Indiana morre sufocada após ser enterrada viva em estrume de vaca para tratar picada de cobra

Uma mulher na Índia rural sufocou até a morte depois de ser enterrada viva em estrume de vaca como parte de um ritual de cura para tratar uma picada de cobra. A vítima, chamada Devendri, teve sua mão mordida por uma cobra quando estava coletando lenha. Por sugestão de seu marido, Mukesh, ela procurou tratamento do encantador de serpentes local. Desesperados para ver a picada da cobra tratada imediatamente, o casal concordou com a esquisita prática de cura do encantador de cobras, Murarey.

De acordo com o curandeiro, ser enterrado sob uma pilha de esterco de vaca ajudaria a absorver e sugar o veneno. Foi assim que ela sufocou até a morte depois de ser enterrada em estrume de vaca por 75 minutos enquanto as pessoas cantavam mantras.

As pessoas da cidade se reuniram do lado de fora de sua casa para testemunhar o bizarro ritual de cura e acabaram assistindo horrorizados quando Devendri morreu.

Mukesh disse que ele e sua falecida esposa tentaram outras maneiras de ajudar a tratar a picada de cobra. Usaram medicamentos e até fizeram um torniquete amarrando um cordão ao redor de seu braço.

No entanto, o casal foi aconselhado pelo curandeiro a usar o método do esterco:

- "O encantador de serpentes estava confiante de que poderia ajudar. Nós a deixamos no esterco de vaca por 75 minutos", disse depois o desconsolado Mukesh.

Depois de tudo isso, Mukesh permanecia descrente de por que o método não funcionou. Ele, lógico, não esperava que ela morresse e agora deverá criar 5 filhas sozinho.

O curandeiro, por outro lado, também expressou sua confiança no tratamento, que obviamente falhou. Murarey confessou que Devendri morreu por causa de seu método, devido a ter reconhecido mais tarde que era uma cobra não peçonhenta.

O método de estrume de vaca que as pessoas acreditam neste povoado é apenas mais um exemplo das crendices e práticas de longa data em partes rurais da Índia, o que contribui para o problema social do país.

Fonte: NYPost.