O porco-espinho-de-crista (Hystrix cristata), também conhecido como porco-espinho do Velho Mundo, tem o corpo todo revestido de longos espinhos, que ele usa para se defender de predadores. Quando se sente ameaçado o grande roedor pode grunhir e bater as patas traseiras como alerta, antes de arrepiá-los e agitá-los para que se desprendam facilmente do corpo atingindo a pele do predador. Isso poder ferir gravemente ou até matar o outro animal. Então não me parece uma boa ideia criar estes animais em casa.

O vídeo que vemos é obra do canal do YouTube Working With Wildlife, uma peça única graças ao uso de uma GoPro escondida, de forma que puderam gravar imagens pouco comuns de um grupo de mabecos (Lycaon pictus) em Kalahari, na África do Sul. Na sequência vemos um par de cães-selvagens-africanos que regressou da caça a seu covil para alimentar seus filhotes. Os pesquisadores contam que estes animais se movem com bastante frequência e podem viajar distâncias incrivelmente grandes em um curto período de tempo, o que torna muito difícil monitorá-lo de forma ativa.

Vários dos belos cervos Sika do Parque Nara, no Japão, habilmente se abrigaram sob um toldo de concreto durante uma tempestade, compartilhando o mesmo espaço com humanos de todas as idades. Nem os cervos nem os humanos visitantes se opuseram ao fato de as outras espécies quererem se manter secas. Esses cervos estão bastante acostumados com a interação humana e são conhecidos por cruzar ruas e cruzamentos de Nara em massa. Eles também descobriram que as calçadas são um ótimo lugar para relaxar.

As aves selvagens estabeleceram várias relações com os humanos muito antes dos primeiros assentamentos serem estabelecidos no período neolítico, cerca de 10.000 anos atrás. Um estudo internacional realizado por pesquisadores das Universidades de Tübingen, em Helsinque e Aarhus, apresenta novas evidências de que os corvos comiam as sobras das pessoas e catavam carcaças de mamutes deixadas por caçadores humanos durante a cultura pavloviana, há mais de 30.000 anos, no que hoje é a Morávia, na República Tcheca.

Lembra-se, antigamente, quando todos os nossos brinquedos de dinossauros se pareciam com este hidrossauro? Este maravilhoso réptil pode parecer algo saído de um diorama de dinossauro dos anos 90, mas não há nada extinto nele. Na verdade, os hidrossauros são perfeitamente adequados para a vida nas selvas e manguezais do Sudeste Asiático, e eles andam sobre a água para provar isso. Quando ameaçados, os lagartos se levantam nas patas traseiras e correm pela superfície da água, de maneira semelhante ao basilisco, ou "lagarto-Jesus-Cristo".

Em abril, Libby, uma vira-lata preta de pêlo curto, chegou à clínica veterinária da Sociedade Humana do Arizona (SHA) depois que um bom samaritano a encontrou na rua sofrendo de queimaduras graves causadas por um incêndio que irrompeu no centro da localidade de Phoenix, capital e cidade mais populosa do estado do Arizona. O animal com idade estimada de 7 meses foi encontrado com as almofadas das patas, orelhas e nariz queimados, plástico derretido cobrindo partes de seu corpo e com pelos e bigodes chamuscados.

Quando as conchas do mar são vendidas como lembranças à beira-mar, vários tipos de vida marinha são forçados a se adaptar e usar outros materiais abundantes ao longo do fundo do oceano como abrigo, até mesmo lixo humano. Uma nova análise descobriu que os polvos usam lixo, como garrafas de plástico e vidro, como camuflagem, abrigo e até mesmo um lugar para colocar seus ovos. O estudo, publicado no mês passado no boletim Poluição Marinha, analisou imagens de mídias sociais, instituições marinhas e grupos de interesse em mergulho que mostram polvos interagindo com lixo humano.

O mais conhecido parasita de ninho no nosso país é o chupim (Molothrus oryzivorus), também conhecida como maria-preta, um pássaro extremamente inteligente cuja fêmea põe de 4 ou 5 ovos por postura, sendo um no ninho de cada hospedeiro, como a sabiá-do-campo e o joão-de-barro. O ovo da maria-preta eclode bem antes que as dos demais pássaros e com o tempo, o chupim passa a ajudar os pais na criação dos irmãos de ninho. Ou seja, a sabiá pode ter o trabalho de criar um filhote a mais, mas se beneficia depois com a ajuda do filho adotado forçosamente.

Do submundo do mundo natural, onde os invertebrados atacam qualquer coisa em que possam colocar suas presas, temos um novo combustível de pesadelo: centopéias gigantes (Scolopendra) mastigando cobras. Em 2017, uma equipe de biólogos na Tailândia relatou a "observação fortuita" de uma centopeéia atacando uma cobra, ainda mais perturbadora pelo fato da criatura com garras escolher um momento em que a cobra estava mais vulnerável: enquanto estava pondo ovos. A Scolopendra é um gênero rico em espécies de grandes lacraias tropicais.

Achamos que é hora de os amantes de cães e gatos de todos os lugares concordarem e deixarem de lado suas diferenças, pois desta vez, você está prestes a testemunhar um doce cadela que mantém gatinhos tímidos sob seus cuidados, ou como alguém diria, temporariamente os “adota”. Kona recentemente se tornou viral no Instagram por causa de alguns vídeos e fotos muito saudáveis que sua dona postou na plataforma. A dona de Kona decidiu adotar dois gatinhos, Chester e Blair, que tinham cerca de 10 a 12 semanas de idade e foram encontrados no mesmo quintal na cidade de Nova York em dezembro do ano passado.

A Austrália é bem conhecida por seus animais perigosos, então é apropriado que também abriguem o caracol mais venenoso do mundo, o cone-geográfico (Conus Geographus). Com veneno potente o suficiente para matar humanos, o caracol cone-geográfico é o mais tóxico das 500 espécies conhecidas de caracol-cone. Com um padrão mosqueado contendo tons de rosa, vermelho, marrom e branco, o Geographus pode alcançar até 15 centímetros de comprimento com uma concha visivelmente mais larga do que a de outras espécies de caracol-cone. Imagine ser comido vivo!! Isso é exatamente o que acontece com a presa do cone-geográfico.

O noitibó-estandarte (Caprimulgus longipennis), também conhecido bacurau-estandarte, é uma ave noturna da família dos noitibós que pode ser encontrada apenas na África, desde o leste do Senegal até a Etiópia. Ele pode ser encontrado em habitats de savana seca, com algum matagal. Como a maioria dos bacurais, ele passa a maior parte do seu tempo no chão, apesar de ser um exímio voador. Os padrões heterogêneos de cinza, preto, marrom e castanho que percorrem sua plumagem ajudam a mantê-lo camuflado no chão da floresta entre as folhas secas. Como tem hábitos noturnos, ele dificilmente é visto.