Na sua origem, o mestre relojoeiro não apenas consertava relógios, senão que era o artesão que também podia fabricar uma dessas jóias do tempo. Só para entender a importância deste profissional, um verdadeiro artista, em seu tempo, na Inglaterra, historicamente, os relojoeiros deviam passar por um período de treinamento que durava no mínimo sete anos e depois deviam ser aceitos em uma guilda para que pudessem vender seu primeiro relógio. A maioria dos relojoeiros modernos trabalha apenas consertando relógios, e não criando novos modelos, embora um profissional experiente possa fabricar muitas das peças que compõe um relógio mecânico.

Miru, uma artista do feltro de lã de Tokushima, Japão, está merecendo muita atenção nas redes sociais japonesas por seus animais incrivelmente realistas. Analisando alguns de seus trabalhos, não é difícil entender por que todos estão tão impressionados. Miru descobriu que o feltro podia ser matéria prima de arte em 2010, quando viu um mestre da arte originalmente russa trabalhando sua mágica durante um programa de TV. Ele ficou tão cativado pela feltragem que logo começou a experimentar o material e não parou mais desde então.

Uma família no norte da França ficou surpresa ao descobrir que uma pintura antiga pendurada em sua sala de TV era uma obra-prima do século XVII. Ele foi vendido em leilão na semana passada por 780.000 euros, cerca de R$ 4.311.000, de acordo com várias reportagens. A pintura, uma versão de "O Advogado da Vila" do mestre flamengo Pieter Brueghel, o Jovem, foi descoberta depois que a família não identificada convidou um avaliador para examinar seus pertences artísticos, não especificamente este quadro porque achavam que ele era falso. Eles estavam errados.

Pinturas em aquarela e tatuagens parecem um par improvável, mas quando elas são colocados juntas, os resultados são impressionantes. Muitas vezes ficamos maravilhados com a fluidez despreocupada que o meio de arte fina traz à arte corporal contemporânea. Aleksandra Katsan é uma artista que cria tatuagens ao estilo aguarela, e incorpora pinceladas etéreas assim como respingos coloridos aleatórios em seus projetos da arte corporal. Apesar das bordas e das linhas difusas, criar uma tatuagem de aquarela é bem diferente da pintura com um pincel.

Como uma criança com dislexia e síndrome de Asperger, nenhum dos quais foi diagnosticado até a idade adulta, Willard Wigan era ridicularizado em sala de aula por seus professores da escola primária por não aprender a ler. Ele atribui seu impulso inicial na escultura, que começou aos cinco anos de idade, à sua necessidade de escapar do escárnio de professores e colegas de classe. Ele queria mostrar ao mundo que nada não existia, deduzindo que, se as pessoas não pudessem ver seu trabalho, não estariam em posição de criticá-lo. Desde então, ele tem como objetivo fazer obras de arte ainda menores, visíveis apenas com um microscópio.

O artista visual japonês Atsushi Adachi cria réplicas em miniatura de objetos do passado usando recortes de jornais antigos e artigos originários do mesmo período. Artefatos da história, como navios de guerra e o traje espacial de Neil Armstrong, ganham vida com o que Adachi descreve como uma meditação sobre as memórias de nossa memória coletiva. Adachi escolhe trabalhar com jornal porque acredita que o meio incorpora os valores da sociedade desse determinado período.

Os quebra-cabeças de madeira japoneses, também conhecidos como koyosegi, são a mistura perfeita entre a arte e a engenharia. Estas caixas, que podem ser tanto quebra-cabeças mecânicos como combinações e séries de travas, emprestam parte de seu nome do yosegi-zaiku (marchetaria), uma antiga técnica de marcenaria na qual unem diferentes tipos de madeira para formar padrões de formas e cores. Depois, mediante a utilização de plainass, extraem finas camadas de cada padrão criando assim delgadas lâminas de madeira decorativas que são utilizadas para cobrir caixas ou outros adornos.

Como a conexão entre nossos corpos e memórias muda à medida que envelhecemos? O artista natural de Seattle Casey Curran aborda essa questão em uma nova série de esculturas cinéticas. Intituladas "Carrion Blooms", as obras fazem referência à degeneração e decadência e como a resistência do corpo diminui. A obras são inspiradas em sistemas complexos da natureza, mas não são imitações óbvias de nenhuma planta ou objeto natural em particular. Casey diz que ao conceber sua peças: - "...centro-me em uma narrativa oculta e começo a atribuir elementos visuais que se alinham com o conceito da peça.

Bolos de gelatina não soam muito apetitosos, ou particularmente impressionantes -afinal gelatina é gelatina-, mas isso é só porque você provavelmente nunca viu um dos incríveis bolos de gelatina da australiana Siew Heng Boon. Os bolos-geleia com design intricado são mais ou menos populares em países do sudeste asiático como Vietnã e Malásia, e também no México onde o costume de comer gelatina é bem estendido, mas algumas das obras-primas comestíveis mais incríveis do mundo são na verdade criadas por essa artista australiana de Sidney.

Localizada no coração do bairro histórico de Nápoles, a Sansevero é uma pequena capela / museu que abriga algumas das maiores esculturas de mármore já esculpidas. A capela abriga 28 obras de arte de muitos dos principais artistas italianos do século XVIII. O patrono da capela, Raimondo di Sangro, Príncipe de Sansevero, desempenhou um papel proeminente na formação do design, direção e temas das obras e da própria igrejinha. Uma jóia do patrimônio artístico do mundo. Ali, criatividade barroca, orgulho dinástico, beleza e mistério se misturam para criar uma atmosfera única e quase atemporal.

A artista russa do bordado Vera Shimunia começou sua prática de bordado de paisagens em 2015. Para aqueles que não conhecem, a "pintura bordada" compreende a prática de costurar intrinsecamente uma série de fios coloridos em um bastidor de bordado, que neste caso é do tamanho da palma da mão. Muitas das obras de Vera tendem a ser pinturas em estilo paisagístico e ela ainda acrescenta profundidade e dimensão a elementos, como nuvens, que saltam para fora da "tela". Só vendo para entender a beleza de suas pequenas obras.

"Gioconda no Prado" é uma pintura a óleo sobre painel criada entre 1503-1519, cujo autor ainda hoje é um mistério. Esta curiosa obra, resultado de vários estudos, foi pensada como uma pintura feita em conjunto com Leonardo. Antes do Museu do Prado iniciar o trabalho de restauração, a pintura tinha uma repintura preta cobrindo o fundo. O fato de cada pentimento, ou mudança, no original de Leonardo -no busto, contorno do véu e posição dos dedos- ser repetido ali sugere que as duas obras foram criadas simultaneamente. Existem também diferenças em relação ao original, na paisagem inacabada e na face.