Conta a lenda que o primeiro carro que entrou no Nepal foi em 1922, conduzido pelo príncipe Eduardo da Inglaterra (mais tarde rei Eduardo VIII), que cruzou a fronteira indiana perseguindo tigres no atual parque de Chitwan. Mas não foi até o ano 1939 que um carro chegou ao Nepal e não o fez circulando, se não nos ombros de 60 carregadores nepaleses, em uma cena digna de Indiana Jones (veja vídeo no final do artigo). Era um Mercedes-Benz que Adolf Hitler presenteou ao então marechal de campo Juddha Shumsher Jung Bahadur Rana, para que desse ao rei Tribhuvan Bir Bikram Shah Dev do Nepal.

Até 1918 os pilotos de combate alemães e aliados da Primeira Guerra Mundial não usavam paraquedas em seus aparelhos. Por um lado, muitos destes pilotos eram jovens temerários que se negavam a usá-los por temor a ser considerados covardes. E por outro lado, os altos comandos também opinavam que utilizá-los era uma má ideia, porque com isso menosprezaria o espírito de luta. Ante esta situação, foram muitos os pilotos que perderam a vida por não usar paraquedas.

Era índio, isso sim é verdade, mais concretamente um pajé dos chamados apaches do Oeste ou chiricahuas. Seu verdadeiro nome era Goyahkla ("aquele que boceja") e nasceu no Arizona em 1829, ainda que a história pouco saiba dele até 1858, ano no qual um acontecimento trágico marcou sua vida irreversivelmente: Goyahkla junto a um grupo de chiricahuas foram transladados de sua terra natal para os assentamentos militares próximos a Sonora, no norte do México, para comercializar e conviver de maneira pacífica com os colonos que ali já moravam.

Violette Morris foi a francesa mais temida do serviço dos soldados nazistas. Do casamento e trabalho como enfermeira durante a Primeira Guerra Mundial passou a ser uma atleta única e piloto de corrida de carros que optou por fazer uma mastectomia e não esconder sua bissexualidade -uma transgressão para a época, quando quase ninguém saía do armário-, antes de ser cooptada pela Alemanha nazista para se dedicar a torturar a sangue frio seus próprios compatriotas. A mulher literalmente botava o terror.

Não há melhor canal histórico cultural no YouTube do que o acervo de vídeos da British Pathé, a mídia britânica que coleciona um dos maiores legados visuais da história recente da humanidade. Dá para perder horas assistindo seus vídeos. Mas algo que você vai perceber é que a descrição de muitos vídeos é bem pobre -somente os britânicos merecem destaque- como se fossem arquivados para fazer número. Acontece que muitos dos posts históricos que escrevemos no MDig, tem origem ai, mas infelizmente não encontramos muito material sobre o assunto desse episódio.

O homem, que se tornou um dos destiladores mais reconhecidos dos Estados Unidos começou como um jovem adolescente sem recursos no meio do sertão do estado americano do Tennessee. Embora seu nome seja universalmente conhecido em todo o mundo, a história de sua vida sempre foi envolta em mistério e lendas. A indústria, que ele ajudou a fundar, é hoje uma das maiores do país e uma das marcas americanas de nome mais popular de todos os tempos.

Imagina que um dia sua vida dá uma reviravolta e você tem que permanecer escondido em uma gruta durante anos sem ser visto absolutamente por ninguém. Dois homens fizeram precisamente isso durante 30 e 27 anos. A primeira história, de Hiroo Onoda, já recontamos no post "Após o término da Segunda Guerra Mundial, um soldado japonês se recusou a se render por 3 décadas". Agora chegou a vez de recontar a jornada de Shoichi Yokoi, o "Japonês Fiel".

Não sei quantas vezes já repeti isso, mas não me cansarei de fazer: - "Ser mulher ao longo da história foi uma profissão de risco.". Esta é a história de Milunka Savic, uma mulher que nasceu no povoado de Koprivnica, na Sérvia, hoje território croata, em 1889. Ela lutou nas guerras dos Bálcãs e na Primeira Guerra Mundial. Ferida em nove ocasiões, Milunka foi a mulher mais condecorada na história das guerras, e, não obstante, terminou a vida como senhora da limpeza em um banco.

A fotografia é um meio poderoso e pode expor verdades e mostrar emoções que as palavras nunca poderiam. Ela pode transformar um espelho para os nossos medos mais profundos e dar esperança para a humanidade. Ela pode mudar o mundo. Desde 1942 o Prêmio Pulitzer vem sendo outorgado às mais excelentes fotografias -ou portfólios- de cada ano. Normalmente atribuído a fotojornalistas, as imagens premiadas incluem algumas das fotografias mais icônicas já tomadas.

Vladimir Andreevich Almazov, um cardiologista russo proeminente, merecedor da medalha de honra da Universidade de Cambrige por realizações de destaque na medicina do século XX, mantinha um enigmático frasco com um coração humano preservado em álcool em seu consultório. Todos os seus alunos conheciam a história por trás dele. No início dos anos 50, quando Vladmir ainda era um estudante do quarto ano no Primeiro Instituto de Medicina de São Petersburgo, aconteceu alguém que mudou sua vida para sempre.

Em 1940 os Nazistas invadiram a Noruega, país que ocupariam até o final da guerra, em 1945. Durante esta ocupação as SS colocaram em prática um de seus programas para a expansão da raça ariana, o Lebensborn ("fonte da vida"), alegando que seria a salvação da "raça nórdica", que estaria em risco de decadência devido à baixa taxa de natalidade. Daí nasceriam mais de 10 mil crianças filhos de soldados alemães e mães norueguesas. A maioria destas crianças ficariam marcadas trágica e profundamente durante toda sua vida.

Existem alguns remédios infantis -melhor não citar nomes para não fomentar ainda mais esta mania perigosa que o brasileiro tem de auto medicar-se- que deveriam vir juntos na hora do parto do bebê: remedinho para gases e dor de barriga, antifebril, analgésico... enfim, têm alguns que parecem tirar a dor do bebê com a mão e que são bem conhecidos de médicos e pais, mas o que usavam as mamães para curar os males de seus filhos no século XIX? Pois a estrela dos medicamentos tinha o nome então de Xarope da Senhorita Winslow, o amigo da mamãe.