Por que o Falcão Milenário se queimaria ao aterrissar

Que a força esteja com todos vocês! Seguindo a dica do amigo Rusmea, no FB, descobri que hoje é Dia de Star Wars, que nasceu de uma felicitação feita pelo Partido Conservador a Margaret Thatcher por assumir o posto de premiê, em 4 de maio de 1979. "May the 4th Be With You, Maggie. Congratulations", dizia o título da publicação, que os fãs deram lugar a um jogo de palavras com a clássica frase "May the Force be with you".

Como celebração da data, o Museu de Ciência e Indústria de Manchester ressuscitou uma velha discussão relacionada ao Universo Star Wars. O caso é que, há um tempo, seus especialistas testaram os perfis aerodinâmicos de diferentes aeronaves para ver a resposta que teriam durante a reentrada na atmosfera terrestre. E entre elas estava a silhueta do famoso Falcão Milenar.

Obviamente, a nave de Han Solo poderia navegar pelo vazio do espaço, apesar de sua forma, mas mediante a simulação com a técnica de fotografia Schlieren, podemos ver claramente que o fluxo aerodinâmico provocaria um problema nas duas saliências da parte frontal ao aterrissar com grande velocidade sobre um planeta e que cuja interação com o ar provocaria áreas de calor muito localizadas com consequências possivelmente catastróficas para os tripulantes.

Nesta outra simulação em movimento (acima), realizada no túnel de vento da Universidade Estadual da Pensilvânia, podemos ver o vórtice frontal que ocorreria no momento em que a aeronave se encontrasse com uma atmosfera como a da Terra a velocidades supersônicas.

Lógico, é apenas um filme de ficção, mas por isso mesmo poderíamos aventar algumas outras possibilidades: se levarmos em conta que a nave de Han Solo é capaz de viajar à velocidade da luz, não seria nada disparatado pensar que também disporia de algum outro tipo de escudo térmico invisível para resolver este tipo de problema.