Esta outra ideia também é fantástica, mas diferente do artigo postado mais cedo hoje, sobre a interatividade dentro de um videogame, o contexto aqui é artístico. "O Café à Noite na Place Lamartine" ou apenas "O Café à Noite" é um óleo sobre tela pintado por Vincent van Gogh em Arles, em setembro de 1888. Agora, o desenvolvedor e artista digital Mac Cauley criou a versão 3D imersiva da obra, assim como um ambiente que permite explorar o mundo de Vincent van Gogh em primeira mão através da arte vista pelos olhos do próprio artista, como parte da Oculus Mobile VR Jam 2015.

Os materiais utilizados em uma obra de arte podem ter origens imperscrutáveis, permitindo que toda forma de expressão artística reforce ainda mais o conceito de um significado único e diferente para cada obra. Vejam o caso do jovem artista ucraniano Palagniuk Zenyk que fez um quadro de Justin Timberlake utilizando apenas pregos e fios, mas quando você olha de uma determinada distância é difícil duvidar que não seja uma pintura convencional. Para concluir o quadro ele precisou de mais de 200 horas de trabalho, em torno de 13 mil pregos e absurdos 24 quilômetros de fio preto. É mole?

Em uma continuação de sua série "Dancing with Costică", a artista australiana Jane Long criou mais imaginativas composições surreais de fotos em preto-e-branco, capturadas há mais de 50 anos e agora restauradas, coloridas, e manipuladas digitalmente. A série surgiu quando Jane estava procurando uma maneira melhorar suas habilidades no retoque digital. Depois de descobrir o arquivo Flickr de Costică Acsinte, um fotógrafo de guerra romeno que documentou a Primeira Guerra Mundial e faleceu em 1984, Jane inspirou-se a trabalhar um pouco de magia do Photoshop sobre os temas das antigos fotos.

Existem Ilustradores e ilustradores. O artista Julio Cesar, baseado em Fortaleza, certamente faz parte do primeiro grupo, pois suas ilustrações tem um frescor táo grande que parecem prontos a cobrar vida e a sair do papel a qualquer instante, principalmente na divertida série que ele criou recentemente baseada em fotografias aleatórias de pessoas. Suas ilustrações abusadas distingume-se à primeira vista por suas cores vibrantes e linhas sutis que delineiam os sentimentos de seus personagens. Vejam só que bacana o trabalho do cara.

Se alguma vez você se perguntou como seriam os príncipes da Disney se fossem pessoas de carne e osso, o artista finlandês, residente em Melbourne, Jirka Väätäinen responde contundentemente a essa pergunta com sua série de ilustrações realistas dos príncipes Disney sem aquele aspecto caricato do desenho animado. Assim como na coleção de princesas da Disney, também criadas por ele, Jirka permanece fiel ao desenho original dos personagens, mas assegurando-se de que resultem possivelmente o mais críveis e realistas.

O tatuador moscovita Lesha Lauz, mais conhecido como Alexey, faz algumas tatuagens tremendamente coloridas e vistosas, mas têm um diferencial: em vez de impressionar com seu estilo fluído e colorido, acrescenta "falhas digitais? a suas obras de arte corporal, o que lhes dá uma camada extra de vitalidade e originalidade. Ele mesmo chama este estilo de ?Pixel & Glitch?. Lesha está completamente dedicado a seu estilo artístico e inclusive publicou um tutorial em Copic para que outros artistas aprendam a desenhar um cavalo nesse mesmo estilo chamativo e distinto.

Os retratos com dupla exposição do artista espanhol Antonio Mora fundem rostos humanos com paisagens etéreas e formas arquitetônicas distintas. Suas combinações visualmente intrigantes demonstram as muitas curvas, ângulos e linhas que podem ser encontradas tanto dentro do corpo humano e do mundo que nos rodeia. O portfolio do artista evoca um sentimento cativante de mistério, na forma como ele une simultaneamente homem com natureza e arquitetura em uma única fotografia.

Usando lápis de carpinteiro ou outro que tenha uma mina grafite mais espessa, o artista russo Salavat Fidai usa um estilete para esculpir representações em miniatura de mãos, edifícios e vários personagens da cultura pop. O processo delicado exige uma boa compreensão de quanta pressão o grafite pode suportar, mas mesmo assim os erros são inevitáveis. O artista é fascinado por todas as coisas em miniatura, e também pinta sobre sementes e caixas de fósforos. No final do post há um time-lapse que mostra todo o seu processo para esculpir uma réplica inteira da Torre Eiffel.

A modificação corporal vai desde os piercings e as tatuagens até os implantes e as perfurações. O fotógrafo Roger Kisby demonstra a chamada bodyart nos retratos que fez de algumas das muitas mulheres que mostram com orgulho suas audazes e impressionantes modificações. Roger teve a ideia quando passeava por Las Vegas em 7 de junho e topou com a convenção da Association of Professional Piercers. Segundo conta, ele pensou que ainda que não tivesse nenhum piercing nem tatuagens, esta era a oportunidade de destacar a beleza das diferenças.

A vida de Stephen Wiltshire parece o roteiro de uma desses filmes comerciais candidatos ao Oscar. Com três anos foi diagnosticado com autismo, mas também descobriram que ele tinha uma memória visual prodigiosa e um grande talento para o desenho. Com uma simples olhada, este artista britânico é capaz de memorizar paisagens nos mínimos detalhes, que depois reproduz com igual precisão em suas ilustrações feitas a mão.

A designer polonesa Zuzia Kozerska utiliza a gravação a laser para criar rolos especiais de madeira que, por sua vez, transferem os desenhos para as massas de biscoito. Ela tem uma série de projetos disponíveis na sua loja do Etsy, mas também cria rolos personalizados conforme encomenda. Os rolos para massa de Zuzia permitem dar rédeas à imaginação e à criatividade na cozinha de forma divertida e lúdica. Dessa forma você pode decorar a massa com bichinhos, letras e as mais diferentes formas geométricas.

Faz alguns anos o tatuador David Allen foi contactado por uma possível cliente com uma proposta fora do comum. Ela havia lutado contra um câncer de mama e passou por uma mastectomia com consequente reconstrução das mamas. A cliente, chamada Adriana, queria que o artista ocultasse suas cicatrizes resultantes da cirurgia com tatuagens com motivos florais (3 primeiras fotos). Allen não titubeou e logo aceitou o desafio que mudou a sua vida como profissional. Allen conta que o processo foi impressionante e exigiu confiança de ambos: