Anti-máscaras espanhóis gritando 'habeas corpus' à polícia parece ter se tornado uma tendência

Nem um nem dois, três vídeos circularam nem este último mês protagonizados por espanhóis que, se sentindo desvalidos ante as ações de policiais, que querem impor o uso da máscara, se defendem invocando um exclamativo "habeas corpus". Assim, como se o mero pronunciamento dessas palavras, uma ação muito pitoresca que recorda mais à cena de um filme que a um processo judicial real, lhes concedesse um passe livre para que continuem se portando de forma ridícula e desrespeitosa com os demais.

Primeiro esta mulher que justifica a isenção da obrigatoriedade da máscara porque ela não é uma pessoa, senão um ser humano.

Este outro, como bom manifestante "plandêmico", mistura habeas corpus com a quinta emenda americana.

O último, um pouco menos risível, é o da detenção de uma mulher que alegava problemas respiratórios, não tinha nenhum relatório médico nem seu RG, e ao ser questionada não teve melhor ideia do que correr, mas foi alcançada, momento em o que opôs certa resistência.

Ao que parece, essa invocação verbal (que também pode ser feita por escrito) é reconhecida na Constituição Espanhola. Seu objetivo é o de "salvaguardar a liberdade do cidadão" e pode ser aplicada no momento, e só a partir desse momento, em que policiais prendem alguém de forma ilegal, o que não parece ser o caso de nenhum dos 3 envolvidos.