Em Lopburi eles estão em "guerra". Uma guerra, sim, com todas as aspas do mundo, tanto pela forma como se desenvolve, como pelo inimigo a quem foi declarada. Há já algum tempo que esta cidade tailandesa, capital da província com o mesmo nome e situada a 150 quilômetros de Banguecoque, é conhecida pela sua herança e população de macacos. Especialmente para este último. Milhares de macacos-caranguejeiros (Macaca fascicularis), conhecidos localmente como keras vivem em Lopburi, que acabou se tornando uma de suas grandes atrações turísticas.

A lagosta-arco-íris (Panulirus ornatus) tem um monte de nomes comuns: lagosta-espinhosa-ornamentada, lagosta-de-rocha-tropical, lagosta-tropical-ornamentada. Elas estão entre as maiores lagostas e são muito apreciadas como uma iguaria e por isso criadas com sucesso em cativeiro. Sendo de cores vivas, são provavelmente as lagostas espinhosas mais bonitas. A lagosta-arco-íris tem uma ampla distribuição geográfica no Indo-Pacífico, desde o Mar Vermelho e KwaZulu-Natal no oeste até o Japão e Fiji no leste. Elas são encontradas em profundidades rasas, normalmente não mais do que 50 metros.

Normalmente, reservada nos primeiros dias após o nascimento para minimizar o estresse, a leoa manteve distância. Porém, neste dia, ela estava pronta para apresentar seus filhotes ao mundo e mostrar sua inteligência. Enquanto o guia Michael Moth e seu grupo navegavam pelo leito do rio, ouviram os chamados da leoa. Aproximando-se, eles a encontraram empoleirada em uma pequena árvore com seus filhotes circulando alegremente abaixo. A leoa chamou seus filhotes, fazendo-os olhar para cima e tentar se juntar a ela. A hesitação inicial do pequeno bando deveu-se à altura assustadora da árvore.

Uma cachorrinha chamada Lilikoi, que vive na Ilha Fakarava, na Polinésia Francesa, com sua humana Emma, nada todos os dias com tubarões-lixa que se reúnem nas águas rasas e quentes da praia. Há um tubarão, a quem Emma chamou de Sharky, que parece ansioso pelas visitas de Lili, que realmente gosta de brincar com ele. De todos os tubarões, Sharky é o que ela mais ama e sabe quem é ele porque tem uma marca distintiva na nadadeira. Segundo Emma a amizade dos dois já dura mais de dois anos.

O seu nome científico, Hypsignathus monstrosus, descreve um animal tão fotogênico como o morcego-cabeça-de-martelo, uma espécie única do seu gênero que habita terras subsaarianas desde a Serra Leoa até ao Quênia, Angola e Zâmbia. É um megamorcego, o maior de todos os que vivem em África Ocidental e Central, com envergadura de quase um metro, e o seu nome descreve perfeitamente o formato da sua cabeça, o que o faz assemelhar-se a uma monstruosa gárgula medieval, uma daquelas que podemos ver no topo das catedrais.

Macacos bugios estão morrendo de desidratação e insolação em meio a temperaturas escaldantes e à seca no sudeste do México. Moradores e veterinários do estado de Tabasco têm feito o que podem para salvar os icônicos primatas, conhecidos por suas vocalizações altas e guturais, especialmente ao anoitecer e ao amanhecer. Mas pelo menos 138 bugios foram encontrados mortos em Tabasco desde 16 de maio. Eles não são os únicos, pelo menos 26 pessoas morreram de causas relacionadas ao calor nos últimos dois meses.

O deserto de Sonora é o lar desta ave distinta. A codorna-de-Gambel (Callipepla gambelii), uma pequena ave terrestre da família das codornizes, costuma ser abundante perto de riachos e poços de água do deserto, com bandos caminhando até a água pela manhã e à noite, emitindo uma variedade de cacarejos e cantos. À medida que as cidades cresceram no deserto, estas aves adaptaram-se à vida nos subúrbios circundantes, indo para os quintais para comer cereais espalhados para elas. À noite, bandos de codornizes-de-Gambel empoleiram-se em arbustos ou árvores baixas.

Os humanos não são bons ouvintes. Pelo menos não comparado a algumas aranhas. As aranhas-tecelãs não têm orelhas, mas, em 2022, os pesquisadores descobriram que os aracnídeos usam suas teias como tímpanos externos. A seda da aranha atua como um dispositivo de escuta supersensível, capaz de detectar ruídos de até três metros de distância, de acordo com uma pesquisa liderada por Ron Miles, engenheiro mecânico da Universidade de Binghamton. Ele acha que este conhecimento apresenta uma grande oportunidade para os humanos revolucionarem a nossa própria engenharia de som.

Paul Rosolie e Nikita Anna Skariah, do centro de resgate animal Junglekeepers, uma organização sem fins lucrativos, encontraram um filhote de tucano doente e abandonado no chão da região de Madre de Dios, na Amazônia peruana, e imediatamente fizeram tudo ao seu alcance para salvar a ave, a quem deram o nome de Lucas. Ainda na selva, Paul cortou um pedaço de bambu e fez uma seringa para alimentação, percebendo como o pequeno Lucas estava doente. No primeiro dia Paul tinha a certeza de que ele não sobreviveria durante a noite.

A coruja-lapônica (Strix nebulosa), também conhecida como grande-coruja-cinzenta, flutua silenciosamente com suas asas largas através de prados e aberturas em florestas geladas. São majoritariamente corujas da floresta boreal com pequenas populações nas montanhas ocidentais, mas em alguns anos deslocam-se mais para o sul em busca de alimento, dando a alguns uma oportunidade única de ver esta majestosa coruja. Apesar de seu tamanho é uma ave esquiva e difícil de encontrar. Embora pareça uma grande estrigforme, na verdade, é apenas uma grande bola de penas.

Para muitas espécies, a construção de uma estrada que corta a floresta é um inconveniente indesejável. Animais que podem saltar, como macacos, podem atravessar a lacuna na copa da floresta sem muita dificuldade. No entanto, se a lacuna for muito grande, os animais são forçados a descer ao solo e arriscar-se a desviar do trânsito. Nessa situação, ser capaz de se mover rapidamente é útil. Infelizmente para as preguiças, saltar é impossível e a velocidade certamente não é o seu forte. Como resultado, quando uma preguiça encontra uma estrada, é um tanto catastrófico.

Os elegantes cisnes do Palácio e Jardins do Bispo em Wells, Somerset, Inglaterra, aprenderam a puxar uma corda presa a um sino na hora do almoço. Assim que a campainha toca, a comida cai da janela. Acredita-se que a tradição dos cisnes no fosso do Palácio remonta à década de 1850, quando é provável que a filha de um funcionário tenha ensinado pela primeira vez um casal de cisnes selvagens a tocar um sino na portaria para comer. Agora o local tem dois sinos de cisne, um logo abaixo da janela à esquerda da Gatehouse, o outro à direita, com uma corda pendurada para os cisnes puxarem.