O duo croata de violoncelistas 2Cellos, formado pelos músicos Luka Sulic e Stjepan Hauser, estão de volta. Desta vez interpretam uma peça musical denominada "Celloverse", inspirada nos planetas do sistema solar, desde nossa estrela maior, o Sol, até o longínquo Plutão. Violoncelos e Universo catalizando um êxtase cognitivo e criando vínculos astronômicos em nossos neurônios entre a arte e a ciência. Uma excelente escolha para representar este material sonoro.

♪♫Esse arrocha é pra você que achou que eu tava aqui sofrendo. Uh! Vai vendo uh... ♪♫ Não, nós não enlouquecemos; esta pequena frase musical introdutória só serve ao princípio de questionar se alguma vez você já se perguntou se as pessoas ainda estarão cantando esse "lixo" daqui a 50 anos? Quando os Beatles apareceram em cena no início dos 60, ficou claro que tinha algo realmente especial acontecendo, mas será que alguém espera que a música atual tenha o mesmo impacto daqui a, menos, 20 ou 30 anos? Provavelmente não.

No vídeo a seguir, encontramos um pai que é um verdadeiro superstar da Internet, com seu assovio oculto. Nós já vimos Jorge Narvaez antes, quando ele gravou "Rolling in the Deep", da Adele, com sua filha Alexa quando ela tinha 6 anos. Agora ele está de volta com um vídeo ainda mais doce ao lado da sua filha mais nova, Eliana. Um videoclipe que ao certo vai aquecer seu coração ao som de "Don't Worry Be Happy", de Bob Marley. Assim como sua irmã mais velha, Eliana ama a música e queria estrelar seu próprio vídeo com o pai.

Algumas coisas na vida não são exatamente como gostaríamos que fossem, mas mesmo assim não faz nenhum sentido que Usher tenha tido a infelicidade de comparar Justin Bieber aos Beatles. Como assim? Eu certamente não vou estar presente daqui a 30 anos, mas sou capaz de apostar que ainda estarão tocando Beatles e possivelmente ninguém nem se lembrará quem foi este garoto. Nada contra ele, é um bom cantor é afinado, mas é só. E isso não lhe confere capacidade para ser justaposto a uma banda que tem 55 anos de história.

A voz humana é o instrumento mais poderoso e mais versátil de todos, sobretudo se várias vozes se unem, sem necessidade de acompanhamento musical, para criar melodias fascinantes. E nesse quesito há um grupo que amealha milhões de seguidores na Internet, Pentatonix, o quinteto de vozes que, sem acompanhamento instrumental, surpreendeu no panorama internacional com suas incríveis interpretações, e que fizeram um percurso pela história da música, abordando um grande número de gêneros musicais em seu canal do Youtube.

Quantas vezes não ouvimos essa frase de "as aparências enganam" e não nos cansamos de cair uma e outra vez nesta esparrela? No MDig já quase fizemos uma experiência social com isso de não prejulgar ninguém, porque tão logo as pessoas encontram um situação que vai contra o senso comum começam a perfilar seus mais horríveis prejulgamentos e antepaixões baseados em estereótipos e clichês de uma forma quase inesperada.

Por 35 anos, Martin Hurkens ganhou a vida como padeiro. Embora ele sempre tenha sonhado em ser um cantor de ópera profissional, ele não tinha o dinheiro para cursar uma escola de música e muito menos para bancar uma produção independente. Então, ele cantava enquanto preparava seus pães e bolos, para o deleite de seus clientes. Então, um dia, Martin deixou o emprego e não tinha mais nada a perder; então, tomou as ruas da Holanda, colocando seu chapéu no chão e cantando com seu coração exposto, na espera de todas as doações que pudesse receber.

Se os concertos de rock da atualidade juntam centenas de milhares de pessoas (Rod Stewart se apresentou para mais de 3,5 milhões na praia de Copacabana, em 1994), nos anos 60 juntar dezenas de milhares delas era coisa de outro mundo. Pois foi isso que os Beatles fizeram há 50 anos, ao tocar no estádio de beisebol Shea Stadium, em Nova Iorque, em 15 de agosto de 1965, para um total de 55.600 pessoas. Na época, o show entrou para a história como um dos maiores concertos de rock de todos os tempos, além de ser o primeiro a ser realizado em um estádio aberto.

Já estamos mais do que acostumados a ver retoques de Photoshop em todos os lugares. A maioria dos aplicativos de fotografia de smartphones já incorporam filtros de suavização e clareamento, com o intuito de tornar a pessoa mais "bela", chegando a limites absurdos. Mas uma tendência crescente é abominar as edições fotográficas e preferir sempre a beleza real, já que o Photoshop, mal utilizado, traz mais complicações que benefícios. Mas e a voz humana, será que é mesmo possível deixá-la mais bela (afinada) do que realmente é?

Em fevereiro passado, o músico português André Antunes demonstrou como soaria "Get Lucky" se fosse tocada por dez guitarristas famosos. Esse vídeo já soma hoje mais de 2 milhões de acessos. Andre experimentou também com a chatíssima e "marketizada" ao extremo "Uptown Funk". Recentemente ele decidiu avaliar como seria um par de canções de Michael se fossem interpretadas por 20 dos guitarristas mais famosos. Uma delícia musical para dar uma colorida nesta terça-feira meio chata.

Você já imaginou como ficaria um sucesso de Michael Jackson cantado em tupi-guarani? Deve ser meio estranho, não é mesmo? SQN! Em verdade, a versão cantada por Renata Flores Rivera ficou bem agradável e, no máximo, diferente. Renata é uma cantora peruana de 14 anos, que ficou famosa no programa The Voice Kids de seu país. A jovem traz de volta à vida o rei do pop com uma versão de seu hit "The way you make me feel"? um tanto peculiar, já que foi traduzida ao quichua, uma importante família de línguas indígenas da América do Sul, ainda hoje falada por cerca de dez milhões de pessoas e uma das línguas oficiais da Bolívia, Peru e Equador.

Muitas pessoas estão convencidas que Emma Robinson é um robô e não têm nenhuma idéia de como ela faz o que faz: ela é capaz de modular a sua voz e por isso também estão dizendo que ela tem um auto-tune na garganta. Na verdade o que ela faz é a antiga técnica do canto polifônico que remonta ao Século IV na Svanécia. O iodelei, por exemplo, teve a mesma origem da técnica que consiste em controlar os espaços da cavidade bucal para ressaltar os harmônicos da própria voz como forma de emitir dois ou mais sons simultaneamente.