Os Beatles são uma das bandas mais icônicas que já surgiram à cena musical. Suas canções transcendem o tempo, o formato da música e as gerações. Até mesmo algumas crianças hoje em dia ouvem música deles, enfim, quem sabe o que é boa música, pelo menos. Em fevereiro passado, a banda indie canadense Walk Off The Earth postou um vídeo, intitulado "Uma história dos Beatles de 1962-1970", com a apresentação de um medley de 20 das músicas mais memoráveis dos Beatles em curtos 4 minutos.

Você não precisa ser músico para saber que fazer cover de "Bohemian Rhapsody" não é uma tarefa fácil. O clássico do Queen tem 5:55 minutos de duração, consiste em várias seções e estilos diferentes e frequentemente faz paradas por ser uma das melhores canções já criadas. Ainda assim há dezenas de milhares de covers e (quase) todos os melhores já foram postados no MDig, porque nós amamos esta música. Há uma nova versão da música épica do Queen que você pode simplesmente mover para sua lista de favoritos. Prepare-se para "Bohemian Rhapsody" com um toque de bluegrass!

A tecnologia tem muitas caras, e às vezes ocorrem momentos tão mágicos e maravilhosos como o seguinte vídeo. Depois de mais de 20 anos sem poder tocar o piano por culpa de vários acidentes e doenças na mão, o maestro e diretor de orquestra Joao Carlos Martins consegue tocar uma peça graças a luvas biônicas. Os problemas do Seu João começaram faz várias décadas em Nova York. Uma tarde de 1965, enquanto jogava uma partida de futebol, um desafortunado acidente rompeu um nervo que afetava seriamente a mobilidade de sua mão direita.

Durante a paralisação de suas atividades, devido a pandemia de coronavírus, a locadora de música alemã GateToHell montou a maior bateria do mundo no clube Turock em Essen, na Alemanha. Eles documentaram a configuração deste kit gigantesco em um time-lapse incrível que mostra como cada uma das inúmeras partes se encaixam. A montagem levou ao todo em torno de seis horas de trabalho de quatro pessoas, aqui condensadas em pouco menos de um minuto.

Pois não precisa imaginar mais. Em 1971, a banda de rock progressivo holandesa, incrivelmente talentosa, Focus gravou "Hocus Pocus", a sua mais conhecida e talvez excêntrica canção. A música original (e sua regravação de 1972) misturava rock do bom, iodelei (canto tirolês), assovio e os gritinhos estranhos do malucão vocalista, tecladista e flautista Thijs van Leer, fundindo-se perfeitamente com a guitarra brilhante de Jann Akkerman, com a bateria de Pierre van der Linden e o baixo pesado de Cyril Havermans.

O talentoso e, muito bem conhecido do MDig, violonista italiano Luca Stricagnoli realizou um belo cover da atemporal canção dos Beatles "While My Guitar Gently Weeps em um violão que tinha um braço deslizante acoplável preso na frente. Segundo Stricagnoli, esta é uma invenção que foi construída pelo luthier italiano Davide Serracini, que se chama "Reverse Slide Neck". O braço pode ser anexado e removido em apenas alguns segundos e abre novas possibilidades para tocar violão e guitarra.

Alexandr Misko, o violonista incrivelmente talentoso que toca lindas versões com estilo fingerstyle de canções modernas, realizou uma versão solo da interpretação clássica de Dick Dale da antiga canção folclórica mediterrânea "Misirlou", famosa por ter siso usada por Quentin Tarantino no filme "Pulp Fiction". O talento de Misko ao violão é tmanho que parece até preciosismo. Além de reinventar as técnicas com um toque muito pessoal, ele arranja os covers para que pareçam peças escritas para serem tocadas estritamente ao violão.

Aqui no MDig, já nos acostumamos com Anthony Vincent Valbiro, do canal do Youtube "Canções de dez segundos". O cara não apenas é um excelente cantor, senão que um multi-instrumentista virtuoso, arranjador ímpar e produtor que consegue realizar vídeos primoroso no estúdio que construiu em sua casa. Depois de um hiato de um par de meses em seu canal do Youtube, Anthony voltou com um desafio que poucos topariam: imitar exatamente 20 vozes consagrados da música sem o uso de nenhuma artifício técnico de pós gravação ou auto-tune. Será que ele consegue?

Fazer um mashup de alguns minutos de "All Star", da banda americana de rock alternativo Smash Mouth, cantada no cinema já foi algo muito complicado e trabalhoso. Mashups como esse, em que os filmes cantam uma música, exigiam muito trabalho porque o editor tinha que encontrar clipes em que a sincronização labial combinasse com a música. Agora, a tecnologia de deepfake faz muito desse trabalho e os resultados são muito intrigantes, mesmo que você odeie a música agora. Esta sincronização labial foi feita usando uma ferramenta de "geração de fala para lábios" chamada Wav2Lip. A tecnologia foi longe demais?

Amantes da música se reuniram na semana passada na igreja medieval de Sankt-Burchardi, na cidade alemã de Halberstadt, para escutar uma mudança de acorde da peça musical mais longa da história, que tem uma duração de 639 anos. A interpretação de "Organ/ASLSP", criada em 1987 pelo compositor americano John Cage, começou a ser tocada em 5 de setembro de 2001 por um órgão, construído especialmente para o evento, e terminará no ano 2640. A partitura é compota de 8 páginas, para ser tocada muito lentamente em piano ou órgão. A mudança anterior de acorde ocorreu em 2013, enquanto o próximo está programado para 5 de fevereiro de 2022.

Nandi Bushell, um prodígio musical incrível, tocou um cover de bateria verdadeiramente perfeito da música clássica do Foo Fighters "Everlong". A menina de 10 anos interpretou a música com habilidade e a facilidade de especialista que geralmente é encontrada em alguém que tem muitas vezes a idade dela. Mesmo assim, Nandi é um grande fã da banda e espera tocar com eles algum dia. Ela diz que seu sonho é um dia tocar com Dave Grohl, Taylor Hawkins e todos os Foo Fighters! - "Sr. Grohl, eu adoraria ter uma batalha de bateria com você! Eu amo Everlong, é realmente difícil de tocar, pois é tão rápido, mas muito divertido!!!", diz ela na descrição do vídeo.

Nós já falamos algumas vezes da beleza do canto polifônico, uma técnica dos mongóis que possibilita que ressoem uma nota longa e de baixa frequência, enquanto cantam notas altas. Pois ao que parece existe também o assobio polifônico e é simplesmente fantástico. Enquanto no canto dos harmônicos o som gutural de baixa frequência seja muito pobre -musicalmente falando- no assovio harmônico as duas notas são emitidas realmente em perfeita harmonia musical, como se fosse um dueto, onde o segundo assovio emite uma das outras duas notas do acorde não utilizadas pelo assovio principal.