Especialista culpa pais pelo comportamento dos milênicos em vídeo brilhante

Os milênicos são cronologicamente descendentes da Geração X, jovens que já adentraram a idade adulta, que têm entre 18 e 30 anos mais ou menos e agora estão começando a se incorporar ao mercado de trabalho. Eles se caracterizam por sua familiaridade com a internet e as novas tecnologias; também, entre outras características, se destacam por serem individualistas, mimados, bem como por terem crescido em uma época de prosperidade econômica, mas se encontram hoje com dificuldades para entrar no mercado trabalhista.

O autor e consultor Simon Sinek, que escreve sobre liderança e administração, descreve a geração do Milênio como qualquer grupo nascido depois de 1984, e que é acusada de ser preguiçosa, narcisista, mimada e difícil de gerenciar. No vídeo que ilustra este post, Sinek dá sua opinião sobre os milênicos e o que é que os levou a serem rotulados como tal, especialmente no local de trabalho.

Ele discute como a maioria dos milênicos quer trabalhar em lugares que lhes permitam ter um impacto e um propósito, embora ainda não consigam encontrar a felicidade. Ele divide sua idéia em quatro características que acredita que contribuem para a criação de um milênico: parentalidade, tecnologia, paciência e meio ambiente.

Ele afirma que esses quatro fatores levaram a uma geração inteira de pessoas impacientes com baixa auto-estima, falta de habilidades sociais em pessoa e um vício em tecnologia. Tudo isso contribui para que a geração sofra com a falta de alegria em suas vidas, colocando-a em risco de depressão e até mesmo de suicídio. Mas ele afirma que nada disso é culpa deles: eles foram apenas mal criados.

Sinek diz que os locais de trabalho precisam encontrar maneiras de ajudar essa "geração surpreendente e idealista" a encontrar o que está faltando.

A coisa tomou tal proporção que já existe um centro do reabilitação no estado americano de Illinois que cobra dezenas de milhares de dólares dos pais para ensinar seus filhos mimados como crescer. Ali, os jovens que ainda não atingiram seu "verdadeiro potencial" aprendem habilidades básicas para a vida: cumprir horário, limpar seus quartos e como socializar. Por um custo adicional, podem ter aulas de arte, massagens, ioga, dramaturgia e meditação.

A jovem Alexis Bloomer, 23 anos, polarizou as opiniões nas redes sociais com este vídeo que já foi visto quase 100 milhões de vezes, que ela decidiu fazer depois de testemunhar os amigos do Facebook atacando a geração atual, bem como após ver um jovem deixar de abrir uma porta para um homem mais velho com deficiência. Ela afirma no vídeo que se encarregou de investigar apenas - "... o que há de errado com nossa geração e por que eles estão tão bravos conosco."

Sua conclusão foi que:?

- "Eu percebi muito bem: estamos apenas existindo, não estamos realmente contribuindo nada para a sociedade."

A jornalista de 23 anos ainda diz no vídeo:

- "Nós não respeitamos nossos idosos, nem respeitamos nosso país. Nós pisamos em nossa bandeira em vez de intensificar o voluntariado. ... Tudo o que costumava ser desaprovado é agora celebrado. Nada tem valor em nossa geração porque aproveitamos tudo."