Nós já tivemos a grata chance de apreciar o talento do celista e beatboxer Kevin Olusola no post "Preenchendo o vazio de uma lenda", onde ele se apresenta ao lado da linda e também talentosa Antoniette Costa. Hoje é a vez de vermos uma apresentação peculiar de Kevin, em um estúdio de uma estação de rádio na gringolãndia, para entendermos porque o negão é considerado um virtuoso do violoncelo e único no que faz.

Mike Tompkins, ao que parece, se divertiu bastante usando este projetor e com um software para processamento de áudio, Ableton Live, para fazer uma performance remix ao estilo dubstep, em tempo real, da canção de Santigold, "Disparate Youth" com o tema do Skrillex "Cinema". Toda esta salada, junta e misturada -que pode ser baixada no Band Camp-, realizada sem nenhum instrumento, somente com a sua voz. Como? Só vendo para entender:

Em 2009 exploraram Jason Mraz até encher o saco; em 2010 chegou um momento que ficou insuportável ouvir Lady Gaga; em 2011 Adelle foi a bola da vez dos covers do YouTube e em 2012? Bem, ao que tudo indica, será o ano de Fun, dado a popularidade -o vídeo da banda já foi visto quase 100 milhões de vezes no YouTube- e a quantidade de covers de We are young. Ainda que não seja a minha praia, adoro de paixão os projetos colaborativos como suscita o realizado deste mashup com os 40 melhores covers da referida canção.

Gostei bastante deste vídeo e penso que todos também irão apreciar bastante. O caso é que o protagonista do vídeo, Rico Dias, ao que parece guitarrista da banda que toca no programa Pânico, subiu um vídeo para o YouTube onde toca 40 sucessos do rock brasileiro. A ideia, penso eu, foi inspirada em outras do mesmo gênero existentes no YouTube da gringolândia. A escolha do repertório ficou bem bacana e em pouco menos de 6 minutos é possível passear pela cena do rock nacional no fim da década passada. Um bom exercício recomendado é fechar os olhos e tentar lembrar o nome de todas as canções.

O pessoal da CDZA, que já conhecemos através do gostoso vídeo musical "História de músicas com letras que não são letras", retorna agora com Phoneharmonic NYC, crorruptela da contração de "fone" com "filarmônica", seu Opus nº 5 que reúne os tons de chamada de celulares mais conhecidos convertidos em clássicos da música, afinal os tons são músicas, certo? O pot-pourri, em verdade, poderia até fazer sucesso nas paradas musicais se estes tons não estivessem tão grudados na nossa cabeça já que são uma espécie de hino à tecnologia dos dias atuais.

Ok, eu sei que nós tivemos novas celebridades da Internet, bonecas do mundo real o bastante nos últimos meses no MDig, mas esta é bastante diferente eu diria. Seu nome é Yohio, de 16 anos, uma cantora com visual kei japonês, mas que nasceu na Suécia. Se a salada já não fosse bastante, tem mais: Yohio na verdade não é um garota que se parece com uma menina do anime, senão que é um garoto (acho...).

Conheça Diego Stocco, o cara que pode fazer música de qualquer coisa, até da natureza. Quem sabia, por exemplo, que dava para "tirar um som" de casca de árvore ou casca de laranja, se orquestrada pela pessoa certa? Em seu novo espetáculo, "Música da Natureza", Diego usa microfones profissionais e um estetoscópio personalizado para melhor captar os sons da natureza criando vários instrumentos musicais incomuns, incluindo árvores, folhas, amêndoas, etc. O resultado é muito legal de descrever, já que você apenas tem que ouvir por si mesmo.

As irmãs gatinhas Lennon e Maisy, de 12 e 8 anos respectivamente, fazem uma grande interpretação da canção Call Your Girlfriend da cantora sueca Robyn, mas que se tornou hit de uma maneira meio que inesperada: com três garotas do grupo Erato, também sueco, fazendo um cover à capella acompanhadas por potes de margarina. Ao que parece a coreografia dos potes é tão importante quanto o canto. Só estou imaginando a briga das marcas para promover este vídeo.

Houve uma época que críticos de música e alguns amantes do metal (hoje em dia juram de pés juntos que não) diziam que Queen era só mais uma bandinha comercial qualquer; e que a união de Freddie Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor não frutificaria. Felizmente, como dizem, críticos são uns merdas que não contam história e hoje, depois da venda de mais de 300 milhões de discos, a banda continua como uma das mais bem sucedidas da cena do rock, apesar de que já se passaram mais de 20 anos da morte de sua estrela maior.

A performance mostrada neste vídeo, dica do amigo Nerd Guy, é um projeto colaborativo musical britânico de um dubstep ao vivo entre o baterista e baixista conhecido como Emperor e o guitarrista Oli Corrigan, gravado por um amigo especialista em som em Camden Town 2012. Devo ser sincero que não faz muito meu gênero, mas música, como dizem , é que nem banda.

Os mashups musicais são exemplos perfeitos para demonstrar aos iletrados em música de como a mesma sequência de acordes pode ser repetida em centena, talvez milhares, de músicas sem que suscite um plágio, já que evidentemente a música está quase sempre relacionada a sua melodia. Neste genial mashup feito pelo The Reborn Identity, podemos apreciar Adele fazendo as vezes de vocalista, com o tema "Set Fire to the Rain", para o projeto musical italiano Baltimora no clássico oitenteiro "Tarzan Boy".

Estes asiáticos, em geral, são um desastre no ritmo sincopado, mas são mesmo de morte quando o assunto é afinação musical. A garota que protagoniza este vídeo, Kawehi, "mata a pau" tanto em um quanto em outro. É incrível como ela consegue preparar a harmonia para a melodia final. Só pode ser o resultado de muito estudo das trilhas musicais para chegar a um estilo meio Indie único e muito bacana.