O amate é um tipo de papel que era fabricado na Mesoamérica pré-colombiana cozendo a parte interna da casca de algumas espécies de figueiras. O papel amate tinha usos religiosos e seculares, e era pintado com pincel e enrolado ou dobrado para poder ser guardado. Foi usado como um material básico por várias culturas mesoamericanas na produção de livros, incluindo os códices maias e os códices astecas. Um dos exemplos mais notórios que sobreviveu ao fanatismo de queima de livros dos saqueadores espanhóis é o Códice Maia do México.

No sudeste da Ásia, onde as palmeiras crescem em abundância, o ratã (Calamus rotang) tradicionalmente fornece uma fonte de material sustentável, acessível e adaptável para tudo, desde utensílios domésticos e móveis até equipamentos esportivos e artesanato. O escritório de arquitetura Enter Projects Asia transformou uma galeria de arte em Chiang Mai, Tailândia, tecendo uma forma contínua e ondulante em todo o espaço. Enrolando de sala em sala, a estrutura fornece iluminação ao longo do teto e desce até o chão para criar três cápsulas.

Conta a história que, em 1723, marinheiros alemães viram um pedaço de um material branco flutuando na água e o chamaram sugestivamente de "meerschaum", tradução literal para "espuma-do-mar", daí o nome comum atual. Aí nasceu a confusão toda: não existe a tal "espuma-do-mar", senão que a sepiolita, um tipo de argila composta naturalmente por magnésio e hidrossilicato. Os marinheiros usaram o material para fazer um cachimbo, que rapidamente se tornou valorizado como o material perfeito para fornecer uma fumaça fresca, seca e saborosa.

Descobriu-se recentemente que o quadro New York City I de Piet Mondrian estava pendurado de cabeça para baixo em exibição nos últimos 75 anos, o que fez uma história cultural praticamente projetada para se tornar viral. Sem surpresa, alguns consideraram que esta é prova positiva da fraude da "arte moderna". Afinal, quão bom Mondrian poderia ser se ninguém mais nos últimos três quartos de século pudesse dizer que sua pintura não estava na posição correta? Agora está em tão mau estado que é considerado arriscado virar o quadro sem causar estrago.

Uma série de criaturas selvagens habitam o mundo caprichoso da artista Penny Thomson, que cria mini esculturas intrincadas e cinéticas que cabem na palma da sua mão. Acompanhada em seu estúdio em Derbyshire, Inglaterra, por sua filha Briony, ela trabalha principalmente com papel machê, que começou a experimentar quando seus filhos ainda eram pequenos. A artista nascida em Sheffield habilmente captura o movimento de animais marinhos e terrestres em suas esculturas cinéticas que operam com manivelas simples.

Oito anos depois que o artista Charles Gaines começou a trabalhar em "Moving Chains", sua primeira comissão de arte pública, a monumental obra agora está no Outlook Hill, na ilha Governors, na baía de Nova Iorque. Evocando o casco de um navio negreiro, a enorme escultura cinética apresenta nove fileiras de correntes de aço pesando 720 quilos cada uma que rolam sobre uma estrutura feita de Sapele, uma espécie de mogno nativo da África, com oito movendo-se no ritmo das correntes do porto e o outro naquele de um barco.

Um fascínio pela natureza, ciência e os vastos mistérios do cosmos inspirou a série "Dark Matter III" do fotógrafo Zac Henderson, parte de um projeto em andamento que transforma ímãs e grãos metálicos em formas espectrais e sobrenaturais. Como o próprio nome sugere, as obras são inspiradas na matéria escura, uma forma de matéria que se acredita ser abundante no universo, integrante de sua estrutura e evolução, mas difícil de detectar. Zac o descreve como "o que mantém as galáxias coladas" e é influenciado pela interação de forças invisíveis no mundo ao nosso redor.

Nas extensas esculturas florais de Joey Bates, o que parecem ser respingos secos de tinta são na verdade segmentos meticulosamente cortados de papel colorido. O artista americano, que atualmente vive em Dals Långed, Suécia, coloca pétalas, folhas e frondes em elaborados buquês tridimensionais repletos de detalhes texturizados. Embora a maioria dos trabalhos utilize principalmente papel branco ou preto, Bates infunde manchas de azul, vermelho e amarelo ardentes e ouro para acentuar uma única flor ou bolsão de folhagem.

A decomposição às vezes é um sinal desagradável de que é hora das sobras da semana passada serem rapidamente descartadas, embora nem todos os estragos levem à caixa de compostagem ou ao lixo. Suco borbulhante e veios de mofo são responsáveis por pratos comuns como cerveja, queijo, kombucha, kimchi e pão, e embora nossas reações de desgosto tendam a mascarar as características mais frutíferas do processo de decomposição, a degradação pode, às vezes, trazer benefícios à saúde e também ser visualmente impressionante.

A comunidade foi convidada para ir à Universidade da Transilvânia, no estado norte americano do Kentucky, para ajudar a esculpir abóboras no domingo passado. Tudo fazia parte do festival anual PumpkinMania, onde mais de 500 abóboras foram esculpidas para o evento. Os organizadores dizem que as abóboras devem ser acesas e exibidas esta semana nos degraus do edifício Old Morrison no campus, até quinta-feira, 27 de outubro. Após dois anos de interregno, devido as restrições da covid-19, foi realizado o festival de escultura de abóboras pela universidade.

Desde que foi lançado há 140 anos, o Expresso do Oriente é sinônimo de luxo. E graças à Accor, essa tradição continuará por muito tempo no futuro. Em 2018, o grupo de hospitalidade tomou posse dos vagões de trem Nostalgie-Istanbul-Orient-Express e pediu ao respeitado arquiteto francês Maxime d'Angeac para redesenhar os interiores. Agora, o público está tendo uma prévia do suntuoso design de Maxime, que casa a nostalgia da década de 1920 com a sensibilidade contemporânea, fazendo com que a incrível decoração do trem nos transporte à era de ouro das viagens ferroviárias.

Ainda que eu nem soubesse o que era Halloween quando criança, muitas vezes esculpi um rosto assustador em uma abóbora, e coloquei uma vela dentro. Mas hoje em dia, a escultura de abóbora é uma verdadeira forma de arte. Nos Estados Unidos existem até competições televisionadas para isso, em programas como "Halloween Wars. Agora, via Wired, aprendemos o quão complexo a escultura de abóbora pode ser. O duas vezes vencedor do referido programa, James Hall, mostra um processo passo a passo no vídeo que ilustra este artigo.