O fotógrafo Mauricio Alejo usa objetos do cotidiano para criar arranjos que desafiam a gravidade em seu apartamento, encenando curiosas situações e acrobacias por todos os locais. Trabalhar dentro dos limites de seu espaço de moradia permitiu a Alejo produzir idéias à medida que elas vão surgindo, em vez de tentar encontrar o cenário perfeito para suas composições espontâneas. Curiosamente, ao ver estes objetos comuns, de forma incomum, em um ambiente igualmente, o espectador é forçado a questionar suas opiniões dogmáticas sobre espaço e significado.

A artista e crítica de teatro russa Masha Ivashintsova viveu uma vida secreta como fotógrafa, tomando mais de 30 mil fotografias em sua vida sem nunca mostrar nenhuma delas. Alguns anos depois de sua morte, em 2000, foi que sua filha Asya Ivashintsova-Melkumyan tropeçou em sua vasta coleção de negativos enquanto limpava o sótão. As fotografias mostram um olhar espantoso para o mundo interior de Masha, ao mesmo tempo que fornecem um vislumbre da vida cotidiana em Leningrado (agora São Petersburgo) de 1960-1999.

Durante os últimos 4 anos, durante o Dia Internacional de da Mulher, os policiais lituanos param os carros, mas não é para multá-los, senão que por uma bonita e gentil razão: oferecem flores para celebrar a ocasião. Algumas parecem surpresas, algumas talvez até perturbadas, mas todas ficam felizes em receber uma tulipa, especialmente nas cidades de Vilnius, Kaunas e Klaipeda. Mas o ato também acontece em outras cidades menores em todo o país.

A mudança climática é uma realidade, por mais que alguns presidentes e outras pessoas se neguem ao aceitar por completo confundido propositadamente os conceitos de climatologia e meteorologia. Na Suíça a cada verão veem como suas geleiras derretem sem remédio nos Alpes, motivo pelo qual os cidadãos, desesperados com a situação, tiveram a ideia de cobri-los com mantas e lençóis para protegê-los.

A tradicional celebração da religião indiana atravessou fronteiras com suas chamativas cores e já começa a ser festejada em outros continentes. Nos povoados indianos, a fé e os sorrisos apoderam-se das ruas completamente tingidas com uma explosão de cores como antessala da jornada principal, a celebração entre a quinta e sexta-feira, data em a que serão acesas milhares de fogueiras como uma vitória simbólica do bem sobre o mal.

O fotógrafo e usuário do Flickr, Okinawa Soba, mais conhecido na rede como Rob, documentou os obscuros projetos de instalações de banheiros públicos na ilha japonesa de Okinawa nos últimos seis anos. Rob viveu na ilha, que abriga 1,3 milhões de habitantes, por quase 43 anos, e teve a chance de explorar algumas dos banheiro mais estranhos que o setor de arquitetura da prefeitura construiu e são, para dizer o mínimo, muito curiosos.

No ano passado, os artistas colaborativos Claudius Schulze e Maciej Markowicz lançaram o projeto conhecido por 2Boats: uma dupla de barcos interligados que a dupla navegou de Hamburgo até a Unseen Photo Fair de Amsterdã e para a Paris Photo ao longo de vários meses. Ambos os barcos servem como estúdios de viagem para os artistas, no entanto, com funções muito diferentes, mas complementares para quem vive de fotografia.

Por mais de uma década, o fotógrafo Jonathan Higbee andou pelas ruas de Nova York com uma câmera nas mãos, buscando justaposições extraordinárias e momentos incomuns quando o mundo se alinha por uma fração de segundo na frente de sua lente. Às vezes, ele consegue borrar completamente os limites entre as imagens "fabricadas" de outdoors, que poluem as ruas da cidade, e os transeuntes anônimos que parecem viver em uma realidade alternativa.

Certo dia, 10 anos atrás, o fotógrafo Yevhen Kotenko experimentava uma nova câmera e decidiu fazer uma fotografia na janela de sua cozinha que dá para um parque de Kiev, no outro dia repetiu... repetiu e acabou virando um projeto onde ele não impôs nenhum limite ou meta senão a prática de fotografar o mesmo local, um simples banco de praça de madeira que muda ao sabor de seus usuários. Assim nasceu "On the Bench".

É complicado viver em um país, como o nosso, onde as pessoas falam com as mãos, te tocam a cada segundo e não tem o mínimo senso de espaço pessoal. Tome como exemplo a Finlândia, onde uns cinco milhões de pessoas povoam as planícies infinitas, repletas de bosques de coníferas e dezenas de milhares de lagos, no norte de Europa. Com uma densidade populacional de 17 habitantes por quilômetro quadrado, uma das mais baixas do continente, os finlandeses acostumaram-se a viver sozinhos. Sozinhos e na distância.

No final da semana passada, uma estranha onde de frio extremo, que atravessou os Estados Unidos, trouxe um caos temporário para um prédio de Chicago quando um sistema de aspersores falhou no topo de um hotel de 21 andares e instalações de armazenamento. A água caía em forma de cascata por uma escada de incêndio, mas rapidamente acabou se congelando em forma de uma torre de gelo. O fotógrafo de rua, Andrew Hickey, parou e registrou algumas fotografias da incrível visão antes que descongelasse algumas horas depois.

As águas do rio Guaire recebem os resíduos industriais de Caracas. Ali, garotos e adultos buscam restos de metal que possam ter algum valor de venda e assim conseguir alimentos para suas famílias. Além do perigo sanitário, em matéria de minutos a chuva pode aumentar a correnteza e arrastá-los a uma morte certa. As imagens de venezuelanos pobres buscando comida no lixo em Caracas virou um símbolo da profunda crise econômica que atravessa aquele que foi um dos países mais ricos de América Latina.