O fotógrafo caçador de tempestades Mike Hollingshead ganha a vida seguindo os raios que açoitam os céus das piores tempestades nos Estados Unidos. Mike costumava acompanhar o clima extremo do Centro-Oeste americano a partir das colinas que davam para a sua cidade, em Nebraska. Depois de ver algumas fotos loucas de tempestades na Internet, ele soube que tinha que rastrear as tempestades poderosas. Armado apenas com um mapa e uma câmera de vídeo, dirigiu seu sedã atrás de uma nuvem negra e teve sorte (ou azar) de fotografar um furacão em seu primeiro dia.

Nós provavelmente nunca nos cansaremos de admirar os belos efeitos que a fotografia de longa exposição permite-nos alcançar. Ao ver a linda série de fotos, intitulada, "Art of Farmland" (Arte do Campo), da fotógrafa americana Lisa Wood, a gente logo percebe que ela com certeza sabe um truque ou dois sobre o assunto.

Enquanto estava passando as férias nas Ilhas Maldivas, o fotógrafo taiwanês Will Ho tropeçou em um trecho incrível de praia coberta por milhões de fitoplâncton bioluminescentes (Lingulodinium polyedrum). Esses organismos minúsculos brilham de forma semelhante a vaga-lumes e tendem a emitir luz quando estão estressados, que em geral acontece quando as ondas quebram ou quando eles estão por qualquer outro motivo muito agitados.

Muitos fotógrafos de primeira viagem tem o costume de guardar a câmera junto com o por do sol sem que se deem conta de que este horário traz a oportunidade de fazer imagens espetaculares da paisagem. Algumas de minhas fotografias prediletas realmente foram feitas sob extrema pouca luz ou em circunstâncias de quase breu completo.

Em princípio, estas imagens abstratas são difíceis de decifrar. No entanto, se olharmos mais de perto, traços de uma paisagem começam a surgir. Criado pelo artista russo Andre Ermolaev, estas novas imagens em sua série contínua de rios vulcânicas da Islândia consistem em perspectivas aéreas incríveis que parecem pinturas espetaculares próprias de uma paisagem alienígena.

A Grande Garganta do Arizona, nos Estados Unidos, é considerada uma das grande maravilhas naturais do "novo mundo", um lugar que reúne milhões de pessoas todos os anos para contemplar sua espetacular paisagem. Mas se esta paisagem de grandes rochas sedimentadas já é por si só arrebatadora, acrescentar lhe um mar de neblina leva o local a uma nova dimensão, situando-a como uma espécie de vale celestial.

O Monastério de Phuktal ou Phuktal Gompa é um dos mosteiros mais isolados na região sul-oriental de Zanskar, no distrito de Ladakh de Jammu e Caxemira, no norte da Índia. O monastério é uma construção única de barro e madeira encravado na entrada de uma caverna natural na face do penhasco de uma garganta lateral de um grande afluente do rio Lungnak. Quando visto de longe parece mesmo um favo de abelha gigante.

O Manta Resort é um belo hotel multi-nível localizado na ilha Pemba no Oceano Índico, cujas imagens nos permitem inferir que aquelas esperadas férias no litoral, quando somos devorados por pernilongos, borrachudos e "porvinhas", pisados na areia por vendedores de rede e de latinhas, atropelados no mar por jeti-skis e banana-boats, são um programa de índio, aliás, de pobre. Porque férias que se preze deve oferecer não apenas um lugar para descansar a cabeça, mas também para se deliciar com a vista e com a vida.

Estas lindas imagens dos faróis cobertos de gelo localizados no cais de St. Joseph, na costa norte do Lago Michigan (EUA), mais conhecido como ou Michigão, faz com que a gente sinta frio só de olhar para elas. As fotografias, obras dos fotógrafos Thomas Zakowski e Tom Gill, mostram os faróis tão completamente congelado que se parecem fantásticas torres de contos de fadas, como "As Crônicas de Narnia".

Talvez não existam panoramas urbanos mais emocionantes do que arranha-céus e outros edifícios majestosos -formando um skyline- que refletem na superfície de uma grande massa d'água, como rios ou lagos. Parece que tudo foi projetado para proporcionar uma incrível harmonia do homem com a natureza, permitindo que o espectador mergulhe em um mundo mágico através do espelho.

A fotógrafa Lori Nix tem uma imaginação meio mórbida. Ela conta que é fascinada com esta história de fim do mundo desde que era bem criança e que possivelmente isso tenha a ver com sua criação em uma cidade pequena do estado do Kansas (EUA) onde passou os maiores perrengues: viu tornados, inundações, nevascas, e toda sorte de acidentes naturais, durante toda a sua infância. Não é à toa, portanto, que ele tenha criado essa fixação com o fim do mundo.

O fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand passou cinco anos tentando cobrir seis continentes para criar este incrível banco de imagens aéreas dos lugares mais belos da Terra. O também jornalista e repórter queria inspirar as pessoas a pensar globalmente sobre a vida sustentável e seu impacto sobre a natureza. Afinal, como ele gosta de repetir, a Terra é a única coisa que todos nós temos em comum!