O artista visual e fotógrafo de paisagens Jan Erik Waider, de Hamburgo, na Alemanha, escalou as montanhas de Harz no norte da Alemanha na semana passada em busca das figuras de outro mundo que habitam seu pico mais alto. Uma espessa camada de gelo transformou as sempre-vivas e outras vegetações em Brocken, o cume a uma altitude de 1.140 metros, em feras imponentes e personagens semelhantes a monstros que parecem vagar pela tundra congelada. Jan diz que é complicado fotografar com estas temperaturas geladas.

Quando as temperaturas caem, há uma maneira garantida de se manter aquecido lá fora: fogo. Alimentar uma fogueira ou um poço no quintal é uma maneira de lembrar como este elemento se tornou primordial para nossos ancestrais. Foi o fogo e os alimentos cozidos que permitiram que os homens saísses da caverna e começasse a construir suas casas e a mudar o mundo. Nesse sentido há diversos rituais para celebrá-lo em redor do mundo. Tais rituais flamejantes foram usados ao longo da história e ainda são um acessório anual em muitas comunidades hoje.

O fotógrafo moscovita Dmitry Kokh, especialista em fotografia de vida selvagem e mergulho, visitou recentemente uma estação meteorológica abandonada na Ilha Kolyuchin no Mar de Thuktchi, em Chukotka, no extremo leste da Rússia. A Ilha Kolyuchin é conhecida por ser o lar de muitos ursos polares, com grandes colônias de pássaros e um viveiro de morsas permanente. Dmitry acabou tendo uma surpresa com o que viu lá: a antiga estação, abandonada há cerca de 30 anos, se tornou uma espécie de moradia e playground de alguns ursos polares curiosos.

Na primavera, a fotógrafa suíça Jennifer Esseiva visitou as florestas remotas de Vallorbe, na Suíça, enquanto as árvores e o terreno acidentado e arborizado emergiam de seu estupor de inverno. Lá ela capturou os musgos e folhagens exuberantes que cobriam a área com uma espessa manta de vegetação e o riacho recém-descongelado que fluía em seu meio. Agora compiladas em uma série encantadora apropriadamente intitulada "Fairyland", as fotos etéreas de longa exposição retratam o corpo de água gotejante como um corpo nebuloso que se agarra à paisagem.

A lava cobriu mais de 1.000 hectares da superfície da ilha e 7.000 pessoas foram evacuadas, mas felizmente o vulcão não cobrou vidas. Os cientistas que seguem a evolução da erupção do vulcão da ilha das Canárias observaram nas últimas 24 horas que a sismicidade com profundidades superiores a 20 quilômetros se incrementou tanto em número como em magnitude. De fato, o número de localizações durante este período com profundidades foi a maior desde o começo da erupção.

Silhuetas de salamandra, uma formiga segurando um lanche e as diversas descobertas de uma armadilha de inseto não intencional são alguns dos vencedores do concurso de fotos em close-up 2021. Agora em seu terceiro ano, a competição global reuniu mais de 9.000 inscrições em 55 países, uma seleção incrível que revela os detalhes impressionantes e minúsculos do mundo natural. Veja algumas de nossas fotos favoritas abaixo e veja todos os vencedores no site do concurso. Close-up, ou simplesmente closep é um tipo de plano, caracterizado pelo seu enquadramento fechado, mostrando apenas uma parte do objeto.

O que começou em julho de 2003 como uma única visita ao gelado Ilulissat Icefjord no oeste da Groenlândia se transformou em um projeto de anos para o fotógrafo alemão Olaf Otto Becker. Essa viagem inicial levou a quatorze viagens subsequentes às costas árticas, onde ele capturou geleiras monumentais que se partiam e desmoronavam no oceano e ainda extensões de água sob a luz noturna sombria. - "Todos os dias, enormes massas de gelo quebram no mar, fazendo com que o nível do mar suba lenta, mas incessantemente", escreveu ele.

Essas fotografias impressionantes de acidentes de carro na década de 1930 foram capturadas por Leslie Jones, um famoso fotógrafo que trabalhou para o Boston Herald-Traveller de 1917 a 1956. Jones documentou a vida diária em Boston e arredores e cerca de 40.000 de seus negativos foram preservados. Uma de suas coisas favoritas era documentar acidentes de carro. Na década de 1930, ele corriau para as cenas de de acidentes e engavetamentos e capturara as consequências em fotos que variavam de mórbidas e trágicas a bizarras e cômicas.

Após a competição do ano passado eclipsada por uma foto fortuita de um tubarão nadando em um cardume de peixes em forma de coração, o Concurso de Fotografias de Drones 2021 reúne uma série de imagens aéreas emoldurando uma miríade de padrões, texturas e cores encontrados ao redor do mundo. O fotógrafo norueguês Terje Kolaas capturou a composição vencedora, que junta um bando de milhares de gansos-de-pés rosados (Anser brachyrhynchus) em seu caminho para Svalbard.

O fotógrafo francês Thibaud Poirier mantém sua série em curso "Espaços Sagrados" capturando a arquitetura moderna de dezenas de templos em toda a Europa. O fotógrafo usa o mesmo ponto focal do púlpito frontal e bancos em todas as fotografias, permitindo comparações rápidas entre as cores, motivos e detalhes estruturais de cada local. Ele afirma que selecionou esses espaços devido a utilização de materiais originais, modernos para a época na arquitetura sacra, como aço, concreto, além de grandes painéis de alumínio e vidro.

Antes da invasão dos EUA, antes da guerra na Rússia, antes da revolução marxista, o Afeganistão costumava ser um lugar muito bom. Isto é possível atestar por uma coleção surpreendente de fotos da década de 1960. O fotógrafo amador e professor universitário, Dr. William Podlich tirou uma licença de seu trabalho no Estado do Arizona para trabalhar na UNESCO em Cabul, levando sua esposa e filhas com ele. Mais tarde, o genro Clayton Esterson reviveu as últimas fotos do médico e as colocou na web.

Uma foto estranha do fotógrafo holandês Vincent Cornelissen está liderando uma busca por respostas depois de mostrar um ganso-campestre (Anser fabalis) fazendo acrobacias aéreas. Tirada em março perto da pequena cidade de Arnhem, na Holanda, a imagem esquisita captura o pássaro com o corpo virado de cabeça para baixo e cabeça e o pescoço girado 180 graus em uma posição normal, uma façanha aparentemente boba que na verdade é uma manobra chamada whiffling. O comportamento de vôo comum é usado para acelerar sua descida invertendo a aerodinâmica típica das asas, permitindo que a criatura mergulhe rapidamente e evite predadores.