Os cetáceos -baleias, golfinhos e botos- estão entre os animais mais avançados cognitivamente, com habilidades excepcionais de resolução de problemas, comunicação, inferência e autoconsciência. Mas e as belugas, elas são espertas? Sim, são consideradas um dos animais mais inteligentes da Terra porque são curiosas sobre seu ambiente, transmitem tradições por gerações e compartilham habilidades. Sua inteligência se deve a um grande número de dobras no neocórtex de seu cérebro, que é usado para pensar, autoconsciência, raciocínio e comunicação.

É quase um clichê chamar Madagascar de playground da biodiversidade. Com mais de 90% de suas plantas e animais exclusivos da ilha no Oceano Índico, é um lugar perfeito para estudar como o isolamento geográfico desencadeia a evolução. Desde que se separou da África há 150 milhões de anos e 80 milhões desde que se separou da Índia, suas plantas e animais seguiram seus próprios caminhos evolutivos. Os vários tipos de habitats da ilha e o pool genético menor permitiram que seus mamíferos se dividissem em diferentes espécies mais rapidamente do que seus parentes continentais.

Os corvos são alguns dos animais mais inteligentes do mundo, sendo capazes de identificar ameaças, comunicar com seus grupos e inclusive podem guardar rancor. Se você já ouviu um monte de corvos grasnando e não entendeu o que estava acontecendo, é bem possível que se tratasse de um funeral para outro corvo que morreu. Os corvos podem aprender tanto com seus erros como com os dos outros, e comunicar a lição aprendida ao resto de seu grupo, segundo um experimento de Kaeli Swift, pesquisadora do Laboratório de Conservação de Aves da Universidade de Washington, Estados Unidos.

Você já se perguntou por que não é possível tirar um carrapato simplesmente arrancando-o? O que tem a mordida deste ácaro que cativou tanto os cientistas? Os ixodídeos responsáveis pela transmissão de inúmeras doenças, contam com um mecanismo único em sua boca, que pode ser descrito como uma máquina com dois ganchos que vão "cavando" a superfície da pele para introduzir uma espécie de cano, que se chama hipostoma, disposto a sugar sangue. Depois de saber como funciona a boca desse ácaro, você entende por que é impossível simplesmente apertá-lo.

Os peixes-pérola ou peixes-palito, uma designação vernacular para os peixes da família de carapídeos, habitam as águas tropicais dos oceanos em profundidades de até 2.000 metros, ao longo de plataformas e encostas oceânicas. São peixes esguios e alongados, sem escamas, corpos translúcidos e têm raios da barbatana dorsal mais curtos do que os raios da barbatana anal. Eles geralmente alcançam até meio metro de comprimento, se reproduzem colocando ovos de forma oval, com cerca de 1 milímetro ocasionalmente são confundidos como enguias.

Natalia é uma filhota de pinguim-de-Humboldt, a espécie vulnerável nativa da costa do Peru, que mostramos no artigo "Para chegar ao mar pinguins precisam cruzar uma turba de leões-marinhos!. Ela foi encontrada na praia de Punta Hermosa, em Lima, Peru, sozinha e assustada. Os turistas tentaram empurrá-la de volta para o mar uma vez e outra, mas ela continuou voltando para a costa reiteradamente. Foi quando alguém decidiu ligar para o Carlos, da ORCA Peru, uma instituição de caridade de resgate de animais aquáticos.

O besouro-tartaruga-dourado (Aspidimorpha sanctaecrucis), também conhecido como besouro-joia ou apenas joinha, é uma espécie que pode ser somente encontrado no sudeste asiático e que é pertencente à família de crisomelídeos, comumente referidos como besouros-tartaruga. É um besouro pequenino que pode alcançar um comprimento máximo de 14 milímetros. Seu diferencial é o reflexo dourado nos élitros e protórax, e um padrão característico com manchas posterolaterais e umerais bem desenvolvidas na margem do élitro, que faz parecer que ele está usando um traje espacial.

Nas zonas abissais do oceano, onde não penetra a luz do Sol, vivem numerosas criaturas misteriosas que evocam monstros lendários. Entre ele está o tubarão-fantasma (Hydrolagus trolli), ou quimera-azul-de-nariz-pontiagudo. É uma espécie de águas profundas que foi registrada em encostas continentais e insulares profundas em profundidades entre 610 e 2.000 metros, mas mais comumente abaixo de 1.000 metros, onde a temperatura da água é quase congelante. Seus olhos mortos e grandes barbatanas semelhantes a asas, uma característica mais adequada para voar, dão origem ao seu nome macabro.

O tailandês Visarute Angkatavanich nos permite uma olhada mais de perto nesses peixes domésticos incomuns, sobretudo os peixes de combate siameses (Beta). O fotógrafo de Banguecoque cria fotos incomuns desses animais em aquários cristalinos sob uma luz espetacular e com lentes poderosas, contra fundos pretos e brancos, criando um efeito onde cada peixe parece pairar no ar. Os retratos em close-up também têm o benefício adicional de capturar momentos de personalidade não intencional dos pets exóticos.

Os pinguins-de-Humboldt são endêmicos da costa do Peru, mais são obrigados a migrar para o sul à medida que a produtividade marinha diminui, seguindo os estoques de anchova, à medida que leõs-marinhos-do-sul (Otaria flavescens) ocupam seu habitat fugindo do frio da América do Sul. Na costa do Peru há tantas aves marinhas pescando nas águas costeiras que as falésias estão cobertas de dejetos com mais de um metro de espessura. Por isso os pinguins-de-Humboldt nidificam em ilhas e costas rochosas, cavando buracos no guano e, às vezes, em cavernas pré-existentes.

Durante os meses de outono, os ursos comem e bebem quase sem parar. Eles precisam ganhar peso para se preparar para o inverno e a hibernação. Este processo é chamado de hiperfagia . Quando chega o inverno, milhares de ursos em todo mundo buscam uma cômoda gruta para tirar uma soneca que durará nada menos que seis meses. Em todo esse tempo acordam em algum momento para responder ao chamado da natureza? A realidade é inclusive um pouco mais desagradável do que você imagina.

A rabo-de-dragão-verde (Lamproptera meges) é uma das raras espécies de borboleta rabo-de-andorinha encontrada apenas no sul e sudeste da Ásia. Entre as menores rabos-de-andorinha que existem, a rabo-de-dragão-verde costuma ser encontrada apenas ao longo de áreas abertas iluminadas pelo sol, quase sempre perto de riachos e cursos d'água. Também pode ser vista em pequenos grupos, geralmente dois ou três voando em uma faixa de altitude de 100 a 1.520 metros. Tendo uma proporção muito menor de tamanho de asa em relação ao comprimento do corpo, elas voam rapidamente.