O burro é um dos animais mais injustiçados que eu conheço, difícil aceitar que seja o símbolo da pouca inteligência e da teimosia. O burro é bem mais que essa imagem estereotipada resultado do nome que originou do latim burrus, que quer dizer vermelho. A associação do vermelho com falta de inteligência vem dos dicionários antigos que tinham capas vermelhas, dando a ideia de que os burros eram sedentos de conhecimento. Nada a ver!

Em várias ocasiões me deparo com pessoas que fazem perguntas do tipo: - "Acredita que duas pessoas podem se comunicar telepaticamente?" "Crê que uma pessoa pode mover objetos com o poder da mente?" E um larguíssimo etecetera que todos nós conhecemos bem e que em geral a resposta suscita um rotundo e sonoro - "Não!".

Dias atrás voltei a falar de Laika, a cadelinha que foi um marco da corrida espacial. E me esqueci, na última quinta, de falar das duas primas menos famosas de Laika. Três anos depois do triste destino de Laika, Belka e Strelka também viajaram ao espaço na companhia de 40 camundongos, 2 ratos, algumas moscas, um coelho e algumas plantas e fungos a bordo do Sputnik 5.

As ostras peroleiras vivem em águas tropicais e podem atingir o tamanho de um prato de saladas. Apesar do mito muito difundido de que a pérola é produzida por um grão de areia que tenha ficado preso no interior da ostra, a pérola se desenvolve pela irritação de vários parasitas, incluindo vermes, esponjas e mexilhões, que perfuram a sua concha.

Na cidade russa de Vladivostok, no extremo oriente russo, vive Luntik, um gatinho vira-lata de três meses que tem a particularidade de possuir quatro orelhas. Seu segundo par de orelhas é mais estético que prático. São duas pequenas protuberâncias que não lhe servem para ouvir, mas que lhe dão um aspecto único.

Em um só gole, um elefante é capaz de recolher até 15 litros de água com a tromba e jogar sobre seu corpo durante o banho. É como uma ducha com jato a pressão, já que a tromba, formada por milhares de músculos, tanto longitudinais como concêntricos e resultado da fusão do nariz e o lábio superior, se erige como um potente propulsor.

Se você estiver pensando que o post trata de ursos albinos, esqueça. Nem têm nenhum parentesco com os ursos polares. Trata-se de uma subespécie do urso negro que só habita em zonas da costa central da Columbia Britânica, um bosque úmido e temperado na costa oeste do Canadá.

Diga aí o nome de pelo menos três dinossauros conhecidos. Quase com certeza você escolheria Triceratops, certo? Ao menos assim é em meu caso, seguramente devido a influência do cinema, onde este tanque herbívoro forma uma dupla indivisível com seu arqui-inimigo o Tiranossauro Rex. Mas eis que agora os cientistas opinam que esta besta de três cornos, não era por si mesmo uma espécie senão que na realidade se trata de uma forma juvenil do Torossaurus, um sáurio que quase ninguém conhece.

A criatura curiosa de hoje é o frango que pensa ou finge que é um pinguim. Das duas, uma: ou estes animais já não sabem mais o que inventar para não terminarem em uma caçarola ou a mãe deste frango, galinha que é, foi dar um passeio no polo sul e acabou apaixonada por algum pinguim e ai deu no que deu.

Apesar de associarmos este pássaros da família Laridade com o mar, elas não se aventuram em alto mar preferindo as áreas costeiras. Eu já sabia que as gaivotas não são muito seletivas na sua alimentação e que comem tudo que veem pela frente, mas daí a engolir um rato inteiro é novidade para mim.

A andorinha do mar, Glaucus atlanticus é um molusco nudibrânquio. Uma estranha babosa marinha que passa toda sua vida flutuando de cabeça para baixo na superfície dos oceanos. Costuma ser encontrado em mar aberto nas águas cálidas da costa australiana, sul-africana e europeia. Graças a uma bolsa de ar que têm em seu estômago, conseguem flutuar a graça das correntes marinhas.

Dizem que não há ninguém como uma mãe. Para alguns animais, esta sentença adquire tanta força que pouco importa que a mãe seja um simples pedaço de arame com forma vagamente maternal.