Eu havia prometido não falar mais do assunto durante um tempo, mas não é todo dia que alguém consegue reunir 80 mil pessoas em um evento em Seul onde será a única atração e ademais em uma quarta-feira. Eu não gosto da canção, mas fico feliz pelo sucesso do sujeito e sobretudo pela tendência de, como já havia acontecido com Teló, ver o mundo todo ouvindo canções que não são vendidas obrigatoriamente pela indústria fonográfica da gringolândia. Veja só o muvuco que acontece quando Psy canta Gangnam Style.

Tá, eu juro que é a última vez em tempos que voltaremos a falar de Gangnam Style, mas simplesmente não dá para ignorar o cover a capella realizado pelo ótimo coletivo vocal Pentatonix, que de forma peculiar e divertida decidiram criar a sua versão da "earworm" e que já coleciona quase 1 milhão de visualizações em apenas dois dias. Muito bom!

Algumas coisas do senso comum realmente passam longe da compreensão humana. Uma delas é todo o sucesso de "Gangnam Style" e seus desdobramentos como, por exemplo, dobrar o valor de mercado da empresa do pai do cantor. O que o c* tem a ver com as calças? Mas dentro deste universo musical onde há lugar para todo mundo, de Justin Bieber a Michel Teló, há quem consiga surpreender, ainda que faça um cover de uma música chiclete.

Não é uma vertente musical para qualquer ouvido, em verdade tem gente que odeia, mas não dá para ficar indiferente com o que faz um sujeito chamado Gabriel Guardian, guitarrista da banda Immortal Guardian, que parece estar mancomunado com o coisa ruim ao tocar uma faixa do álbum Metal Super, na guitarra e no teclado ao mesmo tempo. Esta performance deve ser a melhor acepção para o provérbio "assobiar e chupar cana", sobretudo para o meu caso que mal consigo mastigar chiclete e andar em linha reta. Três vivas para a coordenação!!!

Trudbol e Nick McKaig são dois velhos conhecidos do Youtube por seus incríveis talentos musicais e pela capacidade de repetirem nota a nota todas as trilhas de uma música. Nesta ocasião os dois se juntaram para realizar um incrível medley do tema de Super Mario Brothers, Koji Kondo, tão conhecida dos gamemaníacos. Prepararam o arranjo em conjunto, Trudbol editou o áudio enquanto Nick preparou o vídeo. O resultado você vê no seguinte vídeo:

Angela Maria, Emílio Santiago, Sérgio Reis, entre outros não são a preferência musical da atualidade, mas já foram ídolos de gerações e têm algo em comum: iniciaram sua carreira em um programa de calouros, algo parecido ao que faz o programa Ídolos hoje em dia. Mas alguém saberia responder por que um programa que chama "Ídolos" nunca escolheu um verdadeiro ídolo no nosso país?

A atenção na internet nos últimos dias foi monopolizada em outra versão muito escrota que Latino fez da canção Gangnam Style do cantor coreano PSY. Como já havíamos falado, os fãs não gostaram muito e se prontificaram a deixar recados desaforados para Latino no Twitter, que por sua vez deu mostras de vergonha alheia culminando com a sua saída do microblog, após ameaçar com processo o vlogueiro Cauê Moura que fez um remix de Gangnam Style ao estilo VTNC de Cris Nicolotti.

Roger Waters, um dos membros fundadores do Pink Floyd, comemora hoje 69 anos. Baixista e compositor da banda (um dos melhores da história do rock) até sua saída após o disco The final Cut em 1983. Na minha humilde opinião, Waters é responsável pela melhor época do grupo, a década dos 70, com discos como Meddle, Obscured by clouds, The Dark Side of the Moon, Wish you were here, Animals ou The Wall, o Pink Floyd ganhou a condição de mito.

Em uma pesquisa realizada com 400 produtoras musicais, o resultado apontou a que o vídeo da canção "Rock Me Tonite" é considerado o pior vídeo da história feito por um grande artista e uma produtora de renome, neste caso a Capitol Records. Mike Kelber, diretor da Capitol Records nesses tempos e responsável pela atrocidade musical, chamou o vídeo de "uma grande merda" e assombrou-se com o resultado que, até ali, constituía-se no mais caro para a produtora. O grande fiasco foi devastador para a carreira do então estrelado Billy Squier.

Os projetos colaborativos me encantam. Um dia ainda hei de conseguir entabular algum desses coletivos incríveis como o mostrado no vídeo que ilustra este post. Embora este vídeo seja uma propaganda corrente da Beeline Mobile, da Rússia, a idéia deste projeto é muito boa. O experimento mostra pessoas fazendo música alternativa incidental por vários cantos do mundo que são no final mixados em chamadas telefônicas. Show de bola!

Mesmo que os emedigueanos não gostem muito de música, retorno ao assunto, afinal "Sem música a vida seria uma merda", reza a conhecida frase de Friedrich Nietzsche. E efetivamente: sem música, é provável que o mundo fosse o mesmo lugar doloroso, triste e trágico que é, mas também seria muito menos suportável. Ou, ao contrário, seria esse lugar alegre e prazeroso que também é, mas talvez muito menos estimulante.

Pode parecer repetitivo, e é. Mas não há como deixar de elogiar o trabalho e criatividade coletivo musical CDZA, que cria interessantes experiências de vídeo musicais. Desta vez os garotos multi-intrumentistas fazem das suas nas ruas e tocam a música segundo os donativos que recebem em potes de cristal com músicos pré-estabelecidos. Ao final doam os pouco mais de 75 dólares coletados para uma ONG que alenta grupos e pessoas jovens no mundo das artes.