Essas fotos mostram como alguns daltônicos enxergam o mundo

O daltonismo é uma condição hereditária, mais comum do que imaginamos, que limita a capacidade das pessoas de perceber diferenças entre algumas cores ou, mais raramente, a total ausência de cores. Nos termos mais simples, as pessoas normais podem observar todos os comprimentos de onda de luz que existem no universo, que nossos cérebros então percebem como cor. Nossos olhos têm três tipos de cones: longos, médios e curtos, cada um dos quais é sensível a uma parte diferente do espectro visível, vermelho, verde e azul, respectivamente.

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Também conhecida como discromatopsia ou cegueira parcial das cores, há 3 tipos de manifestação da doença: monocromacia, a mais rara quando a pessoa vê apenas em preto, branco e tons de cinza; dicromacia, redução total de um dos receptores, quando a pessoa mistura alguns tons de cores; a tricomacia anômala, quando a pessoa enxerga as cores, mas com contraste e saturação diferentes.

A segunda manifestação é dividida em 3 grupos: a mais comum protanopia, que impossibilita a identificação de tons vermelhos e derivados, tendendo a misturar vermelho com verde (muitas pessoas têm, mas não se dão conta); a deuteranopia, que impossibilita a identificação dos tons verdes; a mais incomum tritanopia caracterizada pela impossibilidade de identificar os tons de azul e amarelo, quando os daltônicos veem as cores azuis como esverdeadas; amarelo e laranja parecem violeta, rosa ou cinza claro; e púrpura parece vermelho escuro.

O fotógrafo Davide Sasso criou uma série de fotos que explora a forma como exatamente este terceiro grupo de pessoas com tritanopia veem o mundo. Não é fácil demonstrar a percepção objetiva de cores no mundo para os daltônicos, porque muitas vezes nem mesmo eles sabem. Mas existem algumas ferramentas on-line, como esse simulador de daltonismo Colblindor, e projetos como o de Sasso podem nos ajudar a entender o problema.

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Fonte: Business Insider.