Eu já falei sobre o assunto no NDig, mas decidi fazê-lo aqui também porque poderá, se aprovado, converter-se em uma grande utilidade pública e social. Trata-se do trabalho do cientista Sujoy Guha, aposentado do Instituto Indiano de Tecnologia (IIT), que há cerca de três décadas trabalha por conta própria em um novo mecanismo de controle de natalidade para homens que logo poderia se converter no maior avanço médico e social desde a invenção das camisinhas.

No início dos anos 90, o genial antropólogo britânico Robin Dunbar estudou os grupos sociais de vários tipos de primatas e estabeleceu que estes mantinham contato com uma quantidade limitada de parceiros e que o tamanho de seu círculo de amizades tinha direta relação com o tamanho de seu cérebro. Tal característica seria devido a quantidade de indivíduos limitada pelo volume cerebral.

Tenho verdadeira tara por pizza. Quer ver uma pizzaria ter prejuízo? Me convide para um rodízio. Mas com certeza jamais pagaria uma valor tão exorbitante como este da pizza criada por Nino Selimaj, dono da Pizarria Belíssima Nino, em Nova Iorque York, que diz que existem muitos amantes do prato dispostos a pagar mil dólares por, segundo ele, uma fatia do céu.

A constante renovação tecnológica faz a gente acumular produtos inúteis. Uma queixa muito comum atualmente é que a modernidade obriga-nos a usar dispositivos eletrônicos de todos os tipos. Mas por outro lado, apenas um aparelho pode oferecer mais de uma função tornando outros imprestáveis ainda que muito recentes. A inquietude surge a partir de um artigo do The New York Times onde Sam Grobart, editor de tecnologia, enumera uma série de serviços e aparelhos e dá seu parecer sobre o impacto que terão no futuro e se serão substituídos num futuro próximo.

Um dos fenômenos psicológicos/sociológicos/antropológicos que mais me fascina é o fervoroso vício de um torcedor de futebol com seu time. Até o ponto de que se sua equipe ganhar um jogo, parece se sentir como se ele mesmo tivesse vencido a partida. De fato, não é difícil ver como o torcedor da equipe ganhadora ridiculariza o torcedor do time perdedor, como se este fosse o responsável pela perda.

Você sabia que chorar, da mesma forma que rir, beneficia nossa saúde emocional? Chorar ajuda a eliminar as sensações negativas que um determinado evento ou circunstância tenha causado em tua vida. Não existe nenhuma outra espécie que possa derramar lágrimas emotivas. Como resultado, os cientistas acham que o choro deve ser causado por algum comportamento humano que é especialmente complexo.

Está fortemente marcado na cultura popular a ideia de que se uma pessoa estiver angustiada com algum problema o mais apropriado é contar o problema pra alguém de confiança (amigo, familiar, psicoterapeuta, etc.) na busca de um mínimo de catarse. O que menos importa é se o outro pode ou não nos aconselhar: precisamos do alívio de ver nos olhos de outra pessoa e de compartilhar nossa dor. Em diversas pesquisas constata-se que a grande maioria de pessoas acha que falar com alguém sobre algo traumático ajuda a suportar a dor com mais estoicismo. Mas até onde isto é verdadeiro?

É bem possível que você já tenha feito esta pergunta bem mais que um par de vezes, e o que é mais chato e um pouco broxante é que não sabemos a resposta de porque simplesmente as lembranças de nossos primeiros anos de vida parecem que foram apagados da lousa de nossa existência. A partir de que idade recorda do uso da razão? Bom, enquanto lê este artigo pense em qual é a lembrança mais temporã que tenha de sua infância e nos diga no seu comentário.

Se a religião não existisse, teria que ser inventada? Somos melhores se nos prometem algo em troca (como um lote no céu)? Os crentes são melhores pessoas que os não cristãos? Alguém que vai a uma missa ou açoita as costas na semana santa é melhor pessoa o resto do ano? Como alguns críticos do pensamento moderno se perguntam: estamos perdendo nossos valores ou simplesmente estamos substituindo por outros?

Tem algumas notícias que fazem o nosso dia valer a pena. Dias desses li a história de um garoto que pagou seu tratamento de câncer vendendo seus desenhos na rede. Hoje vi uma nota de rodapé sobre um adolescente chamado Lui Shi Ching, da província de Hebei, China, que carrega seu amigo para a escola todos os dias nos últimos oito anos. Seu amigo Lu Shao tem uma doença congênita, que o impede de andar.

- "Chega. Estou morto e este é o último post de meu blog". Assim inicia Derek K. Miller, um blogueiro da província canadense da Columbia Britânica, o último post publicado em seu blog, no mesmo dia em que morreu por causa de um câncer colorretal e com o qual atingiu um sucesso que muitos blogueiros desejam em vida -três milhões de visitas em um só dia- mas que com certeza todos dispensariam sobre tais circunstâncias.

Zapeando a rede topei com o resultado deste estudo realizado há alguns meses. É um estudo feito com hamsters e apesar de não sermos roedores, também somos mamíferos, e os estudos com eles são um bom começo para apontar dicas sobre como nosso cérebro funciona. O estudo indica que dormir com a televisão ligada poderia causar depressão. Não me estranha que possa causar depressão passar a noite toda vendo gente dando falsos testemunhos sobre esta ou aquela religião.