Existem duas bandas de rock do final do século 20 chamadas Genesis e ambas apresentavam Phil Collins, Mike Rutherford e Tony Banks. O segundo Genesis que conhecemos como uma das bandas mais vendidas de todos os tempos e autora de sucessos massivos como "Land of Confusion", "In Too Deep" e "Throwing It All Away". O primeiro talvez nem saibamos, exceto indiretamente por meio de seu frontman, Peter Gabriel, que deixou a banda em 1975 para empreender a carreira solo.

O vídeo não é recente, de fato, foi postado faz mais de 10 anos, em 2008 mais especificamente, mas viralizou novamente após ser postado no Twitter e depois de passar pela capa do Reddit. Ocorreu que quando a lendária Orquestra Juvenil Simon Bolivar da Venezuela, regida pelo prodígio Gustavo Dudamel, tocou um concerto de Ano Novo em sua Caracas natal, só havia uma maneira de terminar. Esta performance de 2007 mostra exatamente o que acontece quando misturam elementos que podem render uma grande festa.

Para realmente apreciar o espetáculo de "Dancing Queen" da banda sueca ABBA tocado em um órgão de feira Hooghuys de 1914, basta lembrar que a canção dançante já tem 45 anos. A melodia rapidamente alcançou o topo das paradas em todo o mundo, enquanto os fãs corriam para as lojas de discos para comprar o álbum Arrival, em vinil ou fita cassete. Mas a produção de rolos de papelão perfurados para esses instrumentos meticulosamente feitos à mão -não há dois iguais!- há muito já havia cessado.

Nos pianos, o som é gerados por peças de madeira recobertas com feltro prensado, chamadas martelos. Quando acionados por um mecanismo, respondendo ao pressionamento de uma determinada tecla, os martelos batem nas cordas esticadas, que vibram e produzem o som. Mas o que aconteceria se você trocasse estes martelos de madeira, por martelos de metal? Esta foi a pergunta que se fez o músico sueco Mattias Krantz, que entre outra maluquices já colocou as cordas de seu piano em seu violão e as cordas de seu violão em seu piano.

A Inglaterra está reabrindo bares e restaurantes após meses de confinamento. A vacinação avança no país e os adultos maiores começam a ver a luz ao final do túnel. E ainda que possa não se sentir no "grupo de risco", Mick Jagger está e tem muito para celebrar. Com 77 anos, o artista britânico do corpo inoxidável e as letras sempre vigentes sabe bem qual é sua via mais efetiva para falar de nosso tempo de pandemia: a musical. Por isso, nesta terça-feira lançou "Eazy Sleazy", um tema que convida a brindar pelo fim das restrições na Inglaterra.

Blackbird de Paul McCartney concorre com "Julia" de Lennon como a música mais terna do White Album dos Beatles e talvez de todo o catálogo da banda. Inspirado por uma peça de Bach que McCartney e George Harrison aprenderam a tocar quando eram jovens, seu violão tocado na ponta dos dedos tem o som de uma canção de ninar folk. Mas as marcações de compasso da música e a melodia delicada tornaram algo complicado: as sessões de gravação em Abbey Road envolveram uma série de 32 tomadas.

Os fãs dos grandes músicos pertencentes ao chamado "Clube dos 27", devido a idade que morreram se perguntaram durante muito tempo que tipo de música teriam seguido tocando seus artistas favoritos se estivessem vivos. Agora, graças aos avanços na tecnologia, uma companhia conseguiu produzir canções criadas por inteligência artificial recriando o estilo do Nirvana, Jimi Hendrix, Amy Winehouse e The Doors. Como seria a música pop agora se os músicos do clube tivessem chegado à maturidade?

Para aumentar a conscientização sobre sua língua nativa, Emma Stevens, de 16 anos, cantou uma versão do clássico "Blackbird" dos Beatles, de 1968, no idioma Mi'kmaq, um idioma algonquino oriental falado por quase 11.000 pessoas no Canadá e nos Estados Unidos. Membro da Primeira Nação Eskasoni, a estudante da Nova Escócia cantou a letra que foi cuidadosamente traduzida por Katani Julian, uma professora que trabalha na revitalização da língua, que possui um grau de risco de vulnerabilidade na escala do Atlas das Línguas do Mundo em Perigo da UNESCO.

John Fogerty disse uma vez que concebeu os compassos de abertura de "Proud Mary", em imitação da Quinta Sinfonia de Beethoven. É uma associação incomum para uma música sobre um barco a vapor, mas funciona como um gancho de blues rock clássico. A maioria das pessoas diria, no entanto, que a música não chegou de verdade até que Tina Turner começou a cantá-la no fim de 1969. De fato, a música de trabalho do álbum Bayou Country, do Creedence Clearwater Revival era "Born on the Bayou".

A sabedoria popular afirma com razão que "Dinheiro compra o equipamento, só não compra o talento", porque o talento mais genuíno é muitas vezes demonstrado no equipamento mais ordinário. Vejam o exemplo do baterista indonésio Deden Noy, que realizou um brilhante cover percussivo da icônica música do Rush "Tom Sawyer" em uma bateria caseira composta de latas de tinta, garrafões plásticos de água e outros itens reciclados. Ainda que ele mesmo diga que esta canção é bastante difícil de tocar, em momento alguém ele perde o ritmo.

Quantas músicas Pattie Boyd -modelo, fotógrafa, musa e esposa de George Harrison e Eric Clapton- inspirou? É difícil dizer, já que algumas das letras supostamente escritas para ela, como as do episódio de Harrison, "Something", podem ter sido para outra pessoa, então diplomaticamente atribuídas a Pattie. Ou, no caso de "Something" -a primeira música de Harrison a sair como single do lado A e a música que convenceu o mundo de seu formidável talento- a inspiração pode ter sido sobre algo sobrenatural grande e azul.

Mesmo que você não fosse um grande fã dos filmes da "Academia de Polícia", havia um personagem que os tornava populares: Larvell Jones, interpretado por Michael Winslow, "Homem dos 10.000 efeitos sonoros". Seu personagem é uma espécie de presença esquisita ao longo da série, cuja capacidade de soar como uma sirene, uma metralhadora, um cão de guarda ou qualquer outra coisa, invariavelmente ajuda seu time a salvar o dia.