Killing Me Softly with His Song ocupa a posição número 360 na lista da Rolling Stone das 500 melhores canções de todos os tempos. Não é por acaso, a canção composta por Charles Fox e Norman Gimbel chegou ao topo das paradas em 1971 com a cantora Roberta Flack. Voltou a fazer sucesso em 1995 com os Fugees e em 2008 com um remix de Roberta Flack. Isso sem contar com as mais de 50 versões da música em outros idiomas. No Brasil ela foi destroçada por Zezé Di Camargo, em 1986, Joanna, em 1991 e Adriana em 1996.

Seria difícil exagerar a proeminência, no final do século XX, do tema de "Carruagens de fogo" de Hugh Hudson. A maioria das pessoas com menos de 60 anos já o ouviu muitas vezes como paródia antes de vê-lo em seu contexto original, vencedor do Oscar. Infelizmente, encontrar a peça em quase todas as cenas humorísticas em câmera lenta por duas ou três décadas seguidas tem uma maneira de amortecer seu impacto. Mas, em 1981, compor um drama de época dos anos 1920 com sintetizadores digitais novinhos em folha marcou um afastamento descarado da convenção e do main stream.

É o maior e provavelmente o mais estranho evento musical do mundo, e todos os anos quase 200 milhões de espectadores assistem à competição louca e viciante que é a Eurovisão. Este ano, o vencedor fez história: a Kalush Orchestra, uma banda de rap folk ucraniana, venceu o concurso no sábado com o maior número de pontos já concedido a um artista de um país. O concurso anual de composição coloca principalmente nações europeias umas contra as outras. Embora muitas vezes saudado como um dos poucos eventos que podem unir o mundo, a competição deste ano ocorreu à sombra da invasão russa da Ucrânia.

Se você conhece um pouco de teoria ou prática musical, sabe bem que com 3 ou 4 acordes tocará parcamente 90% do catálogo musical pop. O que muda entre uma música e outra com acordes semelhantes é a melodia, o ritmo, arranjo e estilo. Sendo assim é possível colocar a letra de uma canção dentro de outra, guardando-se os devidos desvios musicais. Nesse sentido seria possível fazer com que uma canção pop soasse como uma country? Sem dúvida que sim, e a canção resultante, ainda que guarde letra de uma e a música de outra parece uma música totalmente nova.

O que à princípio parece um encontro informal e fortuito de dois amigos músicos andando pela área de Crown Heights, no Brooklyn, em Nova Iorque, enquanto tocam o sucesso de Gloria Gaynor "I Will Survive", logo se transforma em uma celebração festiva. Mais e mais músicos se juntam até que seja uma solenidade musical divertida. Todo mundo ganha um solo! Eles terminam com um desvanecimento surpreendentemente plausível ao descer os degraus até uma estação do metrô. Esta é na verdade uma colaboração entre três bandas, Too Many Zooz, Lucky Chops e High and Mighty Brass Band.

Psy, o rapper sul-coreano que saltou para o palco mundial com a música "Gangnam style", publicou hoje, uma década depois de lançar sua conhecida canção, um novo álbum de estúdio com a colaboração de importantes artistas do K-Pop. Este novo trabalho intitulado "Psy 9th" é composto por 12 faixas, incluindo o single de lançamento "That that", que é co-produzido por Suga, integrante do grupo BTS que também compõe e rima parte da peça.

Alguns estudos mostraram que tocar música clássica para vacas as ajuda a se sentirem mais relaxadas, resultando em aumento da produção de leite e redução notável nos hormônios do estresse. Embora não possamos ter certeza exatamente o que as vacas estão "pensando" quando ouvem música, sabemos que, como outros mamíferos inteligentes, as vacas podem experimentar emoções complexas como alegria, amor, solidão e tristeza, por isso não é surpreendente que também possam experimentar o efeito de melhoria do humor proporcionado pela música.

Quando se trata de músicas icônicas, "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana está entre as melhores. Na verdade, em 2015, os analistas da Universidade de Londres a nomearam a música mais icônica de todos os tempos. Foi icônico em seus primeiros dias também. Como o primeiro single do segundo álbum da banda Nevermind, ajudou a catapultar o Nirvana para o mainstream e fazer de Kurt Cobain o rosto do movimento grunge. Ao longo dos anos, as pessoas prestaram homenagem à música com suas próprias interpretações às vezes estranhas.

Na Grécia Antiga, o estalo de dedos era usado por músicos e dançarinos como forma de manter o ritmo e era conhecido por apolekeo. Estalar os dedos ainda é comum nas danças da Grécia moderna, mas há gente que simplesmente não sabe fazê-lo. Principalmente, o estalo é feito criando tensão entre o polegar e outro dedo -médio, indicador ou anelar- e, em seguida, movendo o outro dedo com força para baixo, de modo que atinja a palma da mesma mão em alta velocidade. O estalo de dedos ficou famoso recentemente quando Thanos eliminou metade da população do planeta Terra com o simples ato usando a Manopla do Infinito.

Batman, "Eduardo Mãos de Tesoura", "A Lenda de Sleepy Hollow", "A Fantástica Fábrica de Chocolate", "Homem Aranha", "Alice no País das Maravilhas", só para citar alguns dos muitos filmes cuja trilha sonora foi feita pelo ex-vocalista do grupo pop new wave Oingo Boingo, Danny Elfman, um dos maiores músicos da história dos Estados Unidos. O estilo, marcadamente operístico e dramático, levou Danny a descer do trem da banda no começo dos anos 80 e se lançar em uma carreira solo dedicada a orquestrações e trilhas sonoras.

Hollywood, às vezes, é ingrata no quesito musical emprestando vozes a rostos que não tem talento. Este foi o caso de "Bohemian Rhapsody", onde Rami Malek dublava muitas vezes não apenas gravações de Freddie Mercury, senão que também do cantor canadense Marc Martel, que teve de assinar um contrato de sigilo e cujo nome nem aparece nos créditos do filme. O caso de Loren Allred é menos notório, mas também chama a atenção que poucos saibam o nome da cantora por trás da canção "Never Enough", do filme "O Rei do Show", já ouvida quase 500 milhões de vezes no Spotify.

O caso da história dos direitos autorais da influente obra-prima de ficção científica de Fritz Lang, "Metropolis", é tão complicado quanto a história de sua impressão cinematográfica. A visão de Lang e seu corte original de quase três horas estavam condenados à censura desde o início. Os nazistas tiraram suas cenas mais socialistas. Foi editado, colorido, montado e restaurado. Atualmente, a Wikipédia lista nove versões diferentes. Da mesma forma, quem é o dono do filme mudou de distribuidores para o domínio público e, então, fora do domínio público, a filmagem mais original foi redescoberta.