As bolinhas de gude são provavelmente um dos brinquedos infantis mais antigos. No início do século XX, pequenas bolas de pedra de cerca de 2500 a.C., identificadas pelos arqueólogos como bolinhas de gude, foram encontradas nas escavações perto de Mohenjo-daro, em um local associado à civilização do Vale do Indo. Elas são frequentemente mencionadas na literatura romana, como no poema "Nux" de Ovídio, e há muitos exemplos de bolinhas encontradas em escavações de sítios associados aos caldeus da Mesopotâmia e do antigo Egito.

A sociedade contemporânea se jacta de ser livre e encarnar uma espécie de progresso moral e intelectual. No entanto, é difícil encontrar uma época na história na qual se tenha proibido e cancelado tantos intelectuais e artistas de uma maneira tão vazia e irracional. Lógico, após o nazismo muitos autores foram "cancelados", mas geralmente isso foi por associação direta com o nazismo ou porque suas ideias pareciam ter um vínculo com o fascismo. Nessa época também existiam a ignorância e a manipulação: um autor como Nietzsche foi censurado por um tempo em alguns países por ter sido admirado pelos nazistas pese a que suas ideias, bem lidas, não eram fascistas.

A água é essencial à vida, incluindo a vida das plantas. Mas as plantas em ecossistemas úmidos e molhados em todo o mundo geralmente não precisam competir por água. Na verdade, como explica Sir David Attenborough, pode haver tanta chuva na floresta tropical que algumas espécies precisam ter maneiras especiais de se livrar dela. Neste clipe de Kingdom of Plants 3D, uma série documental escrita e apresentada por Attenborough, a floresta tropical artificial de Londres em Kew Gardens, fornece exemplos de duas espécies fascinantes de plantas com características únicas:

As aldeias montanhosas do noroeste do Himalaia são o lugar habitado mais alto e remoto do planeta. Ali os modos de vida permaneceram inalterados nos últimos 2.000 anos, onde famílias exploram a questão universal de manter a unidade exibindo a extraordinária capacidade do espírito humano de sobreviver e prosperar em circunstâncias difíceis e com recursos escassos. Devido a vida extremamente difícil, as famílias, que não podem se permitir, enviam seus filhos, com não mais que 5 anos, para serem educados na capital, Catmandu, na esperança de dar a eles melhores oportunidades de vida.

Martyl Langsdorf, que por acaso era casada com o ex-físico do Projeto Manhattan Alexander Langsdorf, foi incumbida de criar uma capa para a edição de junho de 1947 do Boletim dos Cientistas Atômicos. Ela decidiu por um design gráfico simples: o canto superior esquerdo de um relógio, os ponteiros marcando sete minutos para a meia-noite. Questionada mais tarde por que ela ajustou o relógio para aquela hora em particular, Martyl explicou que "parecia bem aos meus olhos". Essa citação aparece em um post no Boletim abordando perguntas frequentes sobre o que agora é conhecido como Doomsday Clock.

Se você nunca teve um encontro pessoal com um vulcão ativo, considere-se com sorte. A lava derretida que irrompe da Terra pode atingir uma temperatura catastrófica de 1200 °C. Essas condições tornam o interior de um vulcão uma visão rara, mas graças aos sacrifícios de alguns drones infelizes, você pode ter uma visão íntima dessa parte destrutiva da natureza. Para capturar essas imagens compartilhadas pela Nat Geo em 2015, o explorador de tecnologia e cineasta Sam Cossman levou drones equipados com GoPros para a volátil cratera de Marum em Vanuatu.

Na maioria dos países, dormir no trabalho não é apenas embaraçoso, pode até custar o emprego. No Brasil, por exemplo, dormir durante o serviço configura ato grave e passível de demissão por justa causa, com base no artigo 482 e CLT. Mas no Japão, dormir no escritório é comum e até é aceito socialmente. Com efeito, a prática é frequentemente vista como um sinal de diligência e esforço, geralmente relacionado a pessoas tão dedicadas ao seu ofício que trabalham até a exaustão. E isso não é falso. O Japão é uma das nações mais privadas de sono do mundo.

Não é todos dias que a gente encontra um Lamborghini Countach, por muito que este leve 20 anos acumulando pó e abandonado em uma garagem. Larry Kosilla, do canal do Youtube Ammo NYC, recolheu-o e deu-lhe nova vida enquanto gravou todo o processo em vídeo. O veículo em questão era um Lamborghini Countach 5000s de 1985, vendido originalmente a seu proprietário em Roma, Itália. O carro com especificações européias era um modelo com carburador de duas válvulas, não tinha asas e originalmente custava cerca de 100 mil dólares naquela época.

É um dos lugares comuns maisa recorrentes de Hollywood. O vilão se aproxima de forma sorrateira, lança-se por trás sobre a mocinha e tampa o nariz e a boca com um trapo embebido em clorofórmio. Em apenas alguns segundos, a vítima cai inconsciente a graça do criminoso. É verdade que o clorofórmio é um potente anestésico, mas não tanto como nos fizeram crer. Nesse sentido, há vários clipes curtinhos no Youtube que mostram pessoas tentando demonstrar que o clorofórmio não funciona e se dando mal, comicamente, no processo.

Construído pela primeira vez em Burbank, Califórnia, em 1986 pelo famoso personalizador de automóveis Jay Ohrberg, "The American Dream", o carro mais longo do mundo media originalmente 18,28 metros, rodava sobre 26 rodas e tinha um par de motores V8 na parte dianteira e traseira. Após ser reconhecido pela primeira vez pelo Livro Guinness dos Recordes em 1986, saltou repentinamente à fama. Como um dos automóveis mais singulares que já rodou, a longa limusine com frequência era alugada para aparecimentos cinematográficos e apareceu em vários filmes.

A youtuber siberiana Kiun B postou um interessante vídeo que acompanha um período de 24 horas de uma família local: Kirill Petrov, a esposa Lyubov e seu filho Aran de 9 anos. A vida diária ali é uma luta constante contra as temperaturas congelantes que podem despencar para surpreendentes 71 graus negativos. Sem um agasalho adequado, o frio pode atingir profundamente os ossos ameaçando a vida e ninguém sai de casa a menos que seja absolutamente necessário. As crianças só vão para a escola se a temperatura for maior que 54 graus negativos.

A história de vida de Lyubov Morekhodova, uma babushka siberiana de 80 anos é como algo saído de um conto de fadas. Seu primeiro nome, Lyubov, significa "amor", e seu sobrenome, Morekhodova, significa "Aquela que anda no mar". Como seu nome indica, ela passa seus dias deslizando sem esforço no lago Baikal congelado usando patins feitos à mão por seu pai pouco depois da Segunda Guerra Mundial, quando ela tinha apenas 8 anos. Ela vive na Sibéria central com quatro cães, três gatos, algumas galinhas e onze vacas.