Talvez não sejamos o melhor fotógrafo do mundo -nem pretendemos sê-lo-, mas certamente você tem uma foto, que, ao apreciá-la, pensa que é a mais bonita já vista. Acontece que às vezes temos a sorte de tomar a fotografia perfeita no momento e lugar exatos. Estas fotografias seriam feitas de forma casual ou seria a natureza conspirando para nos presentear com uma cena espetacular. Seja qual for a resposta, ocorreu com o fotógrafo alemão, Daniel Biber de Hilzingen.

2017 foi um ano insosso e deve merecer poucas e boas lembranças enquanto as más abundaram. A política -tanto nacional quanto internacional-, a imigração, os refugiados, os atentados e os desastres naturais foram os temas mais relevantes. No Brasil os político cada vez mais demonstram que formam parte de uma quadrilha de ratazanas; nos Estados Unidos a presidência de Trump, seus tuites e seus arrebatos, continuam dando o que falar, para bem ou para mal, e o terrorismo não deu trégua para os europeus.

A Igreja de Grundtvig de Copenhague é um exemplo raro de arquitetura de igreja expressionista e uma das igrejas mais conhecidas da cidade dinamarquesa. O fotógrafo francês Ludwig Favre foi atraído pelas linhas perpendiculares que compõem a estrutura do início do século XX, além dos quase seis milhões de tijolos amarelos-creme que conformam o seu interior. Ludwig decidiu fotografar na congregação do edifício de 1800 lugares, capturando a ornamentação mínima encontrada nos famosos salões abobadados e na nave da famosa igreja.

O distrito de Amphoe Samphran, a cerca de 40 quilômetros a oeste de Banguecoque, na Tailândia, tem um dos templos budistas mais exclusivos e belos do país. O templo rosa brilhante, chamado homonimamente de Wat Samphran, tem 17 andares de altura e está envolvido por um gigantesco dragão verde escamoso. O design da estrutura foi ideia do fundador do templo durante uma meditação de jejum por 7 dias e foi construído com exatos 80 metros de altura para homenagear o número de anos que Buda viveu.

A Internet é um terreno fértil em quase todos os setores, mas a área de fotos estranhas e sem explicação à primeira vista leva a palma. Quando a natureza ou o ser humano levam a cabo uma ação, a premissa é que que há uma razão verossímil e válida para completar esse gesto em particular e nem sempre há uma motivação preparada para explicar um comportamento incomum, mas o caso é que a maioria tem explicação e, às vezes, são bem simples e até legais quando a gente por fim entende o que está acontecendo naquela instantanea tão estrambótica.

A religião majoritária de uma sociedade costuma ser uma característica em que se refletem ditas mudanças. Na história da humanidade, a religião teve o duplo papel de instituição que congrega, mas que também concentra e administra o poder. No Ocidente, este é o caso do cristianismo -e sua variante principal, o catolicismo-, que poucos anos depois de seu surgimento se transformou em uma companhia habitual do poder político. Foi bem assim como, desde tempos do Império Romano até a entrado no século XX, o catolicismo foi a religião predominante na Europa.

Banksy, o artista de rua mais admirado e misterioso do mundo (mais ou menos, há fortes indícios de que seja Robert Del Naja, músico da banda Massive Attack), publicou um tweet que em poucas horas viralizou como poucos no Twiiter e já tem mais de 19.00o retuites e 55.000 likes. O que pode parecer pouco em ralação a outras redes sociais, mas que no Twitter é um tremendo sucesso. Em sua mensagem, Banksy compartilha uma memorável imagem que emociona com um simples golpe de vista. Sobram palavras:

A paradas de ônibus podem ser encontradas em todas as formas e tamanhos, ainda que em alguns lugares não sejam encontradas pois os vândalos as destroem. Na pequena cidade japonesa de Konagai, nos arredores de Isahaya, na Prefeitura de Nagasaki, eles além das formas tem, em tese, cinco sabores de diferentes frutas: melancia, morango, laranja, melão e tomate. Essas paradas de ônibus peculiares foram originalmente construídas para a Travel Expo de 1990, a fim de atrair visitantes que chegavam de vários locais.

A primeira edição do concurso de melhor fotógrafo histórico do ano desafiou os participantes a explorar o mundo em busca de lugares culturais perdidos e o melhor ângulo para retratá-los. O ganhador do evento foi julgado pela originalidade, composição e capacidade técnica de sua fotografia, como também pela história por trás da imagem e seu significado histórico. Seu trabalho foi exibido no site oficial do concurso e recebeu um prêmio de mais de 10 mil reais.

Há um relação muito próxima entre o hinduísmo e os rios que margeiam as populações onde vivem seus seguidores, que tomam banho no rio pelo menos uma vez na vida, por ser considerado a purificação da alma. O problema é que além dos estimados 2 milhões hindus que se banham diariamente no rio, queimam corpos em piras enormes. A mesma coisa acontece com o Bagmati, o rio principal de Catmandu, capital de Nepal, que é considerado pela população local igualmente sagrado.

Anella An tem 26 anos e é arquiteta, mas também é modelo. No entanto, não é como a maioria das mulheres polonesas. Ela afirma já ter torrado em seu corpo a pequena fortuna de 40.000 dólares em cirurgias plásticas. Qual é sua meta? Como muitas outras, quer ser a primeira boneca Barbie viva no mundo e por isso gosta de ser chamada de primeira Barbie polonesa. Anella, de Posnânia, no oeste da Polônia, confessa que sua decisão surgiu de maneira espontânea e que nunca antes havia perseguido um ideal de beleza, senão que tinha um pequeno complexo com o seu nariz.

Quando você está acostumado a ver alguém de forma recorrente, com espaços de, no máximo, uma ou duas semanas, é difícil notar alguma mudança aparente, a não ser que a pessoa faça uma mudança radical no seu aspecto. Mas um intervalo maior pode causar grandes surpresas, inclusive de não reconhecer a pessoa como tal. O tempo é uma força imparável com a qual todos temos que aprender a viver e a respeitar sua passagem, já que há muito pouco o que possamos fazer (quase anda) para deter seu percurso. É isso o que faz, este projeto fotográfico, muito interessante.