Parece uma notícia falsa, mas o momento não teve nada de falso nem de amistoso. Ocorreu no Parque Natural San Juan Island, ao norte de Seattle. O fotógrafo de natureza Kevin Ebi contemplava como uma jovem raposa capturava um coelho quando escutou o agudo grito de um águia atrás dela. A ave de rapina passou voando acima de Ebi enquanto este seguia gravando e se lançou sobre predador e presa. Este tipo de comportamento é conhecido como cleptoparasitismo e significa, literalmente, roubar a presa de outro predador.

Em um belo exercício específico de enriquecimento de espécies, um grupo de chimpanzés no projeto Chimpanzee Sanctuary, em Blue Ridge, Geórgia, brincou alegremente dentro e ao redor de uma colorida piscina de bolinhas, mas somente depois que sua cuidadora humana lhes mostrou como. Esses chimpanzés brincalhões foram resgatados da vida de experimentação depois que o Instituto Nacional de Saúde decidiu, em 2015, que não mais apoiaria a pesquisa invasiva realizada nesses belos primatas.

O humano por trás do canal do Youtube Camels and Friends, que tem o costume de resgatar lobos, martas, cães baladi do Egito, maras e carneiros da Patagônia, compartilhou um vídeo incrível, se não um pouco desconfortável, de seus dromedários Baby e Nessie, enquanto comiam um cacto de opúncia (figo-do-diabo) com espinhos enormes em seu exterior. Os camelos gostaram muito da doce suculenta e se você está se perguntando "como?", é que eles podem comer qualquer coisa que encontrem no deserto, pois tem um grosso revestimento interior de sua boca, que impede a penetração dos espinhos.

O casal de aposentados Mervyn Van Wyk e sua esposa Tokkie estava desfrutando de um safári no nordeste de África do Sul quando algo lhes chamou a atenção: um crocodilo, que espreitava, emergiu repentinamente de um poço e fincou as mandíbulas em um desafortunado gnu. Instantes depois outro réptil surgiu rapidamente para tentar dar também um talhada no banquete. Ainda que a sorte do "boi-cavalo" parecia tê-lo abandonado, aconteceu o milagre: a ajuda chegou desde um grupo de hipopótamos que pareciam perturbado pelo que estava acontecendo e foi em resgate do animal.

Nicole Lewis e seu namorado planejavam um dia de pesca no Avery Lake, um lago remoto de Ontário, quando cruzaram com dois linces canadenses que mantinham uma acalorada discussão ao lado da estrada rural. O casal não podia crer no que estava vendo (ou, melhor dito, no que estava ouvindo). Pararam o carro, e começaram a gravar a cena dos gatos berrando como dois humanos bêbados tentando um vencer o outro na base do grito para evitar o confronto direto.

Um grupo de cientistas da Universidade de Pisa, na Itália, confirmaram que os bonobos, também chamados chimpanzés pigmeus, desfrutam de um tipo de assistência médica durante o parto, quando outras fêmeas do grupo rodeiam à parturiente e a protegem em seu momento mais vulnerável. Elisa Demuru, a principal pesquisadora do estudo, acredita que querem mostrar à futura mãe que estão ali para apoiá-la e protegê-la. Ela observou bonobos parindo em cativeiro em numerosas ocasiões e viram como outras fêmeas ficam perto da mãe, matando a moscas e inclusive tentando segurar o bebê quando sai.

Durante um tempo, na região do rio Mara, que faz fronteira entre o Quênia e Tanzânia, os pesquisadores perceberam algo estranho: cardumes imensos de peixes mortos na margem, o que fazia indicar que não eram vítimas de crocodilos ou hienas. Resulta que a culpa é dos hipopótamos. É possível que morrer asfixiado por fezes seja uma das formas mais desagradáveis de morrer, mas isso é exatamente o que lhe ocorria a estes peixes no rio do Serengeti. E não só uma vez, acontece repetidamente.

A BBC Earth publicou recentemente imagens incríveis de uma família de leopardos em Botswana, ao lado de vizinhos menos amigáveis: leões, cães selvagens e hienas. A competição por comida é difícil e, se quiserem sobreviver, precisam aprender uma nova habilidade: precisam aprender a pescar. Nos dois vídeos, que ilustram esta entrada do blog, narrados por David Attenborough, uma mãe leopardo e seus dois filhotes são observados enquanto arriscam o que parece ser uma refeição em potencial. A música de fundo foi uma excelente escolha para este vídeo.

Mary Sedgwick, uma ex-médica em Asheville, na americana Carolina do Norte, que é legalmente cega, notavelmente foi capaz de ver sua amada cadela-guia Lucy pela primeira vez desde que Lucy chegou em sua vida em 2010. Sedgwick foi diagnosticada com neurite óptica bilateral, uma inflamação desmielinizante do nervo ótico que causa restrição visual e cegueira, em 2004. Depois de se afastar do mundo por seis anos, Lucy entrou em sua vida e novamente deu a ela a liberdade que havia perdido. Usando óculos especiais, Sedgwick espiou nervosamente os olhos de Lucy e ficou emocionada quando descobriu que podia ver de volta.

Dizem que o amor de mãe é incomparável e não só é válido para os seres humanos, já que os animais também demonstraram ao longo do tempo e inclusive, como têm um instinto bem mais desenvolvido, o trabalho de proteger suas crias costuma ser mais efetiva. Tal como ficou demonstrado neste impressionante vídeo que mostra uma mãe ratazana disposta a fazer de tudo, inclusive arriscar sua vida, para manter seu bebê a salvo.

Xiongxiong, que se traduz como "Pequeno Urso", supostamente aguarda do lado de fora da estação de metrô Liziba, no distrito de Yuzhong, todos os dias nos últimos oito anos, desde que seu atual proprietário começou a cuidar dele. O cão é bem conhecido pelos moradores que costumam parar para acariciá-lo, mas depois de um recente vídeo dele esperando pacientemente por seu dono se tornou viral nas mídias sociais, Xiongxiong, também conhecido como Hachiko chinês, se tornou uma celebridade nacional, com pessoas viajando para Chongqing de toda a China só para vê-lo.

Provavelmente, quando falamos de documentários da vida selvagem, ninguém se aproxima minimamente das produções da BBC. O que vemos neste caso é simplesmente brilhante. A trepidante perseguição de um guepardo tentando alcançar um grupo de antílopes desde a perspectiva do próprio caçador. Na sequência que vemos, realizada na Namíbia, Gordon se uniu a um conservacionista de chitas que quer ver se um grupo de felinos órfãos podem aprender a caçar eficazmente na espessa vegetação.