Não há nada como um bom filme de fã de Star Wars para saciar ou aguçar o apetite por uma aventura em uma galáxia muito, muito distante. Um novo curta-metragem de uma produtora australiana pode, de alguma forma, fazer as duas coisas, já que inclui uma animação séria em um clipe de dois minutos. Os efeitos visuais do vídeo são verdadeiramente impressionantes. Na verdade, é fácil confundir a filmagem com atores reais trabalhando em um cenário real. A incrível animação por trás deste filme foi tirada de fontes internas e externas e combinada usando Unreal Engine.

O que começa com uma manhã calma cheia de luz do sol incrivelmente brilhante rapidamente se transforma em um curta-metragem de crises existenciais e as implicações dos desastres climáticos que alteram a vida. Dirigido por Frédéric Even e Louise Mercadier com produção da Papy3D e JPL Films, "Sororal" é uma profunda animação stop-motion que segue três irmãs enquanto elas reagem aos avisos sobre o mar submergindo a terra.

Mesmo que você não conheça o mito pelo nome, provavelmente conhece a história. Na mitologia grega, Sísifo, rei de Corinto, foi punido por sua astúcia e engano auto-engrandecedor, sendo forçado a rolar uma rocha imensa colina acima, apenas para vê-la rolar de volta, repetindo essa ação por toda a eternidade. Nos tempos modernos, essa história inspirou Albert Camus a escrever "O Mito de Sísifo", ​​um ensaio em que ele apresentou seu conceito de “absurdo” e identificou Sísifo como o herói absurdo.

Pertencente ao arquivo de filmes e televisão da Universidade da Califórnia em Los Angeles, este é o curta-metragem "Animated Hair Cartoon, No.18" realizado a quase 100 anos, em 1925. Além de ser divertido ver um rosto se transformar em outro, essas imagens também se juntam como uma cápsula do tempo da cultura pop do início do século XX. Os filmes "Cabelos Animados”, são obras de arte de Marcus, um caricaturista da revista Life, que eram relativamente fáceis para o estúdio produzir mesmo naquele antanho onde os recursos cinematográficos ainda eram parcos.

Quando era adolescente nunca me preocupou o fato de que um dia eu teria que abandonar o lar, mas no dia que isso aconteceu eu perdi o chão. Eu tinha 17 anos quando fui servir o exército e estudar em Itajubá. No momento que minha mãe me deixou na rodoviária, tentei evitar o pranto, mas não foi possível. Hoje temos a geração canguru, segundo o IBGE, uma de cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda não saiu da casa dos pais. A relação pais-filho é, sem dúvida, a mais forte e deixá-la é uma tarefa tremendamente difícil. É exatamente disso que trata o doce curta de animação de Joost Lieuwma.

Já ocorreram mais de 2.000 explosões nucleares em toda a história, que, no caso da tecnologia necessária para detonar uma explosão nuclear, data de apenas 76 anos. Tudo começou, de acordo com o vídeo animado abaixo, em 16 de julho de 1945, com o dispositivo nuclear de codinome Trinity. Fruto do trabalho do Projeto Manhattan, sua explosão trouxe alegadamente à mente do físico teórico Robert J. Oppenhemier uma passagem do Bhagavad Gita: - "Agora me tornei a Morte, o destruidor de mundos."

O conhecido ilustrador britânico Steve Cutts ambienta sua animação "Happiness", em um ambiente urbano fervilhante, com centenas de ratos de desenho animado quase idênticos que se ocupam de esforços humanos em uma raça insatisfatória e não desconhecida. Vagões de metrô lotados, um bombardeio de publicidade, empregos de matar a alma e as vendas da black friday são apenas algumas das indignidades que os roedores de Steve são submetidos, ao som de "L'amour est un oiseau rebelle", mais conhecida como "Habanera", de Bizet.

100 anos de trabalho no Japão do canal SmartHR é um curta de animação do artista Motocross Saito que mostra como a cultura do trabalho no Japão mudou nos últimos 100 anos. O filme começa com o "assalariado" -trabalhador de colarinho branco viciado no trabalho- na década de 1920 e então passa década após década para mostrar como não apenas como o trabalho mudou, mas como o mundo ao seu redor também. Agora que a sociedade parece ter chegado a um ponto de inflexão devido ao teletrabalho provocado pela pandemia de coronavírus, parece um bom momento refletir se o "novo normal" chegou mesmo para ficar.

O canal MetaBallStudios criou uma comparação visual da velocidade de várias formas de vida, planetas e veículos em uma animação 3D muito informativa. Incluídos nesta comparação estão a velocidade com que uma unha humana cresce, a velocidade do andar humano, a velocidade de um gato doméstico, a velocidade de retorno da Apollo 10 e a velocidade com que a Via Láctea se move por todo o universo. Como muitas de suas animações anteriores, esta começa com a velocidade mais lenta subindo em direção à velocidade mais rápida, cada uma significando sua localização por sua distância da terra.

Às vezes, a ajuda vem de fontes inesperadas, especialmente quando você mais precisa dela. Essa é a mensagem central por trás de um curta-metragem sincero escrito, dirigido e animado por Claire Campbell, residente em Dunedin, na Nova Zelândia. "Winter's Blight" segue um idoso chamado Bill, que luta para aquecer sua casa durante um período de frio severo. Depois que ele fica sem madeira por completo, é forçado a cortar a única árvore perene que ainda está em seu quintal, apenas para encontrar uma improvável amiga que implora para que ele pare.

James O'Donoghue, Astrônomo Planetário da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, criou uma animação brilhante sobre a velocidade de rotação e inclinações axiais de cada planeta e demonstrou a atração gravitacional de cada planeta, seguido por outra animação fascinante que visualiza as velocidades exigidas pelos foguetes para escapar da atração gravitacional de vários corpos de nosso sistema solar. O'Donoghue usou dados da NASA para criar esta animação.

Faz um tempo falamos de como seria um salto na vertical nos diferentes planetas, e em todos tinha uma força que condicionava essa capacidade de nos elevar mais ou menos: a gravidade. O seguinte vídeo é uma maravilhosa peça que comparação de como funciona nos diferentes corpos do sistema solar. O vídeo é obra de um velho conhecido do MDig, o cientista planetário James O'Donoghue, que atualmente é astrônomo Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, JAXA por suas siglas em Inglês.