![]() | Nos anos 90, em Curitiba, era um costume estendido ligar o automóvel e deixar aquecendo na garagem devido ao fio extremo. Quando me dirigia o serviço ouvi um sibilo que parecia de gato, mas nem dei muita atenção achando que era um ruído do próprio carro. Quando chegue na empresa levei um susto ao ver o gato do vizinho todo alvoroçado surgindo debaixo do motor do carro e adentrando o mato nos arredores. |

O grande problema é que os gatos gostam de repousar em lugares quentes e motos de automóveis são um convite convincente para eles.
Foi exatamente isso que aconteceu com o motorista de uma Mercedes: ele escutou um ruído suspeito vindo do motor de seu carro e decidiu levá-lo a uma oficina mecânica. Não havia nada de errado com o carro, mas ele estava miando.
O mecânico Sherwood Cook logo localizou a invasora: uma gatinha cinza minúscula. Não foi fácil chegar até a gatinha. Eles tiveram que colocar o carro em um elevador para alcançá-lo!
Enquanto isso, Sherwood se apaixonou pelo animal e declarou que ela faria parte da equipe também. Ela foi examinada por um veterinário e recebeu um novo nome: Mercedes.
E o gato da primeira história? Pois é... eu achei que este gato iria render encrenca para mim pois seu dono sabia que eu não gostava dele por passar o tempo todo folgado em cima do capô do meu carro. Mas eu precisava contar para ele o episódio que levou seu gato da Água Verde, em Curitiba, para a Petrobras, em Araucária.
Eu pensei que ele fosse ter um piti, mas acabou sendo compreensivo com a história e vida que seguiu. Duas semanas depois o gato apareceu novamente em cima do capô do meu carro.
Por mais incrível que pareça, os gatos têm uma habilidade especial chamada instinto de retorno, que os ajuda a encontrar o caminho de volta para casa.
Embora não saibamos ao certo como isso funciona, um estudo de 2020 apóia a ideia de que os gatos são capazes de usar os campos geomagnéticos da Terra, potencialmente combinados com pistas de cheiro, para localizar seus lares.
Um experimento de 1954 colocou gatos em um labirinto muito grande para ver se conseguiam sair do labirinto e voltar para casa. Descobriu-se que a maioria dos gatos saía do labirinto na área mais próxima de sua casa.
Quando os pesquisadores anexaram ímãs aos gatos, no entanto, eles não conseguiram fazer isso tão bem, reforçando a ideia de que a geolocalização magnética estava envolvida.
Todos os gatos têm instinto de retorno, sejam eles domésticos ou de rua. No entanto, assim como os humanos têm senso de direção, alguns gatos podem ter instintos mais fortes do que outros e conseguir seguir a trilha para casa com mais eficácia.
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