele abordou o governo dos EUA diretamente, informando-os de sua localização e aguardando calmamente sua chegada. Como o cérebro por trás do primeiro míssil balístico de longo alcance do mundo, Wernhern sabia que sua experiência o tornava um recurso militar extremamente valioso.

Hoje estou roubando a pauta do amigo Rusmea para contar a história de fantasmas mais famosa do Japão. Há muito muito tempo nas costas do sul do Japão, um templo foi construído perto do local de uma batalha naval que encerrou um longo e terrível conflito. As Guerras Genpei, travadas no século XII entre os guerreiros rebeldes Minamoto e o clã governante Taira, ceifaram inúmeras vidas. E por séculos depois, artistas de todo o país homenagearam esse passado trágico em belas e assombrosas apresentações.

Um visitante faminto que passeasse pelas ruas estreitas da Nápoles do século XIX encontraria uma infinidade de opções gastronômicas, algumas mais tentadoras que outras. Vendedores ambulantes ofereciam carnes e bolos, mulheres preparavam sopas e omeletes, e cabras aguardavam pacientemente a ordenha. Entre aqueles que disputavam a atenção, estariam os vendedores de massa, cuidando de caldeirões repletos de longos fios de espaguete fervendo em água fervente.

Os líquidos refrigerantes (ou fluidos de arrefecimento) utilizados em aeronaves, especialmente para sistemas de refrigeração de aviônicos e, em alguns casos, para sistemas de refrigeração de cabine, geralmente são compostos por soluções de água e glicóis, como etileno glicol ou propileno glicol que são altamente tóxicos. O uso de glicóis misturados com água funciona como um anticongelante e também eleva o ponto de ebulição, permitindo que o fluido opere em uma ampla faixa de temperaturas encontradas durante o voo, sem congelar ou superaquecer.

Da poderosa civilização Maia, que dominou a Mesoamérica por mais de três milênios e meio, restam apenas quatro livros. Somente um deles é anterior à chegada dos exploradores espanhóis no século XVI: o Códice Maia do México, criado entre 1021 e 1152. Embora incompleto e em mau estado de conservação, sua arte -colorida em alguns trechos com materiais preciosos- evoca vividamente uma visão de mundo ancestral praticamente perdida. No vídeo que dá contexto a este post, os historiadores Andrew Turner e Lauren Kilroy-Ewbank contam o que vemos no livro mais antigo das Américas.

Nos primórdios da aviação, havia grupos de aventureiros que realizavam acrobacias incríveis em grandes altitudes. Um dos grupos mais conhecidos foram os 13 Gatos Pretos Voadores. Fundada em Los Angeles em meados da década de 1920, essa equipe acrobática profissional se apresentava em shows aéreos e em Hollywood e não usava pára-quedas regularmente até que o item de segurança passou a ser exigido por lei em 1927. Temerária de coração, Gladys Ingle foi a única integrante do grupo, depois de se tornar a quarta mulher nos Estados Unidos a obter uma licença de piloto.

Em abril de 1970, James Speed Hensinger (segunda foto), de 22 anos, alistado na 173ª Brigada Aerotransportada do Exército dos EUA, estava servindo em um complexo em Phu Tai, a oeste da cidade costeira de Qui Nhon, no Vietnã. Ao longo de várias noites, um vietcong solitário havia se arrastado sorrateiramente entre as pedras de uma montanha com vista para a base e pulverizou o acampamento com o fogo automático de sua AK-47, perfurando os telhados de chapa das barracas americanas, matando dois homens, ferindo outros tantos e espalhando o medo e o terror em todas as tropas estacionadas ali.

Para alguns, é um esporte sério. Para outros, apenas uma forma de relaxar. Mas, apesar da associação casual com diversão e sol, o surfe tem uma história mais rica e profunda do que muitos imaginam. O que hoje chamamos de surfe se originou nas ilhas polinésias do Oceano Pacífico. Sabemos por diversos relatos que o surfe era praticado em todo o Pacífico polinésio, bem como na África Ocidental e no Peru. Mas foi no arquipélago havaiano, em particular, que o surfe mais se desenvolveu, foi melhor documentado e, diferentemente de outras partes da Polinésia, persistiu.

Há 66 milhões de anos, perto do que hoje é a Península de Yucatán, no México um jovem saurópode se banqueteava com cavalinhas na margem de um rio. A Terra era um planeta tropical, onde gigantescos dinossauros e pequenos animais vagavam de um lado para o outro, enquanto répteis e amonites, que ocupavam o nicho ecológico das atuais lulas, com tentáculos varriam seus mares. Mas, em um instante, tudo mudaria. Um asteroide com cerca de 12 quilômetros de diâmetro estava se aproximando da Terra a aproximadamente 20 quilômetros por segundo.

Na década de 1980, o mundo enfrentou um enorme problema: havia um buraco na camada de ozônio em rápida expansão. Se você nasceu no final daquela década ou no começo da próxima deve estar ciente do que aconteceu. Muitas pessoas nem sequer sabiam do que se tratava, mas o assunto era tão onipresente em noticiários e jornais que chegava a encher o saco. Falava-se tanto no buraco que ele acabou tornando motivo de uma série de piadas de quinta série. Mas, 40 anos depois, o que aconteceu? E ele ainda está lá? Para melhor contextualizar vamos voltar ao início.

Desde os primórdios da humanidade, somos atormentados por inúmeros patógenos causadores de doenças. Invisíveis e persistentes, esses microrganismos e as doenças que eles causam mataram mais humanos do que qualquer outra coisa na história. Mas a doença mais mortal varia de acordo com o tempo e o lugar. Porque, embora a marcha do progresso nos tenha tornado mais seguros contra algumas ameaças infecciosas, a inovação humana frequentemente nos expõe a novas enfermidades surpreendentes.

Ao ouvir falar de Wolfgang Amadeus Mozart certamente a primeira coisa que nos ocorre é "Requiem", as sinfonias, "A Flauta Mágica", as sonatas, etc. Dificilmente alguém associaria o nome do músico austríaco à piada fácil, ao humor escatológico, mas assim era. Mozart usou esse humor fácil em suas cartas e em algumas poucas composições. Durante muito tempo, este material constituiu uma verdadeira dor de cabeça para os especialistas em Mozart. A própria Margaret Thatcher se negou a acreditar que isto fosse verdade.