Embora colmeias cheias de abelhas pareçam ser a imagem universal desses insetos, 90% das são, na verdade, criaturas solitárias que preferem viver fora de uma colônia. Essa maioria, que é composta por dezenas de milhares de espécies, também são polinizadores superiores em comparação com suas contrapartes porque são poliléticas, o que significa que coletam a substância pegajosa de várias fontes, tornando-as ainda mais cruciais para a manutenção de plantações e da biodiversidade.

A premiada fotógrafa Annette LeMay Burke topou pela primeira vez com uma torre de telefone celular disfarçada de árvore no início dos anos 2000. Ainda que viva em seu Vale do Silício natal, no norte da Califórnia, nos Estados Unidos, cercada por tecnologia, ela achou que aquela árvore parecia deslocada, menos porque aparentava ser falsa e mais, ironicamente, porque não combinava com os arredores, fazendo com que sua extensão fosse ainda mais óbvia e incongruente com a natureza. O que devia se ocultar, ficou mais destacado ainda.

Enquanto perseguia um tornado perto da pequena localidade de Earth, no estado americano do Texas, no início desta semana, a fotógrafa amadora Laura Rowe clicou esta enorme nuvem filtrada com luz pastel do sol. A massa cor de algodão-doce se avoluma e medra acima da expansão escura no meio de uma tempestade e, como o Colossal observa, a foto fortuita evoca os redemoinhos saturados do pôster de Bob Dylan feito por Milton Glaser, em 1966.

Um tordo-sargento (Agelaius phoeniceus) interessado em proteger seus filhotes foi recentemente fotografado escoltando uma águia-pesqueira (Pandion haliaetus) para longe de seu ninho. O tordo é conhecido por ser agressivo, territorial e ataca animais e humanos maiores por chegar muito perto de seus filhotes. Em vez de pairar ao redor da predadora, como a espécie costuma fazer, a criatura menor pegou uma carona com a ave de rapina empoleirando-se em uma hates que esta carregava em suas garras.

De usinas de energia dilapidadas, instalações médicas abandonadas e parques de diversões deixados em ruínas enferrujadas, as cenas atraentes que o fotógrafo francês Jonathan Jimenez, também conhecido como Jonk, captura são evidências da resistência e poder da natureza para recuperar espaços transformados pelas pessoas. Agora em um novo livro intitulado "Naturalia II", compila 221 imagens, tomadas em 17 países, que enquadram a vegetação próspera que rasteja pelo concreto lascado e arquitetura quase aniquilada.

Após o pôr do sol, o fotógrafo autodidata Steven Kovacs mergulha no oceano aberto ao redor de Palm Beach para fotografar as criaturas minúsculas e despretensiosas que flutuam nas profundezas. Ele passou os últimos oito anos fazendo mergulhos em noites sem lua a cerca de 200 metros da costa leste da Flórida, em um processo que envolve flutuar perto da superfície em uma profundidade de mais ou menos 30 metros. Este tipo de mergulho é também conhecido como "mergulho em águas negras".

Estes lindos e românticos cartões-postais antigos mostram a Escócia de uma época muito distante. Originalmente publicado pela Detroit Publishing Company, eles foram criados por artistas fascinados pelos castelos e paisagens deslumbrantes da Escócia, e grande parte da coleção dá uma vibração vívida do final do século XIX. Os efeitos de cor nessas imagens eram criados usando a técnica chamada "fotocromo", que nós já explicamos diversas vezes no MDig.

O fotógrafo Arseniy Kotov se dedica a documentar as mudanças na vida e na arquitetura russas desde a queda da URSS, um compromisso que o levou à cidade mais fria da Europa em fevereiro passado. Localizada a cerca de 110 milhas do Oceano Ártico, Vorkuta é uma pequena cidade de mineração que já teve um dos maiores e mais extenuantes campos de trabalhos forçados durante o reinado de Stalin. Frequentemente atormentada por temperaturas tão baixas quanto -50 graus Celsius, a cidade agora tem uma das populações que decresceram de forma mais rápida em toda a Rússia.

Quando viaja de sua casa em Tóquio para cidades e pequenos vilarejos na Ásia, Ryosuke Kosuge gosta de identificar as texturas e padrões que ocupam a vida local, seja através das formações rochosas ao redor da Montanha do Portão Celestial, em Zhangjiajie, China, uma série de gaiolas de vime criadas por uma mulher em Guizhou, ou a fiação de "gatos" que cruza um mercado em Nanning. Suas imagens envolventes abordam momentos cotidianos e curiosos de um lugar e mostram a beleza e a maravilha inerentes dos ambientes naturais e urbanos.

Uma série encantadora do fotógrafo russo Daniel Kordan emoldura um mar de vaga-lumes cintilantes enquanto voam por uma densa floresta de bambus. Capturados em bolsões e trilhas de luz, os insetos irradiam através da densa vegetação da Ilha Kyushu, localizada no extremo sudoeste do Japão, que Kordan visitou em 2019 durante a temporada de acasalamento. Os coleópteros procuram parceiros de maio a julho, com os machos produzindo primeiro os flashes de suas emissões de luz bioluminescente e as fêmeas gerando respostas.

David Leventi fotografa o interior das casas de ópera mundialmente famosas, capturando o projeto ornamentado da arquitetura encontrada em seu interior. Usando câmeras Arca-Swiss de grande formato, Leventi registra cada casa de ópera a partir da perspectiva de observação de um cantor de ópera, fotografando o espaço desde o centro do palco. Ele não é apenas esteticamente inspirado pelas casas que fotografa, mas também tem uma ligação familiar com suas estruturas.

O artista plástico Sulabh Lamba, 22 anos, é apaixonado pelo pôr do sol e fotografia. Ele criou um corpo de trabalho nos últimos 6 anos que consiste em ilusões hilárias mostrando silhuetas de pessoas interagindo com o sol poente. Em 2014, depois de ver o anúncio de um concurso de fotografia da Nat Geo, ele decidiu criar uma conta no Instagram e postar suas fotografias para aquela hashtag em particular. Sulabh mora no pequeno vilarejo de Golia, localizado a cerca de 96 quilômetros a sudoeste de Nova Delhi, capital da Índia. Ele é bacharel em zoologia pela Universidade de Delhi e a fotografia é um hobby.