Você não vai acreditar porque um pesquisador russo apunhalou seu companheiro na base Antártida

Na semana passada ocorreu um estranho episódio em uma base russa da Antártida: um pesquisador tentou assassinar a facadas um colega por causas desconhecidas. Evidentemente que o motivo mais aventado nas redes sociais era uma possível discussão depois de fartas doses de vodca, mas segundo informam vários meios da imprensa russa hoje, a causa poderia ser mais surrealista do que qualquer um viesse a supor: o homem estava farto com os spoilers dos finais dos livros que estava lendo.

Sergei Savitsky.

A história ocorreu em 9 de outubro na estação russa Bellingshausen onde trabalham 14 cientistas. Em certo momento, bem no meio do jantar na cantina, Sergei Savitsky, de 55 anos, pegou uma faca de cozinha e começou a mirar várias facadas no peito do pesquisador Oleg Beloguzov, de 52 anos.

O troll Oleg Beloguzov

Oleg sobreviveu ao ataque e Sergei foi preso em uma sala em separado até a chegada das autoridades. Posteriormente foi transladado a San Petersburgo, onde as autoridades russas lhe acusaram formalmente de tentativa de homicídio, possivelmente o primeiro na Antártida deste tipo.

Estação russa Bellingshausen.

As razões do ataque? Ambos os cientistas se tornaram vorazes leitores de livros para passar o tempo morto naquela ilha rodeada de gelo e rancores. E Oleg teria tentado a sua sorte com um estranho ritual: durante os últimos 4 anos, cada vez que seu colega de quarto começava um livro e se entusiasmava com ele, lhe contava o final.

Durante este tempo, Sergei teria ficado muito irritado várias vezes com seu colega após o spoiler dos livros antes de que terminasse de lê-los. Até que um dia -farto desta situação e com vodca suficiente para nublar sua razão- Sergei esfaqueou Oleg, que foi levado a um hospital no Chile, devido a um ferimento no coração, e foi hospitalizado na unidade de cuidados intensivos, mas já não corre perigo de morte.

A base Bellingshausen -nomeada em honra ao primeiro expedicionário russo do século XIX- funciona todo o ano, diferente de outras estações localizadas mais próximas do Polo Sul. Para alguns navegadores polares é quase um "centro turístico". Agora, o considerarão um destino carregado de sangue.

Fonte: Mirror.