"O Novo Patinho Feio" é uma fantástica narração animada de um dos maiores clássicos do conto de fadas, de Hans Christian Andersen, criado em 2014 pela Flamboyant Paradise para a empresa de comunicações NET, que está acompanhado por uma versão alternativa da canção de Nina Simone "Ain?t Got No, I Got Life" do musical Hair. Eles usaram uma inteligente mistura de fantoches e animação CG para trazer sua nova história à vida, em dias que o conto pode ser muito bem considerado uma metáfora da intolerância social.

Que acontece passa quando o mundo não é como esperamos? As opções são ao menos duas: ou respondemos à mudança das circunstâncias ou empenhamos-nos em que a realidade se ajuste a nossas expectativas. Não resta mais a dizer que este último quase nunca acontece e, pelo mesmo, representa um desperdício de energia, tempo e recursos enorme e inútil. Daí que em geral seja aconselhável conservar certo ânimo lúdico com respeito à vida, viver sob a premissa de que as coisas mudam e que a existência tem uma margem ampla de improbabilidades.

Como o Natal já está ali na esquina, não são poucas as cidades que estão começando a realizar decorações conforme a esta festividade. Uma das tradições natalinas mais modernas são, sem dúvida, as propagandas anuais. Há uma série de empresas que nos acostumaram a estrear suas campanhas publicitárias nestas datas e uma que é sempre muito esperada na rede é a dos supermercados ingleses Sainsbury. O do ano passado foi bem bacana, mas este é genial. Trata-se de um curta-metragem de animação.

Entre os projetos e trabalhos que desenvolvem na Pixar, os animadores Andrew Coats e Lou Hamou-Lhadj, durante seu tempo livre nos últimos cinco anos, criaram este curta-metragem de animação que é o cinema de animação no seu melhor absoluto. Borrowed Time acompanha um xerife que vive assombrado pelas memórias de um erro trágico que ele cometeu quando ainda era muito jovem e que passou a vida tentando esquecer. Não dá para falar muito pois o enredo é curto e estragaria o prazer de ver esta bela obra de seis minutos.

O animador holandês Patrick Schoenmaker é uma grande fã do personagem Indiana Jones, o pacato professor de Arqueologia e aventureiro destemido. Como forma de homenageá-lo ele passou cinco longos anos criando este fantástico curta-metragem de animação que imagina como seria uma sequência de abertura de um desenho animado de Indiana Jones, ao estilo dos anos 90. Ainda que haja um ou outro hater, nos comentários do Youtube se derretem em elogios pelo trabalho de Patrick, chegando mesmo a dizer que ele deveria ser contratado imediatamente por algum estúdio famoso.

Tudo começa lançando uma moeda. Mas também você pode soprar um dente de leão, partir um osso de galinha ou perseguir uma estrela fugaz. O caso é ter um desejo, e pedir. Porque é graças aos desejos que mantemos nosso espírito vivo. Sem metas, nem objetivos, nos reduzimos a um corpo andante. Mas há que contar com a alma também. Amor, um trabalho melhor, uma família, ter dinheiro ou poder percorrer o mundo sem destino. Este bonito curta-metragem centra-se em dois desejos de amor. E como, ao final, o que tem de ser, será.

Acontece que o seu mundo superlotado está sendo ameaçado por um surto mortífero. Uma misteriosa substância azul começa a provocar uma destruição catastrófica entre os habitantes e ninguém entende o motivo daquilo. Quem está por trás de tudo isso? O que está por trás da morte azul? Estas criaturas animadas podem parecer que estão a ponto de viver uma escura aventura de um filme da Pixar, mas em dado momento tudo toma um outro rumo. Não dá para falar mais nada por causa do spoiler, mas como eles sabiam que Trump iria se tornar presidente? (O curta é de 2014).

O diretor e animador especializado na técnica de stop-motion PES já foi indicado inclusive ao Oscar por seus festejados curtas postados na Internet. O vídeo que você vai ver logo mais abaixo é uma versão remasterizada em HD do stop-motion "Skate Humano", realizado em 2007 como comercial para os sapatênis Sneaux, que mostra como um skatista usa outro ser humano como um skate e realiza todos os tipos de truques em cima da prancha humana.

Só o nome de Usain Bolt gera um monte de associações que falam de uma pessoa grandiosa, e como não? Se é um dos atletas mais importantes de nossa época e uma verdadeira sorte de termos a possibilidade de vê-lo arrasar com quantos recordes existiam em seu caminho. Mas provavelmente ninguém poderia ter captado a emoção deste atleta melhor que Moonbot Studios em colaboração com a Gatorade."O Garoto Que Aprendeu A Voar" é o nome deste curta-metragem que retrata a história de Usain Bolt.

Os artistas gráficos nova-iorquinos Brian Tessler e Jon Baken do estúdio Cool World 3D criaram uma animação 3D estranhamente bizarra, chamada "Homens em Cadeiras", que mostra um grande grupo de homens nus sentados em cadeiras e flutuando sobre o oceano. Ele fica ainda mais bizarro quando os homens começam a gritar com toda a força de seus pulmões, enquanto um barco passa ao largo apitando. Acredite ou não, este vídeo já foi visto por quase 10 milhões de pessoas nas redes sociais.

A gente assume algumas coisas como sendo criadas na contemporaneidade quando em realidade são bem mais antigos que supomos. Muito provavelmente você não saiba o que é folioscópio, mas certamente já viu um flipbook. Pois é... são a mesma coisa: uma série de imagens dispostas sequencialmente, em forma de livreto que deve ser folheado para propiciar a impressão de movimento, que se tornou muito popular nos finais do século XIX e início do século XX e que retornou com tudo agora com a internet.

Seria muito bonito se todos déssemos prioridade em nosso dia a dia ao amor em frente ao ódio. Seria bem deixar de lado o egoísmo e os medos, que ao final nos tornam desconfiados e teimosos. Por isso, às vezes, precisamos levar umas sacudidas vendo histórias de amor que ensinem o lado bom das coisas, como este curta-metragem de animação, que conta uma história em menos de 5 minutos de como se constrói uma vida em frente a outra pessoa à que amamos e não lhe dizemos nada. Como nossos anseios iniciais são relegados ao segundo plano se não formos honestos e nem dermos prioridade ao que sentimos. Sobretudo quando o que sentimos é amor.