Um castor ocupado mastiga com eficiência um galho de álamo em menos de um minuto

Um castor muito ocupado em Saskatoon, Saskatchewan, no Canadá, fez um trabalho muito rápido com um tronco de álamo que ele mesmo havia derrubado. O roedor semiaquático determinado mastigou eficientemente o tronco em 45 segundos, jogou o galho pesado por cima do ombro, como se fosse um lenhador, levou para a construção da barragem. A compulsão desses animais em cortar árvores tem a ver com a sua necessidade de criar grandes diques para proteger suas tocas e se protegerem de predadores nos profundos reservatórios de água.

Pese a grande quantidade de árvores que derrubam com seus fortes dentes incisivos, os castores não são prejudiciais ao ecossistema em que vivem; ao contrário, mantêm-no saudável, criando zonas úmidas, ajudando a controlar inundações e eliminando contaminantes do curso d'água. Porém, em ecossistemas estranhos para eles, estas modificações podem criar grandes complicações, como aconteceu com os castores introduzidos na Terra do Fogo e nas comunidades de Navarra e La Rioja, na Espanha.

Em 2010, um pesquisador descobriu por acaso, no Google Maps, a maior barreira natural do mundo feita por estes animais. Localizada no Parque Nacional Wood Buffalo, no norte da província de Alberta, a barragem media 850 metros (hoje deve estar bem maior). De fato, há diques por todo o Canadá e algumas colônias de castores contam com até 100 animais por km². Não é por acaso que ele é o animal símbolo nacional do país.

Neste outro vídeo mostra um castor mastigando uma árvore até que ela caia. A árvore quase cai em cima dele, o que me leva a pensar que muitos deles devem acabar mal quando estão lenhando. Depois de todo o trabalho duro, ele só mastiga um pequeno galho, volta para o rio gelado e sai nadando.