Depois de conquistar a internet com sua simpatia ao vencer uma batalha de baterias com Dave Grohl, a pequena notável Nandi Bushell acabou mesmo se juntando ao Foo Fighters em um show ao vivo. Nandi fez uma performance incrível do clássico "Everlong" ao assumir o lugar de Taylor Hawkins na bateria. Mas há outra faceta ainda um pouco desconhecida da menina prodígio: ela é multi-instrumentista e hoje está de volta, prestando homenagem a Charlie Watts e apresentando as trilhas individuais de "Gimme Shelter" dos Stones.

O robô da Boston Dynamics Spot imitou de maneira brilhante os movimentos exagerados do inimitável Mick Jagger na abertura do videoclipe de 1981 do hit dos Rolling Stones, "Start me Up”. Conforme a música avança, dois outros Spots se juntam para representar os guitarristas Keith Richards e Ronnie Wood enquanto eles aparecem e saem de vista até o refrão da música, onde todos se juntam. O vídeo foi feito para comemorar o 40º aniversário do álbum dos Rolling Stones, Tattoo You.

Amplamente creditada por desencadear a mania do grunge dos anos 90 e colocar as cenas indie e punk rock no mapa, "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana eclipsou centenas de sucessos do rock como "a música mais icônica de todos os tempos", pelo menos de acordo com as análises de cientistas da computação da Universidade de Londres. Qualquer que seja o significado dessa designação, é sem dúvida a música do Nirvana mais icônica de todos os tempos, uma música cuja influência pode ser impossível de medir.

Ainda que não seja a hora de comemorar, senão o de manter a guarda alerta ainda por um bom tempo, as coisas vão lentamente voltando ao normal conforme avançam as campanhas de vacinação pelo mundo. Nesse sentido, O "Rei Leão" reestreou na Broadway no mês passado, após uma intervalo de 18 meses devido a pandemia do novo coronavírus. O elenco foi remontado em agosto para ensaiar pela primeira vez desde março de 2020, e as coisas ficaram um pouco emocionais durante o primeiro encontro sobretudo quando Tshidi Manye entoou as primeiras notas de "O Círculo da Vida".

A bênção que damos aos artistas antes de eles entrarem no palco não é algo que realmente queremos que aconteça. No entanto, lesões de palco ocorrem com frequência e, em alguns casos, de forma severa, como quando Patti Smith caiu 4,5 metros em um fosso de orquestra de concreto em 1977 e quebrou várias vértebras das costas. Na época ela contou que se sentiu uma idiota, mas meu médico disse que não se preocupasse, que isso acontecia com todo mundo. Talvez não todo mundo, mas quando o Foo Fighters tocou em Gotemburgo, na Suécia, em 2015, Dave Grohl quebrou a perna durante uma queda na frente do palco.

O músico Micky Tejada e Epic Symphonic Rock executaram um medley sinfônico poderoso com um trio de canções verdadeiramente icônicas do Iron Maiden, nomeadamente "The Number of the Beast", "Run To The Hills" e "Fear of The Dark". Esta grande performance em grupo foi gravada antes do encerramento das atividades, que antecedeu a pandemia de coronavírus, no Teatro Municipal de Lima em 2019. Desde então ele passou intermináveis noites sem dormir, enfrentando incontáveis horas de edição, para finalmente terminar o vídeo sinfônico dedicado ao Iron Maiden.

A Banda Marcial da Universidade Estatal de Ohio prestou homenagem à música icônica do Rush durante o show do intervalo no jogo de futebol Ohio State Buckeyes contra Maryland Terrapins em 9 de outubro de 2021. Incluídos na setlist da banda estavam sucessos conhecidos como "Tom Sawyer", "Limelight", "YYZ" e "2112 Overture". O icônico power trio canadense quebrou muitas das barreiras inventivas do rock. Aclamados pela crítica pelas longas, inteligentes e, por vezes, obscuras canções, a banda manteve uma grande legião de fãs e vendeu em torno de 40 milhões de discos no mundo todo.

O músico e youtuber sul-africano David Scott, do grupo de música eletrônica The Kiffness, usando sua mesa musical de efeitos e loop, fez um remix em looping em tempo real de Momo, o cachorro cantor que viralizou no Tiktok cantando "La la la". Scott incorporou perfeitamente o senso de ritmo inato do cão com uma música cativante que captura o espírito das palavras distintas de Momo: - "Estamos na nuvem 9, as estrelas se alinharam. Nossos corações estão entrelaçados com três lá simples. La la la hey."

O engenheiro Fabricio H. Franzoli programou um quarteto de bobinas de Tesla para realizar um cover energizante do clássico do Daft Punk "One More Time". Cada bobina foi acionada em um determinado momento, seguindo a frequência da melodia da música. Elas estão literalmente tocando a música devido à fase programada, largura de pulso e frequência de disparo! Portanto, não há alto-falantes, nem efeitos especiais de áudio e vídeo.

Tudo começou por volta em 1909, na atual Suazilândia, quando nasceu Solomon Linda. Ele cresceu em Masanga, na zona rural de Zululand, como uma criança típica da época: pastoreava gado e, embora não soubesse ler ou escrever, tinha uma conexão com a música e foi fortemente influenciado pelas notícias da música sincopada que varreu a África do Sul. Aos 20 anos, ele mudou-se para Johanesburgo, onde liderou uma banda a cappella que tocava em cervejarias locais. Em 1939, um caçador de talentos convidou o grupo de Solomon, "Pássaros Noturnos", para gravar um álbum, aqui é onde eles viriam para produzir seu hit mais famoso.

Para entender a grandeza do que faz o grande Arturo Sandoval é preciso entender o que é uma oitava. Na música, uma oitava perfeita, às vezes referida como diapasão, é o intervalo entre uma nota musical e outra com o dobro ou a metade da frequência. Mas porque "oitava"? Por que é o intervalo musical com a sequência das oito notas da escala maior: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si e dó, novamente, que se chama "uma oitava". Os bons trompetistas tocam notas em uma faixa de três oitavas. Mas nas mãos e lábios de Arturo, é possível extrair quase o dobro desse alcance.

Em seu influente ensaio de 1936, "A Obra de Arte na Era da Reprodução Mecânica", o crítico Walter Benjamin usou a palavra "aura" para descrever a "presença de uma obra de arte no tempo e no espaço", uma explicação da emoção, ou calafrio, quando estamos diante de um Jackson Pollock, digamos, ou de um Michelangelo, em vez de uma fotografia do mesmo. Escrevendo na era do rádio, da fotografia e dos jornais, Benjamin acreditava que a aura não poderia ser transmitida ou copiada: