O MDig tem uma série de artigos sobre o genial fotógrafo Sergey Mihailovitch Prokudin-Gorski, o pai da fotografia colorida. Basicamente, este cara, a mais de 100 anos atrás, fazia fotografias coloridas tão espetaculares que podem ser confundidas com fotos atuais. Ele inventou, na verdade adaptou, uma câmera capaz de fazer uma série de três fotos monocromáticas, com canais RGB, em sequência rápida. Depois as placas de vidro eram projetadas sobrepostas com a luz da cor adequada que tornava possível reconstruir a cena com todas as cores originais.

Há 114 anos, em 20 de novembro de 1910, Lev Nikoláievitch Tolstoi, mais conhecido como Leo Tolstoi, o autor que nos deu dois grandes clássicos russos, "Anna Karenina" e "Guerra e Paz", morreu em Astapovo, uma pequena e remota estação de trem no coração da Rússia. Pneumonia foi a causa oficial. Depois de um dia inteiro de viagem, ele começou a passar mal, o mestre da estação acolheu-o em seu apartamento, e seus médicos pessoais foram chamados para socorrê-lo. Tolstoi recebeu injeções de morfina e cânfora, mas não resistiu.

Nós já falamos de Sergey Mihailovitch Prokudin-Gorski, mas este é o tipo de assunto que dá prazer em recorrer uma vez e outra. Para quem ainda não o conhece, ele é um dois pioneiros da fotografia colorida, mas ele estava tão a frente do seu tempo que as primeiras fotos que ele fez não podiam ser apreciadas por não haver tecnologia que as revelasse naquela época. Sério! Em 1905 ele foi contratado pelo todo poderoso próprio Czar Nicolau II para documentar a enorme diversidade do Império Russo, que seria posteriormente utilizado nas escolas.

Há pelo menos um par de artigos no MDig falando sobre o trabalho de Sergey Mihailovitch Prokudin-Gorski e, com certeza, outros virão. Sergey é responsável por uma das séries mais épicas de imagens antigas coloridas, quando a fotografia a cores ainda nem existia. Contratado pelo próprio Czar Nicolau II, Sergey desenvolveu uma técnica de fotos com 3 canais de cores e entre 1909 e 1915 fotografou a diversidade histórica e cultural do Império Russo, que mais tarde serviriam de material didático nas escolas russas.

Se você é um frequentador assíduo do MDig, sabe como gostamos de falar sobre História, seus personagens malvados, heróicos e, às vezes, inauditos. Inclusive, desde 2018 temos a intenção de lançar um livro com as histórias contadas no blog, mas primeiro esbarramos no quesito copyright de fotos. O outro "esbarrão" chegou com uma cobrança adicional da editora, compulsório para a publicação e desde então o caso está na esfera judicial. Mas tem algo que gostamos ainda mais, falar de história com fotos colorizadas e hoje servimos um prato cheio para quem também gosta de ver a história cobrar vida.

Nós já reportamos mais de um par de vezes a história e compilações especiais de fotografias de Sergey Mihailovitch Prokudin-Gorski, que fotografou a Rússia mais de 100 anos atrás. Especiais porque Sergey foi um pioneiro da fotografia colorida na Rússia czarista... aliás, pioneiro da fotografia colorida mundial, cujas fotos guardam tanto frescor que parecem que foram feitas hoje de manhã. Para entender a grandeza deste homem na área, ele fez estas fotos no exato início do século XX e o mundo teve que esperar até o fim do mesmo para que fossem reveladas.

O MDig tem uma série de posts sobre o genial fotógrafo Sergey Mihailovitch Prokudin-Gorski, conhecido como o "pai da fotografia colorida". Ele estava tão a frente do seu tempo que as primeiras fotos que ele fez não podiam ser apreciadas como tal por não haver tecnologia que as revelasse na época. Ele tirou fotos coloridas incrivelmente precisas usando um método de três placas de cores diferentes, com o princípio RGB. As placas eram então sobrepostas frentes a uma fonte de luz que "revelavam" a imagem em uma parede ou painel à frente.

O especial destas fotos não colorizadas, além do cunho histórico, é a beleza da cor viva presente nas mesmas. O fotógrafo Sergey Mihailovitch Prokudin-Gorski, incumbido pelo Império Russo e pioneiro na fotografia colorida, foi incumbido de viajar por todos os recantos distantes do Império, entre 1900 e 1913, e captar as imagens locais.