Penso que muitos devam estar com o saquinho bem cheio de tanto ouvir "We could've had it aaaioaaaall..." dos milhares de fãs e covers de Adele. Mas sempre aparece alguém para fazer algo diferente e que mereça ser ouvido pelo menos uma vez. Este é provavelmente o caso deste chinês que nos mostra como seria a canção se fosse composta no Oriente e interpretada a sua forma com um instrumento chamado Guzheng, uma espécie de cítara chinesa. Os filmes de Bruce Lee teriam ficado ainda melhores com uma trilha assim. Muto bacana!

Dicken Schrader, 38, um dos usuários mais criativos do Youtube na Colômbia, decidiu colocar os filhos Milah e Korben para trabalhar (brincar), deu alguns instrumentos para cada um, criaram uma banda chamada DMK (iniciais de cada nome) e foram gravar um cover do Depeche Mode em tempo real, com vários intrumentos. Note que ao início não dará uma pataca pelo vídeo e pelos três, mas ao final, muito possivelmente, descobrirá um dos vídeos mais ternos e bacanas do Youtube. Show!

Dias atrás escrevi um post no NDig, intitulado "Anotações para recordar que o passado foi uma merda", criticando esta mania tosca que os mais idosos temos de criticar o novo, de falar tudo com saudosismo e exagerar nos elogios das coisas que vivemos no passado, de dizer que éramos mais felizes e exaltar a burrice dos jovens atuais quando não fomos muito diferentes. Mas não há com evitar: a natureza humana encontra um regaço natural no pessimismo para falar do futuro. Todos passaram ou um dia vão passar por isso.

Jack Conte e a linda Nataly Dawn (leia-se Pomplamoose), sem querer, consagraram um estilo de clipe musical que se caracteriza pelo aspecto visual musical da canção -outro estrangeirismo que estão chamando de videosongs- sobretudo por Conte, cantor medíocre, por ser um tremendo músico multi-instrumentista. Por isso não há como evitar as comparações com o duo brasileiro Eta Pô!, ainda que este não pareça navegar muito na Indie Music.

Lindsey Stirling é uma violinista performática multi-talentosa que apareceu na quinta temporada do Got Talent dos EUA. De lá para cá a garota se esmerou e melhorou muito sua versatilidade depois de tocar em vários clubes e de abrir o show de bandas e cantores famosos na gringolândia. O mais legal sobre a garota, além de seu charme e simpatia, é que mescla peças clássicas compostas por ela mesma com temas pop, como neste caso onde mistura violino com dubstep em Crystallize. Show!

Acho bacana a diversão e a felicidade das pessoas, mas por mais que falem e repitam eu não gosto nada de carnaval. Algumas pessoas passam a agir como se fosse o derradeiro dia de suas vidas, imbecis fingem que os banheiros químicos não existem e vão mijar todo o muro da casa da gente, a TV não fala de outra coisa a não ser sobre folia, blocos e escolas de samba, e talvez por isso muitos se identifiquem com este samba-enredo. Atenção, linguagem chula e muito vulgar. Alô meu povo da comunidade!

Dias atrás li no jornal O País on-line uma interessante investigação realizada por Victor Lenore sobre como a indústria do pop baseia muitos de seus milionários sucessos em criações de artistas marginais ou que não contam com a poderosa máquina empresarial das grandes fonográficas, isto sobretudo no caso do pop latino-americano de projeção internacional, de cantoras como Shakira. Justificadamente, Lenore mostra este procedimento como um mecanismo de vampirização cultural.

A sino-americana Jane Lui já é uma habituée do MDig, de modo que colocar sua performance musical para escrutínio dos emedigueanos na seção Canta que eu te escuto ou chuto? é uma sacanagem sem tamanho. Desta vez ela decidiu fazer um mashup de Crazy For You e Rain que possivelmente deixe a própria Madonna envergonhada só de pensar em cantar estas músicas. Um outro atestado da qualidade quase irrepreensível da afinação musical dos orientais.

Uma singela citação na última semana sobre o especial de Sexta com Bohemian Rhapsody foi o bastante para recebermos algumas ótimas dicas que devem ilustrar os próximos posts musicais de sexta-feira. O primeiro foi enviado pelo amigo Victor Marcelo Rodrigues e mostra BrodyWorld ao estilo one-man-band interpretando magistralmente o que ele chama de "Bro-hemian Rhapsody" no seu estúdio caseiro.

Acostumado a mídia como conhecemos, imaginava encafifado onde pessoas como a apaixonante Nataly Dawn teriam espaço para expor seu talento. Só depois percebi que a Net faz a sua própria mídia e que determinados espetáculos só podem ser canalizados na rede, como é o caso do genialíssimo McKaig que nos apresenta este peculiar tributo à série "Os Simpsons" fazendo um vocal cover multi-trilha da canção. Ele conta que para fazer esta gravação teve que esmiuçar toda a canção resultando em um total de 30 trilhas diferentes. Conseguem imaginar a quantidade de trabalho e esmero para realizá-la?

Ainda que seria um post bem sugestivo para o NDig, meu outro blog de divulgação tecnológica e científica, decidi por postar aqui mesmo, pois com este grande booom tecnológico, geek é o que mais encontramos hoje em dia. Neste vídeo, a mítica canção "House of the Rising Sun" do The Animals é interpretada por velhos equipamentos eletrônicos/informáticos e o aspecto curioso e bacana do mesmo é que, mesmo que não acredite, nenhum efeito de amostra ou de áudio foi realizado com instrumentos musicais.

Ok gente, chega de tentar fazer um melhor cover de cover de Bohemian Rhapsody do Queen. Já temos um vencedor. Brincadeirinha, ainda que a interpretação de Richie Castellano seja algo para aplaudir de pé, mas ele tem concorrentes à altura como Marc Martel a reencarnação de Freddie Mercury -único gay que tem fãs homofóbicos- ou o abusado Matt Mulholland ou ainda com o talentosíssimo Newton Faulkner. O páreo é duro! Melhor para todos os Queenmaníacos!