 | O vídeo, que ilustra este post, fez parte de uma campanha da Organização não Governamental finlandesa Fragile Childhood, que foi criada há um par de anos para criar consciência sobre oa problemas que podem advir, para uma criança, do vício ao álcool dos pais. Ele mostra que os "monstros" podem cruzar a linha do pesadelo nas vidas de alguns pequenos e convertendo-se em uma realidade que mais tarde será lembrada com um trauma de infância. |
A propaganda parece um pouco sombria e até um pouco exagerada (esse é o propósito). Dicilmente um pai vai agredir o filho sob quaisquer circunstâncias. O meu, por exemplo, me enchia de gostosuras quando me levava ao boteco. Mas sempre teve algo que me incomodou quando ele bebia, não sei dizer bem ao certo. A verdade é que a dependência do álcool muda muito o comportamento de uma pessoa.
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Comentários
Eu via meu pai como o personagem de o médico e o monstro. Ele era alcoólatra, mas quando estava sóbrio era o melhor do mundo! Odiava era quando o monstro surgia. Ter que buscá-lo ainda pequena no bar, ter que praticamente carregá-lo ou evitar que caísse na rua, ter que limpar a bagunça que ele fazia, escutar ameaças e xingamentos, ter que esconder facas e outros itens que poderiam ser usados numa briga com minha mãe... Acho que por isso não bebo atualmente e não consigo ficar perto de pessoas bêbadas.
De palhaço à monstro em poucos segundos.. .
O meu pai nunca bebeu, talvez pq sofriesse com uma úlcera duodenal. Depois de livrar-se dela fazia uma caipirinha no domingo, antes do churrasco e olhe lá. Eu nunca o vi bêbado.
Mas conheci de perto alguém que, de palhaço aos primeiros goles, se transformava em monstro depois de secar o estoque do bar.