Jovem confessa que tentou contratar um assassino no Facebook

Algumas pessoas utilizam o Facebook para se comunicar com seus amigos e familiares, mas outros acreditam que podem encontrar ali um atalho para o submundo do crime. Foi este o caso de Eley London, de 19 anos, da Filadélfia (EUA), que difundiu uma mensagem na rede social em busca de alguém para matar o pai de seu filho por mil dólares.

Eley evitou ir para a prisão depois de declarar-se culpada na terça-feira passada de uma acusação de associação ao crime para cometer homicídio e recebeu de imediato uma sentença de 23 meses com liberdade condicional imediata.

De acordo à investigação Eley ofereceu em maio uma recompensa de mil dólares para quem tirasse a vida de Corey White seu ex e com quem tem um filho. Timothy Bynum, de 19 anos, supostamente disse que mataria a White se a mulher entregasse o dinheiro antes.

O advogado de Bynum, esperto como só, disse que seu cliente tinha considerado a mensagem como uma brincadeira sem graça e recusou um acordo similar dizendo que Bynum será levado a julgamento em março.

White foi assassinado a tiros em agosto, mas tanto Eley como Bynum se encontravam detidos na época. As autoridades consideram que a morte de White esteja relacionada com as drogas.

Ninguém está totalmente anônimo na rede, e a tendência é, segundo a lei SOPA, que todos terão cara, nome e endereço na web. Ainda que insistam que alguém sempre conseguirá burlar o sistema, esqueçam! Se as operadoras forem obrigadas hoje, agora, a dispor dos seus dados de conexão, hoje mesmo, nesse momento, todos os seus passos virtuais serão conhecidos mesmo que esteja usando proxy atrás de proxy.

O problema, que vem dando legitimidade a criação de leis que visam coibir a liberdade na rede, é que muitos abusam deste anonimato parcial atual. Alguns são até um pouco ingênuos em suas tentativas, mas não menos ardilosos como aconteceu dias atrás no MDig, quando alguém se dizendo empresário de uma candidata ao estrelato (que prefiro não citar o nome agora) enviou-me ameaças dizendo que iria processar o site por calúnia e difamação.

Acontece que quase todas as opiniões emedigueanas do post não são favoráveis ao talento da moça e um dos últimos comentários era realmente grosseiro, insultando e desmerecendo a sua respeitabilidade. Ato seguido, enviei um e-mail ao reclamante, pedindo desculpas e dizendo que o comentário seria deletado, mas para ele isso não bastava, ele queria mais, por um motivo que até ali eu desconhecia, exigia que eu apagasse o post todo.

Para resumir: uma breve olhada no histórico de comentários permitiu-me saber que os insultos vinham do mesmo computador do reclamante. Ou seja, por causa dos comentários contrários a sua cliente e porque os posts do MDig quase sempre aparecem na primeira página de busca do Google, ele, em uma demonstração exemplar de mau-caratismo, planejou uma forma de me forçar a apagar o post. Mal sabia ele que trato a rede como a extensão da rua onde moro e que se solicitasse de forma educada, não teria problema algum de apagar o tópico. Mas agora não deleto nem sob tortura.

Depois de saber que ele sim pode ser processado, parou de reclamar, não me envia mais nenhum e-mail, não manda uma carta (não sei porquê)...

Fonte: CBS Philly.