O artista de rua francês Thierry Guetta, também conhecido como Mr. Brainwash, criou uma série de retratos de ícones populares internacionais, somente com cacos de vinis e CDs quebrados. Mr. Brainwash, cujos rumores apontam que é amigo do lendário Banksy (ou o próprio), quebrou dezenas de discos de vinil velhos para criar as obras de sua mais recente coleção, intitulada "Ícones".

John Looser, um carpinteiro de 46 anos, trabalhava na construção civil fazendo casas de madeira, mas teve que se aposentar depois de 20 anos, devido a um acidente de carro sério que o deixou com uma síndrome terrível conhecida como fibromialgia. Embora tenha se aposentado da sua profissão de construir casas para humanos, quando as dores dão uma folga, John continua trabalhando na construção residencial, só que seus novos clientes são os pássaros.

Molly B. Right é uma artista autodidata brilhante, de Charleston, Carolina do Sul (EUA) que usa tampinhas de garrafa descartadas para criar retratos incríveis. Ela começou a criar estes retratos em 1993 e o processo de criação é mais simples do que parece: ela primeiro faz um desenho sobre uma folha de metal e depois vai colando tampinha por tampinha de forma sobreposta como escamas de peixe. Curioso é que algumas de suas obras usam coleções de tampinhas das décadas de 30 a 70 que mediante um minucioso exercício de paciência se transformam nestas verdadeiras obras de arte.

Nascido em 1736, o escultor alemão Franz Xaver Messerschmidt constitui, com parte de sua obra, um dos exemplos mais extremos nos quais a arte, a crença no sobrenatural e a loucura se misturam de forma inequívoca. Filho de uma família de artesãos e formado em Munique, o jovem Franz destacou-se logo em Viena, sendo requerido para realizar numerosas obras para o Corte Imperial e para a ristocracia.

Segundo suas próprias palavras, Adam Beane é um escultor rockeiro, que cria música enquanto esculpe e esculpe criando som. Suas esculturas parecem tão naturais e detalhadas que parecem um cópia "esculpída em carrara" do seu modelo. Para criar seus clones em miniatura, Beane utiliza um material criado por ele mesmo, de forma a facilitar seu trabalho, que na variação de temperatura pode ser tão maleável como a argila ou duro como o plástico. Veja só que bacana as suas esculturas:

Teria Vincent van Gogh ressuscitado de entre os mortos? Não, acho que não. Mas fiquei em dúvida ao ver esta transformação de James Birkbeck em uma "pintura viva", uma espécie de bodyart. Ele decidiu assumir a imagem de uma figura histórica já que ele mesmo confessa que sempre se achou parecido ao pintor impressionista holandês Vincent van Gogh. Birkbeck usou uma técnica muito parecida ao da pintora Alexa Meade, que já vimos no MDig e da qual eu preparava um outro artigo quando encontrei estas imagens.

O 27º Festival do Gelo e de Esculturas na Neve de Harbin começou no dia 5 de janeiro de 2011 na China. O festival que começou em 1963, foi suspenso durante vários anos durante a Revolução Cultural Chinesa até que foi retomado em 1985 em Harbin, a capital da província de Heilongjiang da República Popular da China, considerada uma das maiores fontes da cultura artística do gelo e da neve no mundo, cuja temperatura média no verão é 21.2 ºC, mas no inverno é de -16.8 ºC chegando a um máximo de até -38.1 ºC.

Depois destas fotos é possível que muita gente saia procurando onde estão aqueles isqueiros velhos que estavam na gaveta de coisas para jogar fora, ainda que não custe nada ir comprar um conjunto de doze isqueiros xing ling na loja de um real. Me lembrou a afirmação do fotógrafo Soomers do tópico de fotos surreais que diz que todos somos artistas. Veja este exemplo de artesanato criativo onde o sujeito transforma isqueiros velhos em miniaturas de moto muito bem concebidas.

É difícil distinguir o que é real e o que não é no mundo do fotógrafo e editor digital Josh Sommers, que cria cenas incrivelmente surrealistas que fazem nosso cérebro dar um nó. Ele acredita que todos temos um lado criativo que, em momentos de alta ebulição energética, nos permite pintar, construir, moldar, tirar fotos, escrever softwares, fazer combinações digitais, etc. Cada um a sua maneira é um artista naquilo que faz, basta descobrir aquilo que te faz um artista.

Denis Peterson é um artista descendente de armênios que mora atualmente em Nova Iorque. Sua incrível arte de hiper-realismo é hoje em dia conhecida ao redor de todo o mundo. Esta sequência de posts artísticos relacionados com a pintura e desenhos realistas, que começou com Paul Lung, Francisco Casas e fecha a trilogia com chave de ouro com as obras de Peterson, foi totalmente ocasional.

Se você ficou impressionado com os desenhos feitos com lapiseira do honconguês Paul Lung, há de se espantar também com a impressionante técnica de desenho do artista espanhol Juan Francisco Casas, que a princípio se dedicava a obras pictóricas como todos conhecemos, com tinta e pincel. Mas em 2006 decidiu incursionar por um tipo de arte que é bem popular: o desenho com caneta Bic.

Alguns metidos a artista do desenho usam lápis aquarela Caran D'Ache profissional, vários lápis Koh-I-Noor com todas as durezas, desde HH até um punhado de B e não chegam nem aos pés do que Paul Lung, um designer gráfico de Hong Kong, faz com apenas uma lapiseira com grafite de 0,5mm HB sobre uma simples folha de papel sulfite no padrão A2 (420 x 594 mm). Isto é tudo o que ele precisa para criar impressionantes obras de arte.