Até 1968, todos faziam o salto em altura de duas maneiras distintas: o salto tesoura e preferivelmente o straddle que você vai ver no vídeo. Mas aí apareceu um cara chamado Ricahrd "Dick" Fosbury e mudou tudo. Ele deixou a plateia boquiaberta ao revolucionar o salto em altura criando uma nova técnica ao saltar de costas; salto que passou então a levar seu nome: Salto Fosbury. Quando começou a praticar o salto em altura, ele não gostava do estilo prevalente até então, o straddle, e para desgosto de seu treinador saltava com arcaico estilo tesoura. Mas um dia, quando tinha 16 anos decidiu inventar, saltou de costas e nunca mais olhou para trás.

Os franco-atiradores do exército alemão haviam melhorado consideravelmente suas armas e sistemas ópticos desde a Primeira Guerra Mundial. Sua excelente preparação e os precisos fuzis Karabiner 98k provocaram o pânico entre os aliados durante os dois primeiros anos da Segunda Guerra Mundial. Eles literalmente botavam o terror nas linhas inimigas, muitas vezes se baseando no detalhe, na coisa banal e na visão holística que fazia a diferença no final.

Essas imagens foram tiradas do "Weird War Two", um livro desconcertante e divertido, que contém mais de 250 imagens, que explora o lado estranho da Segunda Guerra Mundial e que foi pub;icado pelo Museu de Guerra Imperial britânico. Desde o esquadrão de macacos que Churchill implantou em Gibraltar com base em uma superstição, até a conspiração nazista para matar o comando britânico com explosivos de barras de chocolate, o livro cataloga as formas bizarras e engenhosas com que as pessoas lidaram com o conflito global sem precedentes.

A história transborda protagonistas de terríveis biografias no campo de extermínio de Auschwitz. A que contamos neste artigo, ainda que sendo um relato salpicado de crueldade e menosprezo, tem um final feliz. É a história dos Ovitz, a família de judeus romenos anões que sobreviveu ao campo nazista. E uma frase que poderia resumir esta narrativa foi pronunciada por Piroska Ovitz: - "Fomos salvos pela graça do diabo!". O "diabo", em questão, tinha nome, sobrenome e apelido: Josef Mengele ou Todesengel, o Anjo da Morte.

Em 23 de fevereiro de 1942 o submarino I-17 da Marinha Imperial japonesa, que tinha participado no ataque a Pearl Harbor, bombardeava a costa americana causando danos em uma refinaria de petróleo em Santa Mônica, na Califórnia. Antes que o exército pudesse reagir, o submarino submergiu e desapareceu. Os japoneses foram mesmo atrevidos o bastante para atacar a parte continental dos EUA. Aquela insolência estendeu o pânico entre a população americana que passou a temer um ataque aéreo nos moldes de Pearl Harbor. Mas nada mais ocorreu... naquele dia.

Você provavelmente conhece as fotos de daguerreótipos. Cenas austeras de famílias vitorianas cheias de roupas, expressando tanto entusiasmo um pelo outro quanto faria um poste de luz com a lâmpada queimada. É por isso que ficamos curiosos quando encontramos uma pequena seleção de retratos de amamentação vitoriana nas profundezas da rede. É curioso porque as mulheres, especialmente mães e esposas, tinham pouca ou nenhuma propriedade de seus corpos nessa era meio sombria.

Há poucas palavras mais estreitamente associadas à história sul-africana do século 20 do que "apartheid", a palavra africâner para "separação" que descreve o sistema oficial de segregação racial da nação. E embora a divisão discriminatória entre brancos de ascendência europeia e africanos negros remonte à era do imperialismo britânico e holandês do século XIX, o conceito de apartheid só se tornou lei em 1953.

Diz-se platônica e popularmente que a "necessidade é a mãe da invenção". Foi assim, por questões práticas, que Santos Dumont pediu a seu amigo Louis Cartier fizesse um relógio de pulso para ele. De fato, contrariamente ao que se diz, Dumont não inventou o relógio de pulso (talvez tenha popularizado o modelo masculino), já que 90 anos antes, o relojoeiro Abraham L. Breguet fez um para Carolina Murat, irmã de Napoleão Bonaparte.

Em 26 de janeiro de 2005, às 6h03, o trem metropolitano sul da Metrolink, ferrovia suburbana na área de Los Angeles, Califórnia, colidiu com um veículo utilitário esportivo que havia sido abandonado nos trilhos de um cruzamento, resultando em uma colisão em cadeia, com trens de carga estacionados no local, que cobrou a morte de onze passageiros e mais de 180 feridos. O acidente foi o segundo incidente mais mortal na história da Metrolink.

Ao terminar a Segunda Guerra, os soviéticos ficaram estigmatizados pelo fato de ter que depender de motores de avião desenhados e fabricados pelos britânicos, inclusive o MiG-15, um avião produzido muito tempo após terminada a guerra e que fez estragos na Coréia, que utilizava um motor cópia do Rolls-Royce RB.41 Nene. Isto não podia seguir assim, e as autoridades soviéticas sabiam muito bem, motivo pelo qual armaram os lendários engenheiros Mikoyan e Gurevich com todos os recursos industriais, econômicos e pessoal necessários para levar a tecnologia aeronáutica soviética a novos níveis.

Kathy Kleiman, fundadora do ENIAC Programmers Project, escreveu sobre a história oculta do papel fundamental desempenhado pelas mulheres na criação da computação moderna, uma história que é geralmente contada como consistindo de homens, enquanto as mulheres faziam trabalho simples e mecânico periférico, mas na verdade não foi bem assim. De fato, foram seis as primeiras programadora do primeiro computador eletrônico, como ela conta neste documentário.

Restam poucas pessoas em Nova York que recordem a épica história de Thomas Fitzpatrick, um piloto condecorado da Força Aérea Americana, que depois de beber umas e outras, fez uma aposta, roubou um teco-teco em Nova Jersey para aterrissar em uma rua incrivelmente estreita de Manhattan. Se já não fosse o bastante, ele não fez uma vez apenas, senão que duas vezes. A segunda teve um motivo dos mais insólitos: alguém disse não acreditar que sua história era verdadeira.